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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Projetos para quê?

Por Maria Teresa Serman
Toda vez é o mesmo papo (comprovadamente furado): projetos feitos para o novo ano, que são padrões, tais como emagrecer; fazer exercício físico; comer saudavelmente aquela catrefada de coisas com ômega 1,2,3,4,5,6 ao infinito, e radicais livres que nos aprisionam; começar uma atividade prazerosa, ou terminar de ler a pilha de livros empoeirados na cabeceira, que olham condenatoriamente para quem os vem rejeitando; dar mais atenção à família (esse então é campeão!); trabalhar menos e ter mais lazer; enfim, aquela lista que ninguém aguenta mais ouvir ou fazer, por isso não fazemos mesmo!

Que tal começar o ano com pouquíssimas e acessíveis metas, encabeçadas por uma fundamental, que conduzirá todas as outras? Abandonar-se nas mãos amorosas do Pai e deixar que a Divina Providência nos guie? Não entendam tendenciosamente que isso significa deitar na rede e ficar de papo pro ar, nananina!, de maneira alguma, é exatamente o contrário: trabalhar, servir, amar, cuidar da família, dos outros e de si mesmo, mas sempre com uma visão sobrenatural, que é a que nos salva realmente, desde o começo até o fim.

Acredito que "tudo contribui para o bem dos que amam a Deus", e procuram estar atentos às Suas inspirações. Neste ano que virá, de minha parte só penso em fazer o que Ele espera de mim, e já é muito, porque Ele espera o melhor dos Seus filhos, como esperamos dos nossos. O que vou conseguir vai ser uma equação feliz - assim espero - da minha correspondência (por maior que seja só vai representar talvez 5% do total) e das graças que Sua misericórdia sem fim vai me proporcionar.

S.Paulo já disse, com toda a sua peculiar sabedoria e firmeza, que "quando sou fraco, aí é que sou forte", para que a Ssma.Trindade manifeste Seu poder. A minha contribuição é ter fé, esperança e caridade, e assim mesmo só será possível se eu Lhe pedir, pois sendo virtudes teologais, só advirão diretamente dele. O que, de novo, não significa inoperância.

Vamos fazer os outros felizes, sermos felizes e esperançosos, acolhermos com benignidade e alegria os que amamos, os que podemos amar melhor, e aqueles que necessitam do nosso amor, mas que precisam aprender a retribuir. Comemorar o Ano-Novo é abrir-se às expectativas de Deus para nós, e confiar cada vez mais na Sua bondade, desde este minuto, e em todos os novos anos da nossa vida passageira, com vistas ao Ano realmente novo e derradeiro, quando passaremos à eternidade junto a Ele, e nossa felicidade não terá fim. 

Felizes sejam todos os recomeços que o Senhor permitir a vocês, leitores e leitoras do blog, é o desejo que nós expressamos com carinho neste momento. Feliz Ano-novo!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Aprofundar a fé: CREDO (1)

Por Maria Teresa Serman
Já comentamos no blog sobre o Ano da Fé, instituído pelo Santo Padre, e que já começou em outubro. Para aprofundarmos a nossa fé, resolvemos meditar, em "cápsulas de fé", no CREDO DO POVO DE DEUS, que é rezado na Santa Missa. Vamos começar, então:

Creio (ou cremos) em Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da Terra: como no Pai-nosso, essa oração de confissão de fé começa por confirmar a nós, crentes, especialmente aos batizados, que Deus é e deseja ser, em primeiro lugar, nosso Pai, amoroso, presente, que nos assiste e confere as graças necessárias para nossa vida e santidade. Não é uma entidade distante, que nos criou, mas se conserva distante, em todo o seu poder sem medida, nos céus. Não nos abandonou, Seu Amor nos deu a vida, e a conserva, sustentando-nos em nossas provações, trabalhos e obras de amor. Ele espera que recorramos à Sua Misericórdia todo o tempo, e que busquemos, antes e acima de tudo, amá-lo e demonstrar esse amor também aos irmãos. 

S.João resume essa verdade com perfeição, ele que conheceu pessoalmente o amor de Jesus, o Filho de Deus encarnado, em sua carta, 1João 4,7-8: "Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor."

Convém aqui darmos uma parada e nos perguntarmos: amo verdadeiramente, com o amor que Deus nos indicou, por meio dos ensinamentos de Cristo, nos evangelhos, no depósito de fé da Santa Igreja, ou finjo que procedo assim, mas a minha boca e minhas atitudes falam da abundância de meu coração, repleto de mim mesmo? E, no fim, amo a mim próprio refletido nos outros. 

Deus é Todo-Poderoso, Criador e Regente do universo, de cada criatura, e cuida da sua criação com uma atenção que não podemos sequer imaginar, embora devamos crer, pois é assim que nos salvaremos. 

Devemos pedir a fé de Abrãao, que saiu em rumo à terra que lhe foi prometida e esperou o filho que já não poderia gerar, por sua idade e de sua mulher, e tudo lhe foi confirmado com imensa generosidade, pois Deus não esquece Suas promessas. Antes se excede em bondade, dando-nos mais e melhor do que aquilo que pedimos.

Devemos crer como Santa Maria, que prontamente proferiu o "Fiat", "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.", ao Arcanjo Gabriel.  E, a partir desse momento, dedicou sua vida a servir, em primeiro lugar sua prima Isabel, e viveu de fé e serviço até sua assunção aos céus. Deus não lhe poupou contrariedades, nem "uma espada que transpassará a tua alma", a morte dolorosíssima de Seu Filho. Nada abalou sua fé, e ela foi vitoriosa. De pé, junto à Cruz; gloriosa no céu, junto à Ssma. Trindade.  

sábado, 29 de dezembro de 2012

SANDUÍCHE DE FORNO

Para este final de ano, repleto de atividades, e o tempo cada vez mais curto, sugiro para um jantar este sanduíche simples e fácil de fazer e bem saudável.
tempo de preparo: De 30 minutos a 1 horas
serve: 5 ou mais porções
 Ingredientes:
Qtde    Medida    Ingrediente
1    Unidade(s)    Frasco de maionese hellmann's deleite
1    Colher(es) de sopa    Azeite
200    Grama(s)    Queijo-de-minas frescal ralado grosso
18    Unidade(s)    Fatias de pão de fôrma light sem casca
1    Xícara(s)    Leite
50    Grama(s)    Queijo ralado light
meio maço    Unidade(s)    Espinafre
Modo de preparo:
1.Em uma panela média aqueça o azeite e refogue o espinafre até secar todo o liquido. Retire do fogo e deixe esfriar.
2.Reserve 4 colheres (sopa) de maionese para a cobertura. Divida o restante em 2 partes.
3.Passe uma parte da maionese para uma tigela e acrescente o espinafre refogado. Misture até obter um creme homogêneo. Reserve.
4.à parte misture em outra tigela o restante da maionese , o queijo e o orégano.
5.Preaqueça o forno em temperatura média (180º c).
6.Unte um refratário retangular médio (31 x 19 cm) e reserve.
7.Umedeça as fatias de pão no leite e monte camadas alternadas de pão, creme de espinafre, pão, creme de queijo e finalize com o pão.
8.Cobertura: espalhe a maionese reservada, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno por 30 minutos ou até começar a dourar. Sirva em seguida.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

EmContando – 14 – O Rei

Recebemos o Menino Jesus em nossos lares, presépios e corações,  vivenciando as alegrias de estar  juntos  em família. Rezamos também por todos aqueles que estavam ausentes por distâncias, discórdias ou porque já partiram de nosso meio. Com a alma cheia de esperanças aguardamos, agora, o Ano que Vem.

