Primeiro é preciso diferenciar champagne de espumante: o nome de champagne é esclusivo da região de

Na Champagne, só são produzidos vinhos de safra em anos considerados excelentes pelas condições de clima. Disso, consequentemente, deriva a excepcional qualidade das uvas colhidas.
Além dos espumantes brancos, a maioria, também há espumantes rosados e tintos. Os espumantes rosés são muito apreciados e têm uma peculiaridade: são os únicos vinhos rosados a serem elaborados por mistura de vinhos tintos com brancos. Em geral são mais intensos ao paladar, com maior corpo e acidez que seus similares brancos, sendo muito indicados para acompanhar refeições. Gelados, são leves e deliciosos, e servem de aperitivo.
O espumante mais seco é chamado "très brut"; e em sequência, brut e demi-sec. O primeiro tem menos de seis gramas de açúcar por litro; o segundo, grau inferior a 15 gramas por litro.
O Prosecco é feito de uma casta de uva branca específica, originária da região do Veneto, Itália. O prosecco mais famoso é o de Valdobbiadene. Inclue-se na categoria dos espumantes.

O champagne - ao contrário do que se diz comumente, é um nome masculino, pois é UM vinho - nem sempre foi sinônimo de alegria e celebração. Até 1700, as bolhinhas eram consideradas um defeito que se tentava eliminar. Foi Dom Pérignon, monge francês que se tornou nome de uma marca famosa, que conseguiu melhorar o champanhe com o processamento separado de uvas de diversas regiões, para depois então misturar todos os componentes em uma bebida final. Ele tentou eliminar a perlage; porém, já no fim do século 19, o vinho estava consagrado como espumante e obrigatório em comemorações diversas, até em batismo de navios.
Há dois métodos principais de se fazer o champagne:
- o de champenoise, clássico ou tradicional (esta denominação só pode referir-se ao champagne da região de mesmo nome): realiza-se a segunda fermentação, segundo invenção do já citado D. Pérignon. Este é o método utilizado para a produção do autêntico champagne, também sendo empregado em outros espumantes de qualidade superior. O método consiste principalmente numa dupla fermentação do mosto, primeiro em tanques, e o segundo nas garrafas, em adega, fazendo o remuage regularmente.
No momento de engarrafar o vinho básico assim obtido, é acrescentado um composto de fermentos e cerca de 24g de açúcar por litro de vinho.
Isso provocará a última fermentação e é esta segunda fermentação que vai originar as bolhas de dióxido de carbono. A garrafa então é definitivamente tampada.
-Método Charmat
O nome foi patenteado pelo francês Eugene Charmant, que não foi seu inventor, e sim o enólogo italiano Frederico Martinotti. É um método mais moderno e econômico que o Método Champenoise para criar gás carbônico nos espumantes. O vinho é submetido à segunda fermentação em tanques de aço inoxidável (em vez da própria garrafa) e é engarrafado sob pressão. O processo é similar ao do fabrico de refrigerantes, diferindo deste na medida em que o gás carbônico do espumante é produzido na dupla fermentação, enquanto o do refrigerante é simplesmente adicionado.
Seja qual for a classificação do espumante, o que se quer é celebrar. Salut!
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