Segue um pouco da história de uma mulher, que pode servir de exemplo pra nós mães de família.
Isabel I de Castela (22 de Abril de 1451 — 26 de Novembro de 1504) foi rainha de Castela entre 1474 e 1504, rainha-consorte da Sicília a partir de 1469 e de Aragão desde 1479.
Isabel I de Castela (22 de Abril de 1451 — 26 de Novembro de 1504) foi rainha de Castela entre 1474 e 1504, rainha-consorte da Sicília a partir de 1469 e de Aragão desde 1479.
Conhecida como Isabel, a Católica, título que lhe foi concedido a ela e ao marido Fernando, pelo papa Alexandre VI. É por causa deste título que o casal é conhecido pelo nome de Reis Católicos.
Foi uma mulher de grande caráter e com muita vontade própria. Foi severa com os filhos, mas uma boa mãe, fazendo-os entender que tinham obrigações por serem filhos de reis e que muito se devia sacrificar por esse motivo. Levou-os consigo durante as suas campanhas militares, mas também cuidou sempre do seu bem-estar.
Durante as campanhas militares de Fernando, a rainha esteve sempre a seu lado, acompanhada pelos filhos, e ajudando no que fosse necessário. Sua ajuda foi decisiva para a reconquista de Granada. A cidade estava cercada há muito tempo, não queriam se render e os soldados cristãos começavam a desmoralizar-se devido ao longo ataque. O rei Fernando pede à sua esposa que se apresente no campo de batalha para levantar o moral das tropas. Isabel assim o faz, acompanhada da sua primogênita Isabel. O impacto da sua presença foi imediato, dando início à rendição, não perante o rei guerreiro, mas sim da sua destemida rainha Isabel.
No seu reinado com Fernando, houve acontecimentos de grande transcendência para o futuro do reino, como a criação da Santa Irmandade, a incorporação do Reino de Granada, assim como a unificação religiosa da Coroa Hispânica e a anexação de Navarra (1512).
No final dos seus dias, as desgraças familiares foram muitas. A morte do seu único filho e o aborto da esposa dele; a morte da sua filha mais velha e do seu neto Miguel, a loucura da sua filha Catarina após a morte do seu marido inglês. A sua espiritualidade profunda ficou registrada no que disse quando recebeu a triste notícia do falecimento do seu filho: "O Senhor me deu, o Senhor me tirou, bendito seja o seu santo nome.”.
Quando soube que estava com câncer de útero, pediu ao povo que rezassem por sua saúde, e mais tarde pediu missas pela sua alma, quando teve a certeza de que o seu fim se aproximava. Consciente, pediu a extrema unção e o Santíssimo Sacramento.
Faleceu pouco antes do meio-dia de 26 de Novembro de 1504, tendo vivido uma vida inteira de dedicação à família e a seu reino. Soube conciliar o trabalho e a vida no lar.
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