Nesses dias é comum ouvirmos comentários tais como: “No ano que vem vai ser tudo diferente.” Ou o oposto: “Muda o ano, mas continua tudo igual.”
Pensando nisso, trago hoje uma história que reflete o ditado que diz que por um rio, a mesma água, nunca passa duas vezes.  Por mais igual que pareça tudo, sabemos que nenhum momento será igual ao que já passou.
Vamos ler a história?

O rei e a omelete
                                                            Walter Benjamim - (Trad. L. Konder)
Era uma vez um rei que tinha todos os poderes e tesouros da Terra mas, apesar disso não se sentia feliz e, a cada ano, ficava mais melancólico. Um dia ele chamou o seu cozinheiro preferido e disse: “Você tem cozinhado muito bem para mim e tem trazido para minha mesa as melhores iguarias, de modo que lhe sou agradecido. Agora porém, quero que você me dê uma última prova de sua arte. Você deve me preparar uma omelete de amoras igual  àquela  que comi há cinquenta anos, na infância. Naquele tempo, meu pai tinha perdido a guerra contra o reino vizinho e nós precisamos fugir; viajamos dia e noite através da floresta, chegamos a uma cabana, onde morava uma velhinha, que nos acolheu generosamente. Ela preparou para nós uma omelete de amoras. Quando comi fiquei maravilhado: a omelete era deliciosa e me trouxe novas esperanças ao coração.  Na época eu era criança, não dei importância à coisa. Mais tarde, já no trono, lembrei-me da velhinha, mandei procurá-la, vasculhei todo o reino, porém não foi possível localizá-la. Agora, quero que você me atenda a esse desejo: faça uma omelete de amoras igual a dela. Se você conseguir, eu lhe darei ouro e o designarei meu herdeiro, meu sucessor no trono. Se não conseguir, entretanto, mandarei matá-lo.

Então o cozinheiro falou: “Senhor, pode chamar imediatamente o carrasco. É claro que eu conheço os segredos da preparação de uma omelete de amoras, sei empregar todos os temperos. Conheço as palavras mágicas que devem ser pronunciadas enquanto os ovos são batidos e a melhor técnica de batê-los. Mas isso não me impedirá de ser executado, porque a minha omelete jamais será igual à da velhinha. Ela não terá os condimentos que lhe deixaram, senhor, a impressão inesquecível. Ela não terá o sabor picante do perigo, a emoção da fuga, não será comida com o sentido alerta do perseguido, não terá a doçura inesperada da hospitalidade calorosa e do ansiado repouso, enfim conseguido. Não terá o sabor do futuro estranho e do futuro incerto”.

Assim falou o cozinheiro. O rei ficou calado, durante algum tempo.
Não muito mais tarde, consta que lhe deu muitos presentes, tornou-o um homem rico e despediu-o do serviço real.

Queridas amigas e amigos,
Desejo a todas e a todos um felicíssimo Ano Novo, com e apesar das possíveis e ocasionais dificuldades. Um grande abraço.
 Agnes G. Milley

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Brilhar com elegância

Por Maria Teresa Serman
As festas de Natal e Ano-novo se caracterizam pelo brilho e pelas cores - vermelho, verde, dourado e branco ou prata são as do natal, sendo que na passagem a padronização do branco cedeu lugar aos vários significados especiais que se convencionou dar a cada cor. Só não vale preto e roxo. Já passei um revéillon de lilás e me olhavam como se eu fosse louca. Sobram paetês e bordados com vidrilhos nas roupas, e até o bom e sempre atual lurex voltou, um pouco renovado, com mais qualidade e gosto.

Nos pés, materiais brilhosos com pedrarias aplicadas nas rasteirinhas, maravilhosas, peças dignas de uma rainha, Cleópatra certamente usava muitas assim. Bolsas mais discretas, porque ofusca tanta iluminação junta. E as bijuterias estão maravilhosas também. Há muito tempo não observo uma variedade tão grande e criativa.

No entanto, é preciso tomar cuidado para não parecer uma árvore de Natal brega ou uma alegoria de escola de samba, o carnaval é bem depois. Fácil, é só contrabalançar e procurar um equilíbrio das "forças luminosas". No Ano-novo permita-se um pouco mais, é a hora de celebrar ofuscando um pouco. Mas procure que o brilho não exponha suas "misérias", como dizia uma tia minha. Todos nós as temos, então viremos o holofote para as qualidades. Só não se permita ser vulgar ou bancar a vitrine do açougue, carne à mostra pra tudo que é lado!
A maquiagem está no bloco "Vamos sair brilhando" também. As sombras douradas de várias nuances estão lindas, assim como iluminadores em pó ou musse. Pratique para aplicar na proporção certa, evidenciando as qualidades e minimizando os defeitos do rosto, pescoço, colo, isso tudo deve estar harmônico. A tendência é uma combinação de olhos fortes, pele realçada com efeitos de luzes e sombras, e batons nude ou rosados. Se optar por uma boca vermelha, diminua as cores e destaques escuros nos olhos, use mais sombras claras e suficientemente luminosas, carregando no rímel e até ousando com cílios postiços. Adoro estes últimos, dão um acabamento inigualável, mas tem que saber colocar.

Não nos esqueçamos, contudo, que o verdadeiro brilho vem de dentro, proporcionado pela saúde da alma. Essa, se cuidamos e a deixamos limpa, sobretudo com uma boa confissão, vai resplandecer e destacar ainda mais qualquer produção bem elaborada.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Hino para a Natividade

Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja
Hino para a Natividade

«José, filho de David, não temas»

José beijava
O Filho do Pai celeste
Como recém-nascido,
E servia-O como seu Deus.
Comprazia-se n'Ele
Como na própria bondade;
E reverenciava-O,
A Ele que era o justo por excelência (Mt 1,19).

Grande foi a sua perplexidade!
«Donde me foi dado,
Sendo Tu o Filho do Altíssimo,
Ter em Ti um filho?
Irritei-me com a Tua mãe,
E pensei em rejeitá-la.
Não sabia
Que Ela trazia no seio um grande tesouro,
Que, na minha pobreza,
Me tornava subitamente rico.

«O rei David
Surgiu entre os meus antepassados
E cingiu a coroa.
Como é grande o despojamento
A que cheguei!
Em vez de rei sou operário;
Mas adveio-me uma coroa
Pois no meu coração repousa
O Senhor de todas as coroas».

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O sorriso de Jesus Menino

Por Maria Teresa Serman
É uma tradição venerar e rezar junto ao Presépio, assim como receber indulgências por estar junto à Sagrada Família nesse momento tão memorável e feliz das Suas vidas, das nossas vidas. As crianças, então, com sua inocência que devemos sempre preservar, são muito amáveis e simples nas suas considerações sobre o Menino recém-nascido. E nós, as mães, ensinamos os pequenos a contemplar com amor a cena e pedir favores a Jesus. Que eu seja obediente; que eu não brigue ou ensopape os meus irmãos; que coma tudo que a mamãe põe no prato; que eu seja estudiosa, e por aí vai. Li hoje, em um um livro que me fez meditar sobre o assunto, um pedido singelo e muito profundo de uma menina inocente: "Jesus, me dá um sorriso!."

