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sábado, 8 de junho de 2013

Uma vida inteira juntos

O casamento é algo especial, uma forma de vida diferente. É o momento em que  duas pessoas passam a ser apenas uma, de corpo e alma, de certo modo infringindo as leis da natureza. E mais, quando é feito perante um sacerdote católico, recebe uma marca indelével, a do sacramento, que determina que o que Deus uniu o homem não separe. Muito sério e muito verdadeiro. Coisa que não é pra qualquer um.

Pode haver uniões de várias formas, (as mais loucas que a sociedade possa inventar), mas a única que leva essa marca, esse carimbo de eternidade, é a do matrimônio celebrado pelos noivos diante do sacerdote.

O sacramento do Matrimônio é a aliança pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão para a vida toda; é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento, por Cristo Senhor. (Catecismo da Igreja Católica n. 1601)

Desde o início dos tempos, quando Deus criou o primeiro casal humano, deu-lhes uma ordem que fez da sua união uma instituição natural dotada de vínculo permanente e exclusivo, de modo que já não são dois, mas uma só carne, sem que ninguém na Terra possa separar o que o próprio Deus uniu. (cfr. Mt 19,6)

Na minha vida, tenho mais tempo de casada do que de solteira: casei-me com 19 anos e faço hoje 39 anos de casada, (para quem gosta de calcular, está fácil saber a minha idade). Assim sendo, posso dizer o quanto é verdadeiro esse voto, para sempre, da comunhão dos corpos. É uma vida inteira dedicada um ao outro, para diariamente tentarmos fazer feliz a quem amamos. Ou tornarmos a vida do outro um inferno.

Falo em tentar, porque é uma luta diária tornar a vida de cada um feliz. É preciso empenho, no meio de tantas atividades que temos, com filhos, casa, familiares, trabalho. Tudo isso tende a tirar o foco do nosso bem absoluto, o cônjuge.

Não é possível ser completamente feliz todos os dias, assim como não é fácil fazer o outro feliz a todo o momento, mas a felicidade é constante quando temos a certeza do amor daquele(a)  a quem dedicamos toda a nossa vida.

Estarmos juntos quando jovens é muito bom, mas ter alguém para viver conosco na velhice é um bem enorme. Um prêmio por toda a dedicação de tantos anos nessa união. Por isso, precisamos cultivar durante os anos de casados muitas coisas em comum, para que, na melhor idade (assim chamam hoje a velhice), tenhamos um amor firme e um companheirismo inigualável. Para assim coroarmos uma vida inteira juntos.

4 comentários:

Patricia disse...

Obrigada por compartilhar uma estória de família tão bonita, Liana e PP! PARABÉNS PELA DATA ESPECIAL DE HOJE!!!

Que Deus continue abançoando MUITO a todos os seus filhos e no futuro, os netinhos(ou já tem e eu não soube?)
Abraço muito carinhoso pra você QUERIDÍSSIMA AMIGA!
Pat

Mª Teresa Serman disse...

Já dei os parabéns no Face, logo que o dia D começou, mas quero cumprimentar de novo aqui, a vocês, Liana e Pepê, compadres, amigos, exemplos de Amor, coragem, competência, por criarem essa família tão abençoada. Que continuem assim abençoados sempre, pela eternidade!

Liana Clara disse...

As amigas Patricia e Tetê agradeço muito os cumprimentos e sei que a presença dos amigos em nossas vidas também acrescentou muito.
Beijos e muito obrigada

Anônimo disse...

Nem sempre é um prêmio: ..."Estarmos juntos quando jovens é muito bom, mas ter alguém para viver conosco na velhice é um bem enorme. Um prêmio por toda a dedicação de tantos anos nessa união."
As vezes só sobra o bagaço!

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