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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Criança precisa brincar (2ª Parte)

Além do excesso de atividades educativas e esportivas, há outra fontes de estresse para as crianças, que podem ser causadas, inadvertidamente, por uma rotina familiar mais complexa nos dias de hoje, embora certas atitudes sejam comuns aos pais desde, calculo eu, Adão e Eva:

- Superproteção - não podemos nem devemos poupar nossos filhos de sacrifícios ou restrições financeiras; perdas afetivas ocasionais e naturais; limites necessários à sua educação; reconhecimento dos seus deveres e dos direito dos outros na convivência diária. Isso os torna fortes e constrói adultos de caráter firme e emocionalmente confiáveis.

- Críticas frequentes - elogios e incentivos sinceros devem ser bem mais frequente do que críticas, principalmente em público, pois estas minam a confiança e a autoestima de qualquer um, especialmente crianças e jovens.

- Falta de horário e ritmo - a rotina de uma criança deve ser previsível e consistente, pois a falta de horário certo para dormir e comer é uma fonte de insegurança e falta de saúde para a criança.

- Violência física - não é nada produtivo e estimula a agressividade nos pequenos. Os castigos devem ser educativos, de duração curta e suportáveis para ambos os lados. Não escolha um castigo para seu filho que você não aguentará e que o fará voltar atrás. Isso é péssimo.

- Traumas - há situações inevitáveis que causam traumas que só podem ser resolvidos com auxílio de um terapeuta. Não mascare a situação, pois carinho, mesmo sem fim, nem sempre atinge o objetivo. Frequentemente precisamos de uma abordagem externa e profissional competente.

Quanto às atividades que desejam proporcionar aos filhos, é prudente consultar os próprios antes. Criança não é um ser abúlico, sem vontade própria; tem preferências, motivações e compatibilidades físicas e emocionais: uns gostam de esporte, outros não. Muitos preferem a música, e outros tanto,  lutas e atividade física intensa. Respeite isso, seu filho não é seu clone ou a compensação pelo que você não teve.

Reflitam e analisem sempre a agenda dos filhos. Pode parecer que não é muita coisa, mas, se nos colocamos no lugar daquele serzinho em particular, veremos que não está adequada, por estar além, aquém ou diferente do que ele ou ela precisam.
                           Maria Teresa Serman

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