Interessante é observar, e eu pessoalmente nunca havia me detido neste detalhe, não sei quanto a vocês, que o Menino nasceu como um bebê normal, seu aspecto e condição era de um recém-nato. Portanto, não sorriria ainda. . As imagens dele no presépio, que retratam seus primeiros momentos de vida, já o representam sorrindo, de bracinhos abertos para nós. No caso dos braços abertos, só se fosse pelo reflexo natural que observamos nos bebês novinhos. Sua representação não é falsa, mas deseja retratar a essência da mensagem de seu nascimento - o amor incondicional por nós. Mas isso só é importante registrar para evidenciar o fato de que o Filho de Deus se fez homem como nós, exceto no pecado. Foi uma criancinha indefesa, dependente, frágil, como somos todos, mas POR VONTADE PRÓPRIA, para nos mostrar que poderíamos sempre receber alento e lições se meditássemos em Sua Humanidade Santíssima. Só estou relembrando isso, a mim mesma antes de todos, pois esse aspecto já foi objeto de oração e reflexões de grandes santos, entre os quais destacamos S. Josémaria Escrivá, que incansavelmente conduzia suas homilias e textos para esse ponto.

Vamos voltar ao sorriso que a menina pediu a Jesus. Ele atendeu, sem dúvida, porque seus preferidos, se podemos assim dizer, são as crianças e os que se fazem como elas, no coração e na alma. Ele sorri para nós, na reprodução em barro, argila, e qualquer material em que seja retratado, se imitamos os puros de coração; se lhe pedimos que renove a nossa fé e dê suporte à nossa esperança; se o imitamos na sua pobreza e acolhimento, para depurar a nossa caridade.

Sorri para mim, Jesus, é o que eu lhe peço hoje e sempre. Sorri para mim, para confortar a minha alma, para que teu sorriso seja um bálsamo para minhas feridas, meus pecados, meus insucessos na luta para Te seguir. Sorri para mim, meu Menino Jesus, como Tua Mãe, e que ela continue olhando por mim, pela minha família, afetiva e espiritual, pelos meus irmãos, que assim o são por Tua Encarnação e Redenção. A Mãe que nos deste nunca nos há de faltar, se recorremos a ela, Esperança Nossa, Causa da Nossa Alegria, que és Tu. Sorri para nós, Jesus, junto ao Teu pai na Terra, S. José, nosso pai e senhor, Protetor da Igreja e das famílias, exemplo de fidelidade e serviço incansável.

Hoje e sempre, meu Jesus, faz com que possamos renovar o nosso sorriso-compromisso para Contigo e com os irmãos, principalmente junto àqueles que não Te conhecem ou não sabem amar-Te. E daqui te mandamos mais um sorriso cheio de carinho e devoção, Menino Jesus, nosso amor primeiro e maior.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal com S. José

Por Maria Teresa Serman
"Deus previra que o seu Filho nascesse numa família como as outras, pois a vida de Jesus tinha que ser igual à dos demais homens: devia assim nascer indefeso e, portanto, necessitado de um pai que o protegesse e que lhe ensinasse o que todo o pai ensina aos seus filhos
.
Foi no cumprimento dessa missão de protetor de Maria e de pai de Jesus que esteve toda a essência e o sentido último da vida de José. Veio ao mundo para fazer as vezes de pai de Jesus e de esposo castíssimo de Maria, da mesma forma que cada homem vem ao mundo com uma missão peculiar, confiada por Deus, que fundamenta todo o sentido da sua vida. Quando o Anjo lhe revelou o mistério da concepção virginal de Jesus, José aceitou plenamente a sua missão, e a ela permaneceria fiel até à morte. Toda a sua glória e toda a sua felicidade consistiram em ter sabido entender o que Deus queria dele e em tê-lo realizado fielmente até o fim.

Hoje, na nossa oração, contemplamo-lo junto à Virgem Maria, que está prestes a dar à luz o seu Filho Unigênito. E fazemos o propósito de viver este Natal ao lado de José: um lugar tão discreto e ao mesmo tempo tão privilegiado. “Que bom é José! Trata-me como um pai a seu filho. Até me perdoa se tomo o Menino em meus braços e fico, horas e horas, dizendo-lhe coisas doces e ardentes!...”(s. Josémaria Escrivá)
 “A SÃO JOSÉ – diz Santo Agostinho num sermão – não só se deve o nome de pai, como se deve mais a ele do que a qualquer outro”7. E acrescenta a seguir: “Como era pai? Tanto mais profundamente pai quanto mais casta foi a sua paternidade. Alguns pensavam que era pai de Nosso Senhor Jesus Cristo tal como são pais os outros, os que geram segundo a carne [...]. Por isso diz São Lucas: Pensava-se que era pai de Jesus. Por que diz apenas que se pensava? Porque o pensamento e o juízo humanos se referem àquilo que costuma acontecer entre os homens. E o Senhor não nasceu do germe de José. Mas à piedade e à caridade de José nasceu um filho da Virgem Maria, que era Filho de Deus”(Stº Agostinho).

Foi muito grande o amor de José por Maria. “Devia amá-la muito e com grande generosidade quando, sabendo do seu desejo de manter a consagração que havia feito a Deus, aceitou desposá-la, preferindo renunciar a ter descendência a viver separado daquela a quem tanto amava."(Frederico Suárez)  O seu amor foi limpo, delicado, profundo, sem mistura de egoísmo, respeitoso. E o próprio Deus selou definitivamente a sua união com Maria (já estavam unidos pelos esponsais e, por isso, o anjo lhe dissera: Não temas receber Maria, tua esposa) mediante um novo vínculo ainda mais forte, que era o comum destino na terra de cuidarem juntos do Messias.

Como seria o relacionamento de José com Jesus? “José amou Jesus como um pai ama o seu filho, dando-lhe tudo o que tinha de melhor. Cuidou daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, e fez dele um artesão: transmitiu-lhe o seu ofício. Por isso os vizinhos de Nazaré se referiam a Jesus indistintamente como faber e fabri filius (Mc 6, 8; Mt 13, 55), artesão e filho do artesão. Jesus trabalhou na oficina de José e junto de José. Como seria José, como teria atuado nele a graça, para ser capaz de desempenhar a tarefa de educar o Filho de Deus nos aspectos humanos?

“Porque Jesus devia parecer-se com José: no modo de trabalhar, nos traços do seu caráter, na maneira de falar. No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, no seu modo de sentar-se à mesa e de partir o pão, no seu gosto por expor a doutrina de maneira concreta, tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflete-se o que foi a infância e a juventude de Jesus e, portanto, o seu convívio com José." (S. Josémaria Escrivá)

Unidos a José, é fácil abeirarmo-nos do Natal. Ele só nos pede simplicidade e humildade para podermos contemplar Maria e seu Filho. Os soberbos não têm lugar na pequena gruta de Belém."

