Atualmente, o que mais ouvimos dizer é que precisamos pensar primeiro em nós mesmas. Essa é a teoria vigente. E o que mais vemos como resultado dessa atitude são pessoas mais egoístas, insatisfeitas, que formam lares cada vez mais desunidos.
Diante disso, é muito importante incutir nos filhos a generosidade. É fundamental lhes ensinar a fazer as coisas pelos outros com alegria e desinteresse, mesmo que isso lhes custe algum esforço. Além, é claro, de lhes dar exemplos que demonstrem generosidade no dia a dia - como sentar para estudar com eles após um longo dia de trabalho demonstrando uma disposição sincera em sanar suas dúvidas, mesmo estando cansado.
Quando colocamos pequenas tarefas diárias para cada um na rotina da casa, estamos lhes ensinando o sentido de propriedade e generosidade e também despertando neles este sentido de unidade, ao mesmo tempo em que aliviamos a mãe de parte das tarefas domésticas. Tudo isso é questão de combinarmos, de sabermos delegar, de abrirmos mãos da capa de "Mulher Maravilha" e aceitarmos as limitações que todos temos com simplicidade e honestidade. O amor que sentimos por nosso marido ou esposa e filhos são suficientes para fazer valer a pena todos os sacrifícios.
Outro ingrediente que não pode faltam em um lar aconchegante é o bom humor. A alegria é a porta aberta para a comunicação dentro de casa, e com ela removemos montanhas. Com caras alegres, fica mais fácil contornarmos as crises familiares que vêm do cansaço e do atrito entre as pessoas. Uma pessoa mal humorada contamina o ambiente e tira a alegria dos outros. O bom humor traz alegria, esperança e ânimo.
Um excelente exercício para praticarmos quando estamos mal humorados é nos olharmos no espelho. O rosto contraído tem rugas, as feições ficam duras, e a melhor maneira para resolver estes problemas não são os cremes caros, nem os ácidos rejuvenescedores. O remédio, na verdade, é barato: basta promovermos o clima de alegria dentro de casa.
A alegria contagia e rejuvenesce. Com ela, vamos ultrapassando vários obstáculos, como o temperamento oscilante dos nossos adolescentes e de suas crises existenciais. Ela ajuda a lidar com as diferenças de idades entre os filhos e até mesmo a driblar o cansaço e a preguiça na hora de fazer uma programação de final de semana em família.
Uma amiga médica costuma dizer que uma mãe sempre deve cantar. Ao ouvir a mãe cantando, o filho se sente seguro e pensa: "Se a mamãe canta, então deve estar tudo bem". Mas, é claro, isso vale também para o pai! Todos podemos cantar quando chove, quando o cansaço nos domina, para disfarçar nossas preocupações... Dessa forma, não estaremos entristecendo os outros.
A vida tem momentos difíceis, bons momentos e momentos neutros - e precisamos vivê-la como ela é. A diferença está em escolher vivê-la com alegria e bom humor - porque sim, isso é uma escolha. Assim vamos encontrar forças para vencer os obstáculos que nos desanimam no dia a dia sempre que tivermos em mente fazer o melhor pra nossa família! E, é claro, cantar uma canção bem bonita, mesmo nos momentos mais difíceis!
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