Era uma tarde clara da primavera carioca, o pequeno matador, com dois anos de idade, fazia sua primeira vítima. Com uma vassoura e um golpe certeiro o branco animalzinho jazia sem vida na porta da cozinha. O menino havia recebido dois coelhinhos como presente de seus pais e um já havia virado estatística.
Ao ser interrogado por sua mãe porque havia justiçado o coelho, o pequeno matador afirmou: "Você me disse que não era para deixar o coelho entrar na cozinha. Ele não obedeceu". A frieza do pequeno garoto estarreceu sua mãe; e ela, temendo pelo pior, doou o outro coelho para uma moça que criava estes animais e disse a seu filho que o coelho havia partido para o céu dos coelhinhos.
Alguns meses depois veio a falecer a tia avó do pequeno matador, e ao comunicar-lhe a triste notícia sua mãe disse: "Tia XPTO foi para o céu". Ao que o pequeno retrucou: "Ela está junto com o coelhinho". Como se vê o menino era uma promessa.
Esta história é uma obra de ficção, qualquer semelhança com eventos passados ou presentes é uma mera coincidência.
Parabéns João Bernardo pelos seus 20 anos!
5 comentários:
Tenho que dizer que esta obra de ficção me tirou boas gargalhadas. Justamente por conhecer os fatos verídicos e saber que não foi bem assim!!
Parabéns ao João Bernardo. Vinte anos é uma idade maravilhosa.
Eu com 20 anos já estava casada e tendo o meu primeiro filho, autor desta ficção.
Irmãos sempre fazem muito bem um ao outro.
A pergunta que não quer calar: quem é o matador, afinal, o aniversariante ou o autor da história? Parabéns, JB, mas não é amanhã?
O autor não é o personagem, e o personagem faz aniversário no domingo. Mas eles aqui gostam de comemorar as vésperas!
O personagem é de ficção. Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência
É bom sempre obedecer ao personagem, senão tome paulada!
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