 Este trecho é de uma meditação de Falar com Deus, de Carvajal. Enaltece, com muita propriedade e carinho, ao Santo Patriarca, esposo da Mãe de Deus. S. Josémaria chamava-o "nosso pai e senhor", e ele assim é. Embora o presépio o apresente junto ao Menino e Sua Mãe, são poucos os que se lembram de honrá-lo e cumprimentá-lo pela sua correspondência total à inigualável responsabilidade que o Senhor lhe confiou, entregando a seus cuidados Seus maiores tesouros. E como o escolheu, o cumulou de graças, como faz com cada um de nós para a missão que nos destinou na vida. Homenagear o esposo de Maria alegra muitíssimo a ela e ao Filho. Um natal com S. José é completo!

Natal do menino Jesus - para 2012

Todos os anos, por esta época costumamos fazer algumas reflexões sobre o Natal, esta festa tão esperada e programada, de final de ano. E em cada ano, procuramos ver a cena do Natal por um enfoque diferente. É uma cena simples, mas que contém muitos e grandiosos ensinamentos.  Deus nos transmite suas lições e ensinamentos através de sua própria vida. 

É um excelente hábito cristão que haja presépios nas casas, praças e shoppings , e sempre vamos poder tirar novas lições olhando a cena. Uma que podemos tirar é a da humildade divina. Aproveitemos o Natal para trazer a humildade à nossa vida, que é reconhecer nossa verdade, o que valemos diante de Deus e dos outros; um esvaziamento de nós mesmos para deixar que Deus aja em nós, rejeitando as aparências e superficialidades; é a expressão da profundidade do espírito humano.

E isso não significa ser tímido, ou não exercer os próprios direitos, e sim luta e dedicação. Vamos exercitar a humildade em nós através da oração, da prática e aceitando as contrariedades.

Com a oração - demonstramos que precisamos de Deus para tudo: Para resolver um problema econômico, para educar os filhos, para ter sucesso nos estudos ou conseguir um melhor emprego  -   Ele quis ser criança pequena, de colo, necessitando de muitos cuidados, para que não nos sentíssemos diminuídos por estarmos necessitados.

Praticando a humildade - é quando aproveitamos as ocasiões para servir, sem nos preocuparmos excessivamente com nossas coisas pessoais, mas enxergamos as necessidades dos outros. E oferecer a Ele toda a glória. Através dessas pequenas coisas diárias crescemos em humildade. São vários os exercícios de humildade que podemos fazer.

Aceitando as contrariedades - no dia a dia, oferecer ao Senhor, com alegria, as adversidades - sem mau humor ou impaciência.  Aproveitar as pequenas humilhações e injustiças para se parecer cada vez mais com o Menino na pobre manjedoura.

O tempo do Natal é especial - Parece que novos sentimentos ficam mais vivos e o coração mais sensível. E quem está no centro dessa festa? O Salvador ou as compras, comidas, enfeites?

Vamos aproveitar esse tempo para descobrir um aspecto da infância espiritual: sentir- nos pequenos diante da cena do nascimento de Jesus Cristo.  Ser como criança, compreende também a capacidade de corrigir quando se errou.  Isso pode ser uma ajuda boa para não estranharmos ao errar, e não persistir no erro. E ainda para compreender e perdoar os erros dos outros. Pensar que tudo que fizermos, com Deus é melhor. Ele é nosso maior Mestre.

O Natal é época boa para perdoar, esquecer as ofensas.  Boa ocasião para deletar da memória as coisas ruins que nos fizeram.  E nos abandonar nas mãos de Deus.  Vamos parar diante do presépio e, olhar por alguns minutos, e ouvir o quê o Menino que vai nascer, pobre e desprovido do mínimo conforto, -  vai nos dizer. Isso será nosso momento de Paz e de Esperança de que tudo poderemos naquEle que nos conforta. E assim teremos um lindo e santo Natal.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Saudades de Natais passados

Hoje me lembrei, com certa nostalgia, de uns natais da minha infância e juventude, ainda na casa de meus pais.

Como morávamos no subúrbio,  sempre tínhamos a casa cheia , tanto de parentes como de vizinhos. A noite de 24 de dezembro era um movimento só. Tios e tias com seus filhos vinham passar conosco e era alegria pura! As crianças aguardavam ansiosas e  com grande rebuliço a chegada do papai Noel, chegávamos a imaginar ele passando ao longe com suas renas, voando a céu aberto, por entre as estrelas, era mágico! Tínhamos sempre alguém que ficava mostrando algo no céu, com tanta convicção, que a nossa imaginação gravava como verdadeira a visão.

O gostoso de tudo não eram os presentes apenas, porque normalmente eram bem simples ou até funcionais (ganhei um ventilador aos 8 anos que amei!); o bom, era a convivência entre todos, a alegria da comemoração, era tudo realmente divino nas nossas mentes de crianças, e acredito que acontecia o mesmo com os adultos. Todos riam e brincavam uns com os outros, o encanto de Natal era geral.

Uma parte curiosa era com a chegada da meia noite, todos se abraçavam, desejavam Feliz Natal,( o papai Noel passava um pouco antes, sempre para dar tempo dele ir a todas as casas das criancinhas), e depois de nos abraçarmos muito, iam chegando os vizinhos mais próximos, saindo de casa em casa para cumprimentar uns aos outros, num ritual  de confraternização geral, e, em cada casa, iam oferecendo uma bebida, ou uma rabanada, ou algo da ceia para quem chegasse. O pouco de cada um era sempre multiplicado entre todos, numa alegria real com a vinda do Salvador. Corações repletos de fé e esperança por dias melhores, mas com a certeza de estarem todos cercados de amigos e de pessoas amadas.

Durante muitos anos tivemos a casa cheia. Depois de casada, ainda continuei por um bom tempo a participar dessa festa na casa de meus pais, com meu marido e filhos. Depois, a saúde não permitiu mais que minha mãe fizesse tanto esforço e passei a comemorar na minha própria casa, com os familiares de ambos os lados; e mesmo com os mais idosos tendo partido, e até uns bem prematuramente, nunca deixamos de ter esse espírito do Natal: de ele ser uma festa de família e de amigos se confraternizando juntos.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Maturidade real

A maturidade nem sempre vem com a idade e, até mesmo nós, adultos, podemos não ter alcançado ainda esse patamar na vida.

 Lembro-me bem do momento em que senti o peso da idade e  a responsabilidade da vida e de meus atos. Foi quando meu primeiro filho, aos 18 anos, saiu de casa para começar um novo passo na sua vida longe de nós, era um novo parto para mim, pelo qual eu nascia para a idade adulta e assumia a maturidade, nos meus 38 anos. Até então, acho, tinha a inocência e a despreocupação típica dos jovens.

 Cada um tem o seu parto de maturidade, isto é, um  momento onde somos amadurecidos à força. E só sentimos isso quando a responsabilidade dos nossos atos assume a real dimensão que tem.
 Muitas pessoas agem como crianças por toda a vida, sem assumirem suas verdadeiras idades, são adultos ridículos, incapazes de sair  do conforto da infância, colocando-se sempre numa posição imatura diante da vida e das decisões a tomar. Essas pessoas costumam ter como princípio não assumir compromissos, e, quando assumem, não os levam a sério.

 Já viram aquele adulto acriançado? Não me refiro àqueles que vivem brincando e alegres, e sim aqueles que só fazem a sua vontade, que são incapazes de um ato de generosidade e de se sacrificar pelos outros, egoísmo esse típico dos imaturos. Falo do adulto que “bate o pé” como uma criança querendo seu doce preferido, não importando se sobrará para o irmão menor ou para o pai que vem cansado do trabalho a noite. 

