
A mesma que sentava no chão e brincava, fazia teatrinho de sombras, ou disputava corrida de carrinhos, ou jogava “Atari” e Pac Man, era a que corrigia com bastante exigência e botava pra quebrar quando as coisas não fluíam como deveriam, nos estudos ou na ordem da casa.
Funcionava com uma lista de tarefas, até para que eu me organizasse também, e cada um tinha algo pra fazer em casa. E valia pontos! Havia sempre um espertinho que trocava suas tarefas domésticas por um dever de casa que fazia para outro, ou até comer algo que o out

Criei o hábito de fazer listas de tarefas, listas de atividades, listas de compras, tudo eu listava para não esquecer ou deixar de fazer. Foi a maneira que encontrei para dar conta de tudo em casa com tantos filhos; assim, priorizava as listas das coisas mais necessárias.
Um dia, uma

Minha resposta era que eu priorizava, na escala de importâncias, desde o marido e filhos e tarefas domésticas, e o que era menos importante ficava para quando desse, e tudo funcionava bem. E era verdade. Meu marido estava sempre em primeiro lugar; porém, às vezes, os filhos disputavam esse lugar por força de alguma necessidade maior.
Um exemplo para isso de priorizar era: ou brincar com as crianças ou arear as panelas – simples: panelas bem lavadas, sem brilho e crianças alegres. Deixar a louça na pia para o dia seguinte e participar da tertúlia em família, após o jantar. Sempre a família em primeiro lugar.
Quanto à educação das crianças, optamos por ser eu a

Comecei falando de ser muito rigorosa, mas, com certeza, (eles podem dizer melhor), estão todos muito bem equilibrados e muito bem encaminhados em suas vidas profissionais, estes cinco mais velhos. Acho que foi uma boa maneira de educar, o resultado é pessoas felizes e bem quistas por todos.
Quanto aos outros quatro, um já está muito bem encaminhado, na faculdade, e só nos dá alegria. As demais, todas meninas, ainda estão em processo de formação e amadurecimento, mas continuo aplicando as mesmas "técnicas" já testadas, e os resultados têm sido também bons.
4 comentários:
Quanto à educação das crianças, optamos por ser eu a mais exigente e o pai, mais complacente.
Aqui em casa não foi opção, é que eu sou mais rigorosa mesmo, mais disciplinadora... o pai é mais cuca fresca... isso me chateia, pois acabo sendo a bruxa má, mas não sei ser de outra forma... sem contar que não tenho paciência para jogar atari, brincar, etc... chego do trabalho muito cansada e muitas vezes irritada... preciso ficar sozinha, e às vezes a algazarra das crianças em volta de mim eleva a minha irritação a níveis insuportáveis...
Olá Maria Tereza, alguém tem que ser mesmo exigente na família, o ideal seria que houvesse equilíbrio entre o casal, ora um ora outro, mas depende muito do temperamento de cada um. O ruim é quando os dois são frouxos, deixar tudo "rolar pra não esquentar a cuca", neste caso, os filhos ficam largados ao sabor da vida e isso não é bom.
Mas pense que a mãe precisa ter um tempo com os filhos, pode não ser muito mas tem que ter qualidade.
Um abraço
"panelas bem lavadas, sem brilho e crianças alegres."
Adorei esta parte! Obvio que a casa tem que estar em ordem... mas sem essa de querer ser mulher maravilha! As vezes alguma coisa vai ficar em 2 plano.... melhor as panelas que estas fofuras que sao os filhos!!!
beijos, Joyce
Obrigada Joyce, visite-nos sempre.
Todos os dias temos assunto novo sobre família. Um grande abraço
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