logo

quarta-feira, 12 de junho de 2013

EmContando – 38 - Dia dos Namorados

No terceiro século de nossa era Cristã, o Imperador Claudius II proibiu o casamento de jovens por considerar os  rapazes solteiros   melhores soldados que homens casados com esposa e filhos. Vivia, então, em Roma, o presbítero Valentino que discordou do decreto injusto do Imperador, e secretamente, continuou   a casar os jovens casais apaixonados. Descoberto, foi martirizado no ano 270.  O dia de São Valentino é comemorado no dia 14 de fevereiro.

Esta é uma das lendas que  deu origem
ao dia dos namorados,( Valentine’s Day) na Europa, Estados Unidos, Canadá, México e Austrália.  Não sei quanto aos demais países, mas nos Estados Unidos, a festa passou a ser um espécie de Dia do Bem Querer. Todo o país é coberto por corações vermelhos, e lembranças, cartões, doces e flores são trocados entre todos que se querem bem. Segundo minha irmã  Kate,  mesmo entre os que não se querem tão bem, uma vez que é difícil não presentear, por exemplo, um colega de trabalho e não os demais. Assim sendo, a troca de cartões e presentes é generalizada.

No Brasil a festa foi introduzida no século passado e o dia escolhido foi a véspera do Dia de Santo Antônio, por ser  ele tão querido por aqui e por sua fama de santo casamenteiro.

Tanto o Dia dos Namorados, como Dia das Mães e Pais e também a Páscoa e Natal fazem atualmente a festa do comércio. Isso é verdade e criticado por muitos, mas eu penso que o valor de uma comemoração está no valor que cada um lhe confere em seu coração, com ou sem presente. Por tanto, não é o comércio que dita meus amores e sim tudo  aquilo em que eu acredito. Comemorar é sempre bom:  renova, regenera, reconcilia, restaura ...

Como presente, dou a vocês um pequena história traduzida de Chicken Soup for the Soul,  organizado por J.Canfield e M.V.Hansen – Florida: Health Communications, Inc., 1993

AMOR VERDADEIRO

Moses Mendelssohn, avô do famoso compositor alemão, estava longe de ser um homem atraente. Além de baixinho, era corcunda.

Um dia ele foi a Hamburgo visitar um mercador que tinha uma filha muito bonita, chamada Funje. Moses apaixonou-se perdidamente, mas a ela, repugnava a triste aparência do rapaz.

Quando estava para partir, Moses reuniu toda a sua coragem, subiu as escadas e foi até o quarto da moça para tentar falar com ela mais uma vez. Ela era realmente muito bonita. Era a imagem da beleza celestial! Mas, ... Moses ficou triste novamente, pois Funje nem sequer quis olhar para ele.

Após várias tentativas de iniciar um diálogo entre os dois, Moses perguntou timidamente:

“Funje, você acredita que os casamentos são feitos no Céu?”

“Acredito”, respondeu a moça, sempre olhando para o chão. “E você, acredita?”

“Claro que sim. É assim: quando um menino nasce,
lá no Céu, Deus mostra-lhe com que menina ele vai se casar. Quando eu nasci, Nosso Senhor mostrou-me a minha futura noiva e acrescentou: “Sua esposa será corcunda.”

Eu, ali mesmo, naquela hora, gritei: “Oh! Senhor, uma moça corcunda, mas isso seria uma tragédia! Por favor, Senhor, dá-me a corcunda e deixa que ela seja bela.”

Então, Funje levantou os olhos do chão, olhou Moses bem no olhos, estendeu-lhe a mão e mais tarde, tornou-se sua devotada esposa

                                                                                                                                       Agnes G. Milley

Nenhum comentário:

Postar um comentário