 A idade adulta nos dá um certo ar de reflexão, uma atitude mais ponderada e nos ajuda a formarmos melhor a nossa própria família, assumindo tudo o que vem com ela: as dificuldades, as alegrias, os filhos, o marido, a mulher, as diferenças de cada um e nos ajuda a viver em harmonia com tudo o que nos cerca.

 A maturidade pode vir com o tempo, mas também podemos ensinar aos nossos filhos, através de exercícios de responsabilidade dados a eles. Quando exigimos a nota no colégio, quando damos um dinheiro nas mãos dos pequeninos e os orientamos como devem usá-lo, tudo isso mostrará o peso da responsabilidade e veremos o amadurecimento de cada um no uso dos seus direitos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

EmContando - 13 - O Presépio

Um dia, perto do Natal, meu filho me perguntou:

“Mamãe, por que as pessoas não colocam gatinhos no presépio?”
“Não sei”, respondi,” “ talvez porque, assim como eu, todas as pessoas tenham se esquecido da história que uma estrelinha  contou quando éramos pequenos.”

Sentamo-nos no tapete junto ao presépio e aos poucos fui tentando buscar na memória a história da estrelinha.
Foi assim:

Quando o menino Jesus  nasceu, e os anjos cantavam hinos em seu louvor chamando os pastores para virem correndo ver o menino Deus, muitos animais já estavam lá. O bichos cercaram a manjedoura e cada qual, o melhor que podia, demonstrava sua alegria por ver naquele menininho tamanha ternura. 

Quando os pastores se despediram encantados, Jesus, Maria e José adormeceram sobre a palha. Os animais, devagarzinho, sem fazer o menor barulho, foram saindo da gruta, um a um, e se reuniram debaixo das estrelas. Enamorados como estavam, queriam combinar  como ajudariam a Maria e a José a cuidar de Jesus.

Os passarinhos piaram baixinho:
“Nós vamos acordá-lo todas as manhãs com o nosso canto.”
“E eu lhe darei sempre o meu primeiro leite, bem cedinho,” acrescentou a vaca malhada.
Os carneiros, em coro, declararam:
“Daremos nossa lã para que sua mãe lhe faça roupas bonitas e quentes para agasalhá-lo no inverno.”
O burro, meio tímido, falou:
“Eu o carregarei nas costas para onde ele quiser ir.”
Os cachorros que cuidavam do rebanho não perderam tempo e continuaram:
“Vamos ser seus cães de guarda e ninguém poderá machucá-lo e quando ele tiver vontade podemos até brincar de esconder e apostar corrida.”

Foi naquele instante que os bichos deram falta do gato. Perceberam que ele não estava presente à reunião. Será que ele não queria fazer nada pelo Menino Jesus?

A estrelinha que me contou a história estava lá e  foi espiar na gruta para ver se achava o gato. Sabem o que e estrela viu? O gatinho, bem de mansinho ronronando aos pés de Jesus.

A estrela piscou sorrindo e logo depois apagou seu brilho, pois já era quase   madrugada.

Até hoje os gatinhos  gostam de dormir junto aos pés de crianças de todas as idades não só para aquecer seus pés, mas muito mais seus corações.

Meu menino gostou da história e eu lhe prometi achar um gatinho para  por em nosso presépio no ano seguinte.

Queridos leitores,
Desejo a todos uma Santa Noite de Natal. Que todos nós, diante do presépio,  encontremos na ternura do Menino Jesus o desejo de  dar-lhe algo que nos seja caro. Feliz Natal!        
Agnes G. Milley         

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cardápio para Natal

Salada verde com tomates cereja
Arroz de Bacalhau
Caixa de presunto
Farofa de bacon

Sobremesa:
Salada de frutas com sorvete
Bolo de coco Doçura


Farofa de Bacon
200 g de bacon em cubos
 1 cebola picadinha
 1 kg de farinha de mesa cra
200 g de margarina

 Modo de fazer: Colocar o bacon picado para dourar numa panela grande. Quando já estiver ficando dourado, acrescentar a cebola e também ir dourando. Aproveitando a gordura que sobrou na panela, juntar aos poucos a farinha, mexendo sempre, (não usar todo o quilo), até ver que é suficiente para a quantidade de bacon/cebola. Acrescentar a margarina e ir virando sempre, de preferência com uma colher de pau, até a farinha dourar toda por igual. Dicas: pode usar toda a farofa ou guardar uma parte em vasilha com tampa. Dura vários dias. 

Arroz com Bacalhau
 1 cebola picada
 4 tomates médios sem peles e sem sementes picados
1 xícara de salsa e cebolinha picadinhos
 2 latas de ervilha com água ou a mesma quantidade de ervilhas congeladas
 150 g queijo parmesão
 1 e ½ x de chá de azeite
3 colheres de purê de tomate
 1 x de pimentão picado (verde, amarelo e vermelho)
 ½ kg de Bacalhau
 3 x de arroz
 Azeitonas pretas

 Modo de fazer ·Dessalgar o bacalhau, depois tirar a pele e espinhas e picar em lascas pequenas ( NÃO desfiar) e reservar. Fritar um pouco o bacalhau em lasquinhas no alho e azeite. Reservar. Separar a última água do bacalhau e fazer o arroz com ela e com a água da ervilha, refogando-o com alho no azeite. Numa vasilha, juntar todos os ingredientes picados: tomate, cebola, salsa, pimentão, mais a ervilha e azeitonas, misturar tudo e depois juntar ao bacalhau picado e o azeite. Misturando bem. Depois do arroz pronto, (não deixar ficar muito mole), soltar bem e juntar ao restante já misturado. Colocar em um pirex grande ou dividir em dois, terminando com o queijo parmesão ralado. Mantê-lo coberto até a hora de levar ao forno. Levar ao forno só para gratinar e servir.

CAIXA   DE   PRESUNTO
1 presunto comum, sem capa de gordura, de 3 a 3,500 kg
1/3 xícara de mostarda amarela
½ xícara, de água
½ xícara de açúcar
½ xícara de calda de compota de abacaxi, pêssego ou outra
1 vidro de geléia de amora
½ xícara de vinho branco seco


Modo de fazer: Prepare o glacê, levando ao fogo a água, açúcar, calda, geléia e mostarda. Deixe ferver um pouco. Separe 1/3ª desta calda e misture o vinho. Reserve o restante da calda. Unte um tabuleiro com manteiga, coloque o presunto com a parte arredondada para baixo, pincele com manteiga, regue com a mistura que levou o vinho e leve ao forno moderado por cerca de 1 hora, regando de vez em quando.

 Ponha novamente no fogo o restante da calda que ficou reservada, para dar um ponto de calda grossa (quando as bolhinhas ficam menores). Retire o presunto do forno, vire ao contrário, faça os cortes tradicionais em forma de losangos e introduza cravos nas junções. Pincele como glacê e leve ao forno quente para corar. Pincele de vez em quando para que o presunto fique bem corado. Retire e deixe esfriar.

Tire então a parte de cima como uma tampa. Cave o presunto pelas laterais e base, deixando uma moldura. Fatie a parte interna que retirou, e arrume na cavidade, misturando fios de ovos. Recoloque a tampa, amarrando com um laço e enfeitando com cerejas e frutas em calda.


