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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Efeitos felizes da confraternização entre ex-colegas de colégio- parte 2

Por Patrícia Carol

Este final de ano foi muito especial, pois presenteou ao nosso grupo, especialmente a mim, com o reencontro de uma colega de carteira, no Curso Clássico(agora seria dos últimos anos do 2º grau, acredito) a quem não víamos há 45 anos, apesar de termos sido muito unidas naqueles tempos. A “detetive-mor” da turma do colégio me ligou tarde da noite, eufórica, comunicando que essa última colega da turma a quem procurávamos localizar nos últimos 5 anos, finalmente fora identificada através da Internet! Apareceu numa relação de professores de uma Faculdade de outra cidade, o nome de um homem jovem, que tendo o mesmo sobrenome que conhecíamos da colega, quando perguntado pela senhora se “tinha algum parentesco com nossa colega ”, após ela ter explicado o motivo tão especial da pergunta, brincalhão e emocionado, ele respondeu que “eram aparentados sim...que ela é SUA MÃE”!

Depois dessa alegria compartilhada com o filho, também muito emocionado com o carinho dedicado à sua mãe, nossa colega, digo, AMIGA DO CORAÇÃO REENCONTRADA, conversou ao telefone durante horas seguidas com a “detetiva” da turma, a quem indagou logo se eu já havia sido localizada, e como poderia ela mesma falar comigo...que sentira a vida toda muitas saudades da nossa amizade! Daí, telefonemas pra cá, e-mails pra lá, agora já nos falamos várias vezes por semana à distância, estando em cidades diferentes, e só fica faltando ir visitar a outra algum dia, a convite especial mútuo, para se hospedarem uma em casa da outra.

Mais recente mensagem otimista transmitida a todas do grupo: três das colegas(uma é cantora, outra, psicóloga e acho que a outra, Doutora em Ciências Políticas...) começaram um BLOG, para refletirmos como podemos conviver ajustadas e felizes, numa época em que aposentadas, “idosas”, etc., não correspondem mais à imagem estereotipada das velhinhas encarquilhadas de antigamente. Ter mais de 60 anos era sinônimo de reclusão, descanso merecido, não participar ativamente no mercado de trabalho autônomo. Exatamente o contrário de como somos hoje: algumas de nós ainda ativas nas respectivas profissões, sendo médicas, professoras, tradutoras; algumas até artistas de fama internacional, e que continuam sendo também esposas entusiasmadas que provêm um Lar luminoso e alegre para a família. Há outras já “avós de carteirinha”, correndo o dia todo com as tarefas que generosamente compartilham com filhas, noras, levando e buscando netinhos nas escolas, natação, balé, etc. Nada a ver com “descanso merecido pela idade”!

Fica aqui essa idéia para mais pessoas tentarem reatar preciosos laços afetivos, tão antigos, e se reencontrarem na harmonia e felicidade que temos tido a sorte de continuar compartilhando no nosso grupo! Foi necessária muita perseverança para reunir todas, mas VALEU DEMAIS!

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