O Maior Presente de NatalNossa filhinha, que tem uma doença crônica, nem sempre pode acompa
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nhar os irmãos em suas aventuras. Mas, no ano passado, nós lhe garantimos que ela ia conhecer Papai Noel. Ela passou semanas tagarelando sobre esse encontro, então queríamos muito que o Papai Noel correspondesse às suas expectativas. Para evitar filas, chegamos ao shopping cedo. Papai Noel já estava instalado em sua poltrona.
-"Papai Noel! - gritou ela, correndo entre os duendes e estendendo os braços. Papai Noel, pego de surpresa, sorriu e a colocou no colo. Ela olhou para ele admirada e afagou-lhe a barba. Os dois ficaram ali sem palavras. Um pequeno grupo se formou, atraído pela magia do momento.
Então, um homem aproximou-se de mim e, para meu espanto, notei que os olhos dele estavam tão marejados quanto os meus.
-"Sua filhinha?" - perguntou ele, baixinho.
Fiz sinal que sim. Com a voz embargada, ele disse:
-"Papai Noel é meu filho."
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Um colega e eu estávamos fazendo uma visita de vendas a uma igreja batista da zona rural. Fizemos a nossa apresentação para o comitê e, então, o presidente do grupo caminhou até o altar e se ajoelhou. Após a prece silenciosa, ele retornou e anunciou, em tom solene:
_ O Senhor me diz que precisamos aguardar.
Meu colega reagiu caminhando até o altar e ajoelhando-se também. Logo depois juntou-se ao grupo, olhou para o presidente e declarou:
- Ele quer conversar com você outra vez.
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"Quando eu era jovem trabalhava numa loja de presentes que
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vendia aqueles carrinhos importados para coleção. Quase todo dia, um menino de rua se ajoelhava em frente à vitrine e ficava um tempo "namorando" os carrinhos coloridos que eu cuidadosamente arrumava. Às vezes, eu tinha a impressão de que ele quebraria o vidro, tamanha a adoração. Um dia, meu patrão, que era muito bravo, viajou e o menino pediu para segurar um carrinho. Comovida, coloquei vários carrinhos no balcão e deixei que ele pegasse. De repente, o garoto escolheu um e saiu correndo. Dias depois, eu estava indo para o trabalho quando senti alguém me puxando. Era o menino, e eu disse: "Muito feio o que você fez. Fiquei triste!”Ele respondeu:” Só queria ficar com ele um pouco." e, tirando o carrinho do bolso, me entregou. Como o Natal se aproximava, coloquei o carro em uma caixa, fiz um embrulho bonito e fiquei aguardando sua próxima visita. Ele não aparecia, mas, na véspera do Natal, lá estava ele, de olho nos brinquedos. Entreguei o embrulho, dei-lhe um abraço e disse "Feliz Natal!"
E nós, cada um de nós, o que vamos fazer para alegrar uma criança, um jovem, um adulto ou um idoso solitário e carente neste Natal que se aproxima?
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