BOLO    DE    COCO   DOÇURA
Massa
5 ovos
2 xícaras de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de suco de laranja
1 colher de sopa cheia de fermento em pó
Molho
1 vidro pequeno de leite de coco
A mesma medida de leite comum
½ lata de leite condensado

Cobertura
3 claras batidas em suspiro, com 3 colheres de sopa de açúcar
Coco  ralado  hidratado
Morangos fatiados ou cerejas no marrasquino

Bata as claras em neve bem firme, vá acrescentando as gemas uma a uma, sempre batendo, o açúcar, a farinha de trigo, o suco aquecido e o fermento. Unte e polvilhe um tabuleiro médio, de preferência redondo, e leve ao forno de 200° até corar e soltar um pouco das bordas. Deixe esfriar um pouco e desenforme no prato definitivo. Fure  então e vá banhando com o molho batido no liquidificador

. Leve à geladeira (deve ser feito com bastante antecedência, até no dia anterior). Pouco antes de servir, cubra com o suspiro (feito no momento) e leve à geladeira novamente. Na hora de servir, polvilhe com o  coco ralado, o que não pode ser feito antes, pois a clara absorverá inteiramente o coco. Enfeite então com frutas e galhinhos de hortelã.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Deus e nós

Por Maria Teresa serman

Já foi escrito um texto sobre a obediência e a liberdade; contudo, o tema é tão determinante em nossas vidas que, sem ter a mínima pretensão de esgotar o assunto - ninguém poderia -, resolvemos meditar um pouco mais no tema. É preciso, de início, diferenciar a VONTADE DE DEUS da Sua PERMISSÃO, coerente com a liberdade que nos concedeu e mantém. Aquilo que Ele concede não retira, como infelizmente os homens fazem. As alianças e bens espirituais que recebemos de Sua bondade são irrevogáveis, só podendo diminuir ou parecer nulos pelo NOSSO procedimento, não por castigo ou vingança Sua.

Deus não está eternamente de tocaia, como acreditam muitos, que assim aumentam seu sofrimento e desesperança. Não está esperando oculto, traiçoeiro, para "nos pegar". Pensar desse modo é conceber um Deus cruel, não um Pai amorosíssimo, "mais do que qualquer mãe do mundo pode ser". Ele está, sim, sempre atento ao momento da nossa salvação. Oferece a cada instante, a cada ESCOLHA NOSSA, a chance de nos arrependermos, retificarmos, mudarmos de vida, voltando para o caminho que leva à felicidade na terra e no céu. O passado e o futuro não têm importância decisiva no plano da nossa redenção, só o presente. O primeiro pode servir de escola para nós; o segundo, cabe a nós prepará-lo, lutando para melhorar o que já foi feito, e o que será ainda construído. Tanto faz para a Ssma. Trindade se rezamos agora por algo que já aconteceu, embora seja melhor nos anteciparmos, pois oração é amor. Ela já conta com isso, o Pai Criador, o Filho Mestre e Redentor, o Espírito Santo, que derrama sobre nós Seus dons.

Vivemos com nossas decisões; por isso, é fundamental examinar e retificar sempre. Deus nos protege, guarda, ilumina, mas não decide por nós. Também não fica de braços cruzados, digamos assim, para nos dar o devido castigo. Só aguarda paciente e benignamente nosso amor. Agrada-lhe muito mais o que FAZEMOS DE BOM,  pelo próximo, por amor a Ele, do que aquilo que NÃO FAZEMOS por rigorismo, farisaicamente.

Consideremos que cada momento é uma chance de amá-lO mais, amando e servindo como Ele QUER SER SERVIDO, não como nos é mais fácil. Com a Sua imensurável misericórdia de Pai , não permite que a nossa vida, por outro lado, ou como complemento dessa misericórdia, seja estritamente dependente das decisões tolas e cegas que podemos tomar. Se agimos com reta intenção e procuramos meditar na Sua Presença nossos erros e acertos, Ele extrairá dessas bobagens ou pecados graves muitas graças, pois, como disse S. Paulo, "omnia in bonum", "tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (com obras, não só palavras).

Como diz o ditado, "o seu a seu dono". Este texto é de autoria indireta de Ana Lúcia Romano, e brotou de uma conversa entre duas grandes e antigas (só na amizade, olhem bem) amigas, que compartilham da mesma fé. Obrigada, Nana, pela inspiração e sabedoria. Procurei ser fiel às infusões do Espírito que você me comunicou. Ele sopra onde quer mesmo, inclusive em uma mesa de restaurante.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Falta de amor com amor se paga

Este é um comentário do Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara, ao evangelho do perdão, àquele em que Jesus nos recomenda perdoar sete vezes ao dia, e que vai completar-se em outro trecho, quando o Mestre multiplica o perdão por setenta vezes sete. O número sete, na exegese bíblica, denota infinito, não uma quantidade específica. Então, a mensagem é que devemos estar sempre dispostos a perdoar. São Josémaria Escrivá dizia que não precisava perdoar, porque Deus lhe tinha ensinado a amar.
 
O autor nos dá uma esplêndida definição de amor já na primeira linha. Amor não depende de sentimentos, muito subjetivos e variáveis para neles confiarmos plenamente. O verdadeiro amor é construído pela vontade. Isso não quer dizer que não tenha falhas, contradições e desenganos, mas que se mantém firme, apesar disso tudo.

É verdade que o céu não é aqui em baixo. Porém, na oração do Senhor, pedimos que "venha a nós o Vosso Reino". O reino de Deus começa conosco, e o céu pode ser vislumbrado quando damos oportunidade para que o Senhor nos fale na oração, no trabalho cotidiano, no amor que transformamos em obras, muitas vezes pequenas e cotidianas, para Ele são importantes e agradáveis. Para isso, contudo, temos que calar a nossa alma e deixá-lO falar com voz de Pai, Mestre, Consolador.



«Perdoa-lhe»

O amor não consiste em sentirmos que amamos, mas em querermos amar. Quando queremos amar, amamos; quando queremos amar acima de tudo, amamos acima de tudo. Se acontecer sucumbirmos a uma tentação, é porque o amor é demasiado fraco, não é porque ele não exista. É preciso chorar, como São Pedro, arrependermo-nos como São Pedro [...] mas, também como ele, dizer três vezes: «Amo-Vos, amo-Vos, amo-Vos, Vós sabeis que, apesar das minhas fragilidades e pecados, eu Vos amo» (Jo 21,15ss).

Quanto ao amor que Jesus tem por nós, Ele provou-o à abundância para que nele acreditemos sem o sentirmos. Sentir que O amamos e que Ele nos ama seria o céu; mas o céu, salvo em raros momentos e excepções, não é aqui em baixo.

