logo

sábado, 29 de outubro de 2011

Porque a Alegria?

Por Maria Teresa Serman

Este é o título de um livro que acabo de ler e recomendo muito. É um livreto que se lê rápido, mas com uma mensagem de peso. Reproduzo um parágrafo a seguir, para que tenