Passamos um fim de semana magnífico! Só posso agradecer a Deus ter podido vivenciá-lo na companhia alegre de meus familiares.
Tudo começou no Parque das Ruínas em Santa Tereza. Faltou o bondinho, é verdade, mas mesmo sem ele a manhã foi esplendorosa. Chegamos ao Parque das Ruínas poucos minutos antes do início do concerto dos Pequenos Mozart. As oitenta cadeiras reservadas já estavam ocupadas, mas encontramos lugar na mureta de pedras que circunda o pátio do Parque. Debaixo de um céu azul e sol brilhante, desfilaram diante de nós os pequenos músicos vestidos de Mozart com suas perucas brancas, casacos vermelhos, calças pretas, meias brancas e sapatos de verniz. Cada um trazia orgulhoso seu precioso violino. No palco, ao ar livre, acompanhados por piano, executaram peças de Vivaldi, Mozart, Pixinguinha e músicas do folclore brasileiro. O grupo é formado por meninos e meninas entre 3 e 14 anos. O concerto foi oferecido pelo programa Música no Museu.
O grupo vai apresentar-se em Viena em janeiro próximo. Será sua primeira viagem ao exterior onde, provavelmente, sentirão o frio do inverno. No Parque, foi o calor que os incomodou, mas ao final da apresentação os pequenos artistas foram autorizados a despirem-se de suas perucas e casacos. Mais à vontade ainda nos deram de presente a execução das peças que irão tocar na Europa – música brasileira, clássica e popular.
A presença de muitas crianças na plateia alegrou ainda mais a manhã tão festiva! E o amor e o carinho dos responsáveis pelos Pequenos Mozart foi contagiante. Senti-me privilegiada por participar de um programa tão belo naquele local incomparável. Do Parque você tem a cidade e a Baia de Guanabara a seus pés. Diante de tanta beleza você só pode abrir o coração e dizer Amém!
Um saboroso almoço no Largo dos Guimarães e uma breve visita às lojinhas de artesanato completaram nosso Dia das Crianças.
No domingo, após a Missa partimos para a cidade. Perambular pelo Centro aos domingos é outro programa que me agrada muito. Com as ruas vazias o contraste entre o antigo e o moderno da arquitetura da cidade fica mais visível. A História fica às claras!
Paramos no Paço Imperial que era nosso destino. Fomos ver os trabalhos da artista plástica Beatriz Milhazes. Ela já nos era querida há muitos anos. A exposição ocupa todas as salas do Paço e reúne obras de 1989 a 2013. Sua última exposição individual no Rio ocorreu em 2002, no Centro Cultural Banco do Brasil. De lá para cá Beatriz obteve consagração internacional, expondo na Europa e em Nova York.
Assim como a música, o calor humano e o encanto da natureza me acenderam a alma no sábado, assim também aconteceu diante da obra de Beatriz. Tanto talento só pode ser milagre alimentado por um trabalho perseverante e incansável. Parabéns para ela para sua querida família. Juntos respiram essa Bela Arte.
A Exposição de Beatriz Milhazes ainda permanece no Rio até o dia 27 de outubro. De terça a domingo das 12 às 18 horas. Não percam!
Almoçamos no Bistrô, mas nosso fim de semana não terminou no Paço Imperial. Caminhamos até a Caixa Econômica da Rua Almirante Barroso. Foi a hora das crianças. O Grupo de Contadores de Histórias Com Tapetes encerrava sua temporada na Caixa. Entre tapetes bordados, caixas mágicas, bonecos e bichos de pano, ouvimos belas histórias sentados em caixotes e almofadas no chão.
Ainda sobrou um tempinho, na segunda-feira, para uma rápida chegadinha à Praia do Leme.
Observação: Como há coisas para se ver e fazer nesse nosso Rio de Janeiro!
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