Lembremos sempre uns aos outros esta história dupla: a das graças que Deus nos deu pessoalmente desde o nascimento e a das nossas infidelidades ; e aí acharemos [...] motivos infinitos para nos perdermos, com ilimitada confiança, no Seu amor. Ele ama-nos porque é bom, não porque somos bons; não amam as mães os filhos desencaminhados? E muitas razões havemos de encontrar para nos enterrarmos na humildade e na falta de confiança em nós próprios. Procuremos resgatar um pouco os nossos pecados pelo amor ao próximo, pelo bem feito ao próximo. A caridade para com o próximo, os esforços para fazer bem aos outros  são um excelente remédio a opor às tentações: é passar da simples defesa ao contra-ataque.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ideias inteligentes para tornar a vida mais fácil

Recebi de uma querida amiga estas dicas muito interessantes, e passo adiante, por achar que são de grande utilidade numa casa.



domingo, 16 de dezembro de 2012

O massacre em Sandy Hook: algumas considerações


Ontem foi um dia triste nos EUA e isto repercutiu em todo o mundo. O massacre na escola em Connecticut trouxe tristeza e preocupação, mas também foi usado por oportunistas que, vampiros do sangue alheio, aproveitam uma situação trágica para vender suas idéias, no caso o desarmamento.
A constituição americana, em sua segunda emenda garante que os cidadãos tem o direito de ter armas. Sendo a primeira emenda a liberdade de expressão e de religião, ler algo logo em seguida como o que vai abaixo:
A well regulated militia being necessary to the security of a free state, the right of the people to keep and bear arms shall not be infringed
Nos mostra que é um direito que está nos fundamentos da sociedade americana. Você poderá dizer: que sociedade retrógada! E pode estar seguro que estará falando uma bobagem.
Sem contar a de San Marino, a constituição dos EUA é a mais antiga em vigor. Além das 10 emendas iniciais (1789) sofreu apenas mais 17 emendas desde que foi promulgada em 1788. Só em termos de comparação, o Brasil teve sete constituições sendo que a atual tem 250 artigos e já foi emendada 70 vezes. Portanto, pode-se inferir que a fidelidade aos fundamento do sonho americano:  direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade estão bastante arraigados e não serão mudados por mais que a imprensa tupiniquim insista em dar pitacos sobre como eles deveriam viver.
Não digo que a sociedade americana seja perfeita, admiro a sociedade americana, mas ela tem muitos defeitos como em todos os lugares. O direito de ter armas não é um dos defeitos dela.
Você poderá dizer: se não houvesse armas não teria acontecido o massacre de ontem. Será? Ou então, se não houvesse armas liberadas haveria menos mortes. Não é bem assim que a coisa funciona; vamos ver?
Na Venezuela do ditador Chavez há 45 homicídios para cada 100.000 habitantes. No Brasil há 21 / 100k. Nos EUA há apenas 4.2 / 100k. No Brasil onde comprar uma arma legalmente é mais difícil que conseguir um doutorado houve em 2011 o maior número de homicídios no planeta: 40974!
Mas eu me desviei do tema. Queria fazer uma consideração sobre uma medida simples mas eficaz para reduzir massacres como este.
Muitos, senão todos, os indivíduos que fizeram massacres como este são psicopatas e/ou com um distúrbio narcisista de personalidade. Para eles, o grande ganho da matança é a publicidade que terão após a sua morte durante o massacre. Se cortarmos a divulgação de seus feitos, eles perdem um dos seus importantes motivos.
Então devemos proibir a imprensa de reportar estes eventos? Não! De forma alguma. Sou defensor da total liberdade de imprensa. No entanto, nada impede que cada veículo de comunicação pense numa política interna de dar a notícia sem destacar o assassino. Deixar ele no ostracismo, nem mencionar seu nome pode ser uma forma de evitar que outras pessoas perturbadas como ele busquem inspiração para fazer atos similares.
O massacre em Sandy Hook nos deve levar a pensar na formação dos adolescentes, em rezar pelas famílias afetadas, não em fazer proselitismo barato pregando o controle de armas sobre o cadáver de 20 crianças.

P.S.: Aos leitores do blog: tenham claro que esta é minha opinião. Se você pensa diferente a área de comentários está aberta para você expor suas idéias e colocar argumentos favoráveis ou não à minha opinião.

Fonte: Zeletron

sábado, 15 de dezembro de 2012

Vocês sabem o que é...?

Por Maria Teresa Serman

Já sei que estou com mania de escrever em pequenos tópicos, principalmente sobre moda e maquiagem, mas é que há tantas novidades e detalhes que só dá pra ser assim mesmo. Vamos ver, então se vocês sabem o que é...


- PEPLUM? Não? Eu também desconhecia totalmente essa palavra e seu sinônimo, BASQUE. Trata-se de um babado largo e meio godê, que é preso à cintura da saia ou vestido, e vem até os quadris. Ótimo para afinar a primeira, dando a impressão de cinturinha de pilão, como se chamava antigamente (a expressão continua vigente nas revistas de moda, não achem que eu estou com nostalgia, ok?); péssimo para quem tem quadris largos. As baixas devem usar saltos nas alturas, para não parecerem achatadas.


- a sombra queridinha da temporada? Azul, com rímel azul, lápis azul mais escuro, esfumado com a sombra, que pode cobrir a maior parte da pálpebra móvel. O canto interno deve ser iluminado por uma sombra clara com brilho. Blush discreto, batom nude ou rosa claro, ou gloss. É um visual mais noite, para o dia use um pouco de rímel - há uns mais discretos, que podem intensificar a cor com mais camadas - e um lápis fosco, ou com discreto brilho. E uma dica boa é aplicar um primer para olhos, ajuda a fixar a sombra no calor. Se quiser ousar, passe batom vinho ou vermelho mais fechado, fica mais colorido.



- PRIMER? É uma cobertura incolor, uma pré-base, que uniformiza a pele, preparando-a para a base ou sombra.
- calças clare ou boot cut? São as que vem com discreta abertura na barra. Criam sensação de fluidez e movimento, principalmente com sapatos de salto alto, alongando ainda mais a silhueta.

- iluminador? Claro, tanto em pó quanto gel ou musse. Mas será que já misturaram um pó iluminador claro com uma sombra de cor ou escura? Fica maravilhoso! Abre o olhar, confere um aspecto de saúde e alegria ao rosto, experimentem!

- look high low? É quando você se despe do preconceito e fica antenada, procurando ótimas (high) peças em lojas mais baratas (low). Elas estão cheias de modelos atuais, lindos e bem mais em conta. Neste fim de semana achei várias coisas para mim e as filhas em uma dessas. Procurem e vão aproveitar também. Divirtam-se!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

EmContando – 12

 Por Agnes G. Milley
Quando eu era criança, não conhecíamos o Papai Noel. Eram os anjinhos que   traziam os presentes e até a árvore de Natal. Meus pais eram húngaros e morávamos numa pequena aldeia na Alemanha nos difíceis anos Após -Guerra. 

Lembro-me bem de um Natal, muito em especial.  No dia 24 de tarde, Papai saiu sem dizer para onde ia e mamãe, depois de algum tempo, passou a nos distrair no pequeno cômodo que nos servia de cozinha.  Ao escurecer,  passamos a ouvir  suaves   ruídos vindos do quarto. Depois,  luzes piscaram por debaixo da porta e pelo buraco da fechadura.


“Devem ser os anjinhos que estão preparando a Festa do Menino Jesus”, disse mamãe, e depois , tentando acalmar nossa agitação: “ PSssssss....  quietos,  eles podem se assustar”.  Quietos, mas com o coração   acelerado e a emoção à flor da pele,  esperamos o sinal de abrir a porta.  Foi uma sinetinha que tocou, bem baixinho.  Esperamos  alguns minutos  para dar tempo aos anjinhos partirem e, claro, para papai chegar pela porta da cozinha. 


