"Em casa nos apoiamos uns nos outros. Ninguém é um verso solto: somos parte de um poema divino. Ninguém é uma fibra solta: somos parte de um maravilhoso tecido, de um esplêndido tapete, que Deus mesmo compõe conosco.
A formosura final de todo o conjunto depende também de cada um. Se talvez por não ver o avesso -, não terminamos as coisas, e há um fio solto aqui e acolá, em que se converterá esse trabalho de Deus?
Pensemos na responsabilidade que temos todos igualmente: é a mesma para quem se dedica a uma profunda tarefa intelectual que para outro que se ocupa da limpeza, mesmo que na aparência a segunda sugira menos importância.
Cada dia, no lar, damos os mesmos passos, mas com sentido novo, com luz distinta, com uma vibração sobrenatural renovada. " Esse fragmento foi retirado de um texto escrito por uma pessoa que trabalha na administração de uma grande casa, um centro cultural. Como seria melhor a vida de cada um se esse discurso fosse o de toda família!
Ainda é tempo de instalar em nossa casa essa visão transformadora das tarefas tão desprezadas e mal distribuídas. A limpeza da casa e a lavagem da roupa, mesmo que estejam majoritariamente a cargo de uma funcionária contratada para tal, continuam sendo responsabilidade de todos e cada um. Senão para empreendê-las, para conservá-las, não sujando utensílios desnecessariamente; lavando os que utilizaram; não largando roupa suja espalhada, mas colocando-a nos cestos ou lugares adequados.
Como costumo dizer em casa, meio à brincadeira, embora a sério, a escrava Isaura já morreu, e a Anastácia é só um mito. Desaproveitar o trabalho dos outros é falta de respeito e insensatez. Mulheres, por favor, eduquem seus filhos (e maridos?)!
Quanto à roupa, para conservá-la, é preciso, ao lavá-la, empregar o sabão certo; levar em conta o tipo de tecido; ler e seguir os símbolos que vêm nas etiquetas; observar quanto tempo de molho, ou nenhum, deve preceder a lavagem; separá-las por cor, para que não manchem mutuamente ou peguem pelos de outra cor.
É importante também certificar-se de que os bolsos estão vazios; levantar os fechos e abotoar as calças e saias, para que estes não estraguem; não deixar de molho roupas coloridas ou escuras. Há pré-lavagens e tira-manchas muito eficazes, que diminuem bastante o trabalho e tempo, só é preciso saber usá-los.
Ao passar, mesmo cuidado: com a temperatura do ferro; sobre algumas roupas é necessário pousar um pano limpo, e, então, deslizar o ferro, para não queimá-las, ou dar-lhes um brilho inconveniente; abri-las na tábua, para que um lado não marque o outro.
Cabe à dona da casa, se não é ela própria que realiza tudo, orientar a pessoa encarregada, pois nada pode andar bem em uma família se não há direção, orientação e ordem. O "lar doce lar" existe, sim, mas como fruto de trabalho inteligente e solidário. Não basta boa intenção, é preciso aprender a trabalhar.
A formosura final de todo o conjunto depende também de cada um. Se talvez por não ver o avesso -, não terminamos as coisas, e há um fio solto aqui e acolá, em que se converterá esse trabalho de Deus?
Pensemos na responsabilidade que temos todos igualmente: é a mesma para quem se dedica a uma profunda tarefa intelectual que para outro que se ocupa da limpeza, mesmo que na aparência a segunda sugira menos importância.
Cada dia, no lar, damos os mesmos passos, mas com sentido novo, com luz distinta, com uma vibração sobrenatural renovada. " Esse fragmento foi retirado de um texto escrito por uma pessoa que trabalha na administração de uma grande casa, um centro cultural. Como seria melhor a vida de cada um se esse discurso fosse o de toda família!
Ainda é tempo de instalar em nossa casa essa visão transformadora das tarefas tão desprezadas e mal distribuídas. A limpeza da casa e a lavagem da roupa, mesmo que estejam majoritariamente a cargo de uma funcionária contratada para tal, continuam sendo responsabilidade de todos e cada um. Senão para empreendê-las, para conservá-las, não sujando utensílios desnecessariamente; lavando os que utilizaram; não largando roupa suja espalhada, mas colocando-a nos cestos ou lugares adequados.
Como costumo dizer em casa, meio à brincadeira, embora a sério, a escrava Isaura já morreu, e a Anastácia é só um mito. Desaproveitar o trabalho dos outros é falta de respeito e insensatez. Mulheres, por favor, eduquem seus filhos (e maridos?)!
Quanto à roupa, para conservá-la, é preciso, ao lavá-la, empregar o sabão certo; levar em conta o tipo de tecido; ler e seguir os símbolos que vêm nas etiquetas; observar quanto tempo de molho, ou nenhum, deve preceder a lavagem; separá-las por cor, para que não manchem mutuamente ou peguem pelos de outra cor.
É importante também certificar-se de que os bolsos estão vazios; levantar os fechos e abotoar as calças e saias, para que estes não estraguem; não deixar de molho roupas coloridas ou escuras. Há pré-lavagens e tira-manchas muito eficazes, que diminuem bastante o trabalho e tempo, só é preciso saber usá-los.
Ao passar, mesmo cuidado: com a temperatura do ferro; sobre algumas roupas é necessário pousar um pano limpo, e, então, deslizar o ferro, para não queimá-las, ou dar-lhes um brilho inconveniente; abri-las na tábua, para que um lado não marque o outro.
Cabe à dona da casa, se não é ela própria que realiza tudo, orientar a pessoa encarregada, pois nada pode andar bem em uma família se não há direção, orientação e ordem. O "lar doce lar" existe, sim, mas como fruto de trabalho inteligente e solidário. Não basta boa intenção, é preciso aprender a trabalhar.
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