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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Boa vontade=vontade boa

Por Maria Teresa Serman

Este texto me veio como um desagravo à infame declaração do governador do RJ, nos jornais de hoje.

Fala-se muito, neste tempo natalino, em boa-vontade. Estimulados pelo anúncio dos anjos aos pastores, em Belém da Judéia, quando nos nasceu o Salvador, gostamos de exibir essa "boa-vontade" nesse período, para depois submergi-la nos nossos afazeres e egoísmos o resto do ano.

Como disse S. Josemaria, "temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus." Só Deus é bom e, portando, só Sua vontade é perfeita e santa. A nossa, por mais que lutemos, sofre os repuxos da concupiscência, da fome de saciar nossos desejos egocêntricos.

Essa constatação - não minha, mas da Santa Igreja - não deve nos amedrontar, é só para ficar de sobreaviso vigilante (aqui quanto mais redundância melhor) contra a arrogância de nos julgarmos safos, por qualquer motivo que seja, das tentações do eu.

É sempre tempo de esperança nos corações que desejam ser bons. É alentador saber que um menino indefeso pode mais do que um Herodes ambicioso e sanguinário. Ainda hoje, e até o fim dos tempos, uma criança nos traz o alento da inocência, do recomeço, da entrega total.
Benditas sejam as criancinhas que nascem diariamente, para renovar a boa vontade no mundo e neutralizar a infelicidade daqueles que não as querem! Estes nunca serão vitoriosos porque a vontade boa de Deus as deseja, acolhe e protege.

E podemos, com um "endeusamento bom", sermos seus protetores e assim sermos crianças também.

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