Esplendoroso!  O belo pinheiro verde, ainda molhado e o queimar das   velinhas que o enfeitavam  perfumaram o pobre quarto que era, então, nosso lar.  Além das velas, biscoitos e balas embelezavam nossa árvore.  Essas, feitas por mamãe com a nossa ajuda. (Deixamos tudo prontinho para os anjinhos  fazerem a decoração.)  Em redor da árvore, vestidos com nossas melhores roupas  ,  cantamos  belas canções de Natal para embalar Jesus e nossos próprios corações. 


Esse quadro está impresso em minha memória. Pena não poder fotografá-lo. Fechem os olhos e tentem imaginá-lo.


Comecei falando de Papai Noel e agora vou falar mais um pouco. Papai Noel ganhou fama e agora é a ele que as crianças se dirigem com confiança para pedir isso e aquilo no Natal.  Felizmente ainda há adultos que não deixam os pequenos esquecerem  o motivo da festa.  Sendo assim vou transcrever   um encantador poema de Lalau, autor muitas vezes premiado.  (Podem conferir na  Internet – Lalau poeta). 

Desejos


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Regras básicas para crises domésticas

 Quem já não foi pega desprevenida, por um elemento surpresa , no lar, e se desesperou por não encontrar uma solução imediata?

 Para que isso não aconteça de novo, podemos nos antecipar e preparar alguns recursos de apoio para ocasiões difíceis. Como as seguintes ideias:

  •  Ter um FICHÁRIO ou CADERNO de A a Z,         com endereços úteis para todas as emergências. Ex: A : ar condicionado (conserto), tel, endereço; C: costureira, chaveiro; E; eletricista, encanador;  etc.., e assim por diante. Assim teremos sempre à mão alguns contatos para emergências que surgirem. E listando mais de uma opção para obtermos vários orçamentos.

  • Quando faltar a empregada – não entrar em desespero, usar comidas congeladas, potinhos, simplificar, um dia de lanches não vai deixar ninguém desnutrido, mas vai nos deixar mais em paz para fazermos as tarefas mais importantes.

  •  Conhecer nossos ELETRODOMÉSTICOS - manual de instruções, para podermos descobrir pequenos problemas e para sabermos ensinar às empregadas e aos filhos maiores como tirar o melhor proveito do produto, sem estragá-lo.

  •  Para emergências de doenças – quando temos que levar ou ir a um médico e não temos com quem deixar as crianças: ter uma lista das amigas mais próximas e mais disponíveis, para que possamos recorrer a elas na hora do sufoco.

  •  Ter a mão um caderno com receitas fáceis de fazer, e cardápios para visitas de última hora – amigos dos nossos filhos que chegam sem avisar, e  outras pessoas, para recebê-los bem.
     Todas essas coisinhas podem parecer bobagens, mas, na hora do aperto, do nervosismo, a nossa memória pode nos pregar uma peça e nos faltarem boas ideias.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Li, gostei e compartilho com vocês

Por Maria Teresa Serman  
 Jornais e revistas são fonte de conhecimentos, nem sempre segura, mas certa. É preciso ler e analisar com espírito crítico, no melhor sentido da expressão: ver sob uma luz não mundana, mas sobrenatural, ainda que o assunto seja bem supérfluo; e não se deixar conduzir ou contaminar por informações perniciosas e pessimistas. E aqui estão algumas coisas que acho interessantes.

Muito se tem falado da "dieta da princesa", na verdade da duquesa Kate, aquela que a "secou" para o casamento. Não vou entrar em detalhes, só relatar um dado que o médico Pierre Dukan, criador do tratamento, revelou: a importância da "frequência do frio". O corpo humano não pode sobreviver em uma temperatura  inferior a 35,5° C. Então, quando esta baixa mais do que o permitido, ele se encarrega de queimar calorias para reaquecê-lo. Tal reação pode ser a um copo de água ingerido a 4°C, no que se queima 60 calorias - ainda bem que há muito tempo já tomo muita água e bem gelada! Também faz efeito uma ducha um pouco fria, um banho de piscina em torno de 22°C, dormir menos aquecido e até "chupar gelo de Coca-Cola Zero. Gelo de mate é melhor ainda, menos calorias, isso sou eu quem indica.

Por falar em refrigerantes, uma pesquisa, para variar norte-americana, revelou que ele é um vilão, responsável pelo aumento do risco de doenças cardiovasculares. A ingestão da bebida com açúcar é mais grave, mas a versão dietética também prejudica, causando ganho de peso, diabetes e hipertensão. O estudo foi de Harvard, por várias décadas, c om 120 mil pessoas ao todo, portanto bastante sério.

Vocês já repararam que, mesmo se aproximando o verão prescrito, e com o calor senegalesco a ele se antecipando, há sandálias e escarpins em modelo novos nas vitrines. Chama a atenção a variedade destes últimos,no formato "PEEP-TOE"

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Providência divina e destino

Por Maria Teresa Serman
Não é que seriados policiais de TV podem ser fonte de sabedoria e ocasião de meditar em alguma coisa mais profunda? Gosto muito de um que sempre finaliza com uma frase de alguém famoso, com certa profundidade. Vejam uma delas, que provocou esta reflexão que escrevo: "Os homens juntam erros de suas vidas e criam um monstro a que chamam destino." John Hobbes

Francamente não acredito em destino, mas em uma combinação do cuidado do Pai para com seus filhos, a que chamamos Providência Divina, com o nosso livre arbítrio. Desse tecido é formada nossa vida, e por meio dela interferimos, direta ou indiretamente, na vida dos que estão próximos e até de desconhecidos afastados, pela internet, por exemplo. O fatalismo do "Tinha que acontecer!", "Estava escrito!", e afins, soa-me como inércia ou tentativa de desculpar exatamente os erros a que o sr.Hobbes se refere.

Por sinal, o "sr.Hobbes", de acordo com minha pesquisa, foi Pearl Mary Teresa Craigie, nascida em 3 de novembro  - coincidência, meu aniversário! de 1867, e falecida em 13 de agosto (não sei se caiu em uma sexta) de 1906, novelista e autora de dramas, que adotou o pseudônimo de John Oliver Hobbes. Converteu-se ao catolicismo em 1892, tendo sido praticante e devota até o fim da vida.

Voltando à sua frase, considero-a muito perspicaz, porque é lamentavelmente comum as pessoas atribuírem ao destino o efeito catastrófico que seus desatinos causam a si mesmos e aos que os amam, e que eles dizem amar. Ou então culpar Deus e pedir-lhe conta de desastres que atitudes mais responsáveis e menos egoístas poderiam ter evitado.

É triste, e muitas vezes trágico, que alguns cegos de alma desprezem e joguem fora a felicidade verdadeira, indo atrás de coisas fugazes e enganadoras. Trocam joias raras que possuem, como dádiva de Deus, por vidros cintilantes, mas de material falso e valor nenhum. Quando descobrem o engano, muitas vezes é tarde demais. Como dizia minha bisavó, muito citada em família nesse aspecto de ditos da sabedoria popular, "Quem bem estiver e mal se achar, do mal que vier não vá reclamar." É bom que meditemos nisso com vagar e atenção.