Por Maria Teresa Serman
"Deus previra que o seu Filho nascesse numa família como as outras, pois a vida de Jesus tinha que ser igual à dos demais homens: devia assim nascer indefeso e, portanto, necessitado de um pai que o protegesse e que lhe ensinasse o que todo o pai ensina aos seus filhos
"Deus previra que o seu Filho nascesse numa família como as outras, pois a vida de Jesus tinha que ser igual à dos demais homens: devia assim nascer indefeso e, portanto, necessitado de um pai que o protegesse e que lhe ensinasse o que todo o pai ensina aos seus filhos
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Foi no cumprimento dessa missão de protetor de Maria e de pai de Jesus que esteve toda a essência e o sentido último da vida de José. Veio ao mundo para fazer as vezes de pai de Jesus e de esposo castíssimo de Maria, da mesma forma que cada homem vem ao mundo com uma missão peculiar, confiada por Deus, que fundamenta todo o sentido da sua vida. Quando o Anjo lhe revelou o mistério da concepção virginal de Jesus, José aceitou plenamente a sua missão, e a ela permaneceria fiel até à morte. Toda a sua glória e toda a sua felicidade consistiram em ter sabido entender o que Deus queria dele e em tê-lo realizado fielmente até o fim.
Foi no cumprimento dessa missão de protetor de Maria e de pai de Jesus que esteve toda a essência e o sentido último da vida de José. Veio ao mundo para fazer as vezes de pai de Jesus e de esposo castíssimo de Maria, da mesma forma que cada homem vem ao mundo com uma missão peculiar, confiada por Deus, que fundamenta todo o sentido da sua vida. Quando o Anjo lhe revelou o mistério da concepção virginal de Jesus, José aceitou plenamente a sua missão, e a ela permaneceria fiel até à morte. Toda a sua glória e toda a sua felicidade consistiram em ter sabido entender o que Deus queria dele e em tê-lo realizado fielmente até o fim.
Hoje, na nossa oração, contemplamo-lo junto à Virgem Maria, que está prestes a dar à luz o seu Filho Unigênito. E fazemos o propósito de viver este Natal ao lado de José: um lugar tão discreto e ao mesmo tempo tão privilegiado. “Que bom é José! Trata-me como um pai a seu filho. Até me perdoa se tomo o Menino em meus braços e fico, horas e horas, dizendo-lhe coisas doces e ardentes!...”(s. Josémaria Escrivá)
“A SÃO JOSÉ – diz Santo Agostinho num sermão – não só se deve o nome de pai, como se deve mais a ele do que a qualquer outro”7. E acrescenta a seguir: “Como era pai? Tanto mais profundamente pai quanto mais casta foi a sua paternidade. Alguns pensavam que era pai de Nosso Senhor Jesus Cristo tal como são pais os outros, os que geram segundo a carne [...]. Por isso diz São Lucas: Pensava-se que era pai de Jesus. Por que diz apenas que se pensava? Porque o pensamento e o juízo humanos se referem àquilo que costuma acontecer entre os homens. E o Senhor não nasceu do germe de José. Mas à piedade e à caridade de José nasceu um filho da Virgem Maria, que era Filho de Deus”(Stº Agostinho).
Foi muito grande o amor de José por Maria. “Devia amá-la muito e com grande generosidade quando, sabendo do seu desejo de manter a consagração que havia feito a Deus, aceitou desposá-la, preferindo renunciar a ter descendência a viver separado daquela a quem tanto amava."(Frederico Suárez) O seu amor foi limpo, delicado, profundo, sem mistura de egoísmo, respeitoso. E o próprio Deus selou definitivamente a sua união com Maria (já estavam unidos pelos esponsais e, por isso, o anjo lhe dissera: Não temas receber Maria, tua esposa) mediante um novo vínculo ainda mais forte, que era o comum destino na terra de cuidarem juntos do Messias.
Como seria o relacionamento de José com Jesus? “José amou Jesus como um pai ama o seu filho, dando-lhe tudo o que tinha de melhor. Cuidou daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, e fez dele um artesão: transmitiu-lhe o seu ofício. Por isso os vizinhos de Nazaré se referiam a Jesus indistintamente como faber e fabri filius (Mc 6, 8; Mt 13, 55), artesão e filho do artesão. Jesus trabalhou na oficina de José e junto de José. Como seria José, como teria atuado nele a graça, para ser capaz de desempenhar a tarefa de educar o Filho de Deus nos aspectos humanos?
“Porque Jesus devia parecer-se com José: no modo de trabalhar, nos traços do seu caráter, na maneira de falar. No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, no seu modo de sentar-se à mesa e de partir o pão, no seu gosto por expor a doutrina de maneira concreta, tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflete-se o que foi a infância e a juventude de Jesus e, portanto, o seu convívio com José." (S. Josémaria Escrivá)
Unidos a José, é fácil abeirarmo-nos do Natal. Ele só nos pede simplicidade e humildade para podermos contemplar Maria e seu Filho. Os soberbos não têm lugar na pequena gruta de Belém."
Este trecho é de uma meditação de Falar com Deus, de Carvajal. Enaltece, com muita propriedade e carinho, ao Santo Patriarca, esposo da Mãe de Deus. S. Josémaria chamava-o "nosso pai e senhor", e ele assim é. Embora o presépio o apresente junto ao Menino e Sua Mãe, são poucos os que se lembram de honrá-lo e cumprimentá-lo pela sua correspondência total à inigualável responsabilidade que o Senhor lhe confiou, entregando a seus cuidados Seus maiores tesouros. E como o escolheu, o cumulou de graças, como faz com cada um de nós para a missão que nos destinou na vida. Homenagear o esposo de Maria alegra muitíssimo a ela e ao Filho. Um natal com S. José é completo!
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