Encontrei hoje esta citação do profeta Isaías: “Cessai de

De citação em citação, aí vai mais uma, bem esclarecedora e que amarra todo o tema: “O crescimento nas virtudes surge como consequência de um empenho efetivo e cotidiano.” (Com a força do amor. In: Amigos de Deus. Josemaria Escrivá) E continuo com o mesmo autor: “Numa tarefa qualquer da sociedade, como é que aprendemos? Primeiro examinamos o fim desejado e os meios para atingi-lo. Depois perseveramos repetidas vezes na utilização desses recursos, até criarmos um hábito, arraigado e firme.” Também funciona assim na escola do amor. Amar não é fácil, requer pesquisa e aprendizado incansável.

Para amar melhor os mais próximos – marido, filhos, pais, sogros, empregada, vizinhos, colegas – que, pelo desgaste da intimidade cotidiana, podem se tornar menos atraentes com frequência, há um roteiro básico, mas que funciona, com todos, de maneira geral: anote as qualidades de cada um, e contrapô-las aos defeitos (lembram-se do texto TORRADAS QUEIMADAS, publicado no blog recentemente?), de modo que aquelas superem estes, sem inventar, só com boa-vontade; elogie, aproveitando fatos concretos, sem falsidade; corrija, não faça críticas áridas, que não produzem o efeito desejado, de progresso para o outro; substitua adjetivos por substantivos quando falar, por exemplo, “Seu quarto está em desordem”, em vez de “Você é uma bagunceira incorrigível!”, ou “Meu amor, você esqueceu do nosso aniversário de casamento.” em vez de “Você mostrou mais uma vez que é um marido insensível e distante!”, o que nos leva ao próximo item: não dramatize, atenue, releve. As abordagens adjetivas são passionais e só vão reforçar o erro no inconsciente dos atingidos, pois rotulam, e rótulos grudam na alma.
Não há limite nesse

“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”. Não precisa citar quem disse isso, todos sabemos. E se também nos sabemos filhos desse Pai, reconhecemos em nosso sangue a Sua benignidade. Gosto muito dessa palavra! Significa querer (e procurar, só ficar querendo na sombra não basta!) o bem do próximo. E do menos próximo e do distante.
Ontem ouvi, pela milionésima vez, uma música bastante conhecida, A Barca. E pela milionésima vez me emocionei (sou muito chorona, nunca vou enfartar, se Deus quiser!) com um verso do refrão: “Lá na praia, eu larguei o meu barco,/junto a Ti, buscarei outro mar. Largamos o barco há muito, e empreendemos essa jornada de amor, sem fim e sem retorno, como deve ser a daqueles que resolveram ousar amar como Ele amou. Nesse novo barco há sempre lugar para os que desejam arriscar e se deleitar; trabalhar e sorrir; chorar e enxugar as lágrimas na Cruz; recomeçar e finalizar as pequenas coisas; amar e serem felizes, muuuiiito felizes
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