Por Agnes G. Milley
Quando eu era criança, não conhecíamos o Papai Noel. Eram os anjinhos que traziam os presentes e até a árvore de Natal. Meus pais eram húngaros e morávamos numa pequena aldeia na Alemanha nos difíceis anos Após -Guerra.
Lembro-me bem de um Natal, muito em especial. No dia 24 de tarde, Papai saiu sem dizer para onde ia e mamãe, depois de algum tempo, passou a nos distrair no pequeno cômodo que nos servia de cozinha. Ao escurecer, passamos a ouvir suaves ruídos vindos do quarto. Depois, luzes piscaram por debaixo da porta e pelo buraco da fechadura.
“Devem ser os anjinhos que estão preparando a Festa do Menino Jesus”, disse mamãe, e depois , tentando acalmar nossa agitação: “ PSssssss.... quietos, eles podem se assustar”. Quietos, mas com o coração acelerado e a emoção à flor da pele, esperamos o sinal de abrir a porta. Foi uma sinetinha que tocou, bem baixinho. Esperamos alguns minutos para dar tempo aos anjinhos partirem e, claro, para papai chegar pela porta da cozinha.
Esplendoroso! O belo pinheiro verde, ainda molhado e o queimar das velinhas que o enfeitavam perfumaram o pobre quarto que era, então, nosso lar. Além das velas, biscoitos e balas embelezavam nossa árvore. Essas, feitas por mamãe com a nossa ajuda. (Deixamos tudo prontinho para os anjinhos fazerem a decoração.) Em redor da árvore, vestidos com nossas melhores roupas , cantamos belas canções de Natal para embalar Jesus e nossos próprios corações.
Esse quadro está impresso em minha memória. Pena não poder fotografá-lo. Fechem os olhos e tentem imaginá-lo.
Comecei falando de Papai Noel e agora vou falar mais um pouco. Papai Noel ganhou fama e agora é a ele que as crianças se dirigem com confiança para pedir isso e aquilo no Natal. Felizmente ainda há adultos que não deixam os pequenos esquecerem o motivo da festa. Sendo assim vou transcrever um encantador poema de Lalau, autor muitas vezes premiado. (Podem conferir na Internet – Lalau poeta).
Quando eu era criança, não conhecíamos o Papai Noel. Eram os anjinhos que traziam os presentes e até a árvore de Natal. Meus pais eram húngaros e morávamos numa pequena aldeia na Alemanha nos difíceis anos Após -Guerra.
Lembro-me bem de um Natal, muito em especial. No dia 24 de tarde, Papai saiu sem dizer para onde ia e mamãe, depois de algum tempo, passou a nos distrair no pequeno cômodo que nos servia de cozinha. Ao escurecer, passamos a ouvir suaves ruídos vindos do quarto. Depois, luzes piscaram por debaixo da porta e pelo buraco da fechadura.
“Devem ser os anjinhos que estão preparando a Festa do Menino Jesus”, disse mamãe, e depois , tentando acalmar nossa agitação: “ PSssssss.... quietos, eles podem se assustar”. Quietos, mas com o coração acelerado e a emoção à flor da pele, esperamos o sinal de abrir a porta. Foi uma sinetinha que tocou, bem baixinho. Esperamos alguns minutos para dar tempo aos anjinhos partirem e, claro, para papai chegar pela porta da cozinha.
Esplendoroso! O belo pinheiro verde, ainda molhado e o queimar das velinhas que o enfeitavam perfumaram o pobre quarto que era, então, nosso lar. Além das velas, biscoitos e balas embelezavam nossa árvore. Essas, feitas por mamãe com a nossa ajuda. (Deixamos tudo prontinho para os anjinhos fazerem a decoração.) Em redor da árvore, vestidos com nossas melhores roupas , cantamos belas canções de Natal para embalar Jesus e nossos próprios corações.
Esse quadro está impresso em minha memória. Pena não poder fotografá-lo. Fechem os olhos e tentem imaginá-lo.
Comecei falando de Papai Noel e agora vou falar mais um pouco. Papai Noel ganhou fama e agora é a ele que as crianças se dirigem com confiança para pedir isso e aquilo no Natal. Felizmente ainda há adultos que não deixam os pequenos esquecerem o motivo da festa. Sendo assim vou transcrever um encantador poema de Lalau, autor muitas vezes premiado. (Podem conferir na Internet – Lalau poeta).
Desejos
2 comentários:
Agnes querida! Isso é coisa que se faça? Deixar uma amiga com lágrimas de emoção profundíssima escorrendo logo cedo de manhã? Pois essa estória lindíssima do seu Natal em Família na infância me deixaram emocionadíssima!Que pureza, que beleza, que sentimento de AMOR dos pais pelos filhos e dos filhos pelos pais, nessa colaboração para a chegada dos "anjinhos" na NOITE DE NATAL! Linda, essa lembrança que seus pais criaram para os filhos, deixando uma imagem tão forte da chegada do MENINO JESUS NOS CORAÇÕES!
Obrigada, Amiga, por esse relato tão significativo e FELIZ!
Agnes,
Você se superou e emocionou a todos nós. Você e sua família são a prova de que o amor supera dificuldades de toda espécie, e não é a falta de recursos ou a abundância do supérfluo que nos traz felicidade e nos leva a Deus. Feliz Natal e obrigada, querida, por compartilhar suas amáveis lembranças. Bj carinhoso, Maria Teresa
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