logo

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Piadinhas e historietas, de Natal e afins

(Extraídos da revista Seleções de Reader's Digest)

O Maior Presente de Natal
Nossa filhinha, que tem uma doença crônica, nem sempre pode acompanhar os irmãos em suas aventuras. Mas, no ano passado, nós lhe garantimos que ela ia conhecer Papai Noel. Ela passou semanas tagarelando sobre esse encontro, então queríamos muito que o Papai Noel correspondesse às suas expectativas. Para evitar filas, chegamos ao shopping cedo. Papai Noel já estava instalado em sua poltrona.
-"Papai Noel! - gritou ela, correndo entre os duendes e estendendo os braços. Papai Noel, pego de surpresa, sorriu e a colocou no colo. Ela olhou para ele admirada e afagou-lhe a barba. Os dois ficaram ali sem palavras. Um pequeno grupo se formou, atraído pela magia do momento.
Então, um homem aproximou-se de mim e, para meu espanto, notei que os olhos dele estavam tão marejados quanto os meus.
-"Sua filhinha?" - perguntou ele, baixinho.
Fiz sinal que sim. Com a voz embargada, ele disse:
-"Papai Noel é meu filho."
****
Um colega e eu estávamos fazendo uma visita de vendas a uma igreja batista da zona rural. Fizemos a nossa apresentação para o comitê e, então, o presidente do grupo caminhou até o altar e se ajoelhou. Após a prece silenciosa, ele retornou e anunciou, em tom solene:
_ O Senhor me diz que precisamos aguardar.
Meu colega reagiu caminhando até o altar e ajoelhando-se também. Logo depois juntou-se ao grupo, olhou para o presidente e declarou:
- Ele quer conversar com você outra vez.
****
"Quando eu era jovem trabalhava numa loja de presentes que vendia aqueles carrinhos importados para coleção. Quase todo dia, um menino de rua se ajoelhava em frente à vitrine e ficava um tempo "namorando" os carrinhos coloridos que eu cuidadosamente arrumava. Às vezes, eu tinha a impressão de que ele quebraria o vidro, tamanha a adoração. Um dia, meu patrão, que era muito bravo, viajou e o menino pediu para segurar um carrinho. Comovida, coloquei vários carrinhos no balcão e deixei que ele pegasse. De repente, o garoto escolheu um e saiu correndo. Dias depois, eu estava indo para o trabalho quando senti alguém me puxando. Era o menino, e eu disse: "Muito feio o que você fez. Fiquei triste!”Ele respondeu:” Só queria ficar com ele um pouco." e, tirando o carrinho do bolso, me entregou. Como o Natal se aproximava, coloquei o carro em uma caixa, fiz um embrulho bonito e fiquei aguardando sua próxima visita. Ele não aparecia, mas, na véspera do Natal, lá estava ele, de olho nos brinquedos. Entreguei o embrulho, dei-lhe um abraço e disse "Feliz Natal!"

E nós, cada um de nós, o que vamos fazer para alegrar uma criança, um jovem, um adulto ou um idoso solitário e carente neste Natal que se aproxima?

Nenhum comentário:

Postar um comentário