As festas de Natal e Ano-novo se caracterizam pelo brilho e pelas cores - vermelho, verde, dourado e branco ou prata são as do natal, sendo que na passagem a padronização do branco cedeu lugar aos vários significados especiais que se convencionou dar a cada cor. Só não vale preto e roxo. Já passei um revéillon de lilás e me olhavam como se eu fosse louca. Sobram paetês e bordados com vidrilhos nas roupas, e até o bom e sempre atual lurex voltou, um pouco renovado, com mais qualidade e gosto.
Nos pés, materiais brilhosos com pedrarias aplicadas nas rasteirinhas, maravilhosas, peças dignas de uma rainha, Cleópatra certamente usava muitas assim. Bolsas mais discretas, porque ofusca tanta iluminação junta. E as bijuterias estão maravilhosas também. Há muito tempo não observo uma variedade tão grande e criativa.
No entanto, é preciso tomar cuidado para não parecer uma árvore de Natal brega ou uma alegoria de escola de samba, o carnaval é bem depois. Fácil, é só contrabalançar e procurar um equilíbrio das "forças luminosas". No Ano-novo permita-se um pouco mais, é a hora de celebrar ofuscando um pouco. Mas procure que o brilho não exponha suas "misérias", como dizia uma tia minha. Todos nós as temos, então viremos o holofote para as qualidades. Só não se permita ser vulgar ou bancar a vitrine do açougue, carne à mostra pra tudo que é lado!
A maquiagem está no bloco "Vamos sair brilhando" também. As sombras douradas de várias nuances estão lindas, assim como iluminadores em pó ou musse. Pratique para aplicar na proporção certa, evidenciando as qualidades e minimizando os defeitos do rosto, pescoço, colo, isso tudo deve estar harmônico. A tendência é uma combinação de olhos fortes, pele realçada com efeitos de luzes e sombras, e batons nude ou rosados. Se optar por uma boca vermelha, diminua as cores e destaques escuros nos olhos, use mais sombras claras e suficientemente luminosas, carregando no rímel e até ousando com cílios postiços. Adoro estes últimos, dão um acabamento inigualável, mas tem que saber colocar.
Não nos esqueçamos, contudo, que o verdadeiro brilho vem de dentro, proporcionado pela saúde da alma. Essa, se cuidamos e a deixamos limpa, sobretudo com uma boa confissão, vai resplandecer e destacar ainda mais qualquer produção bem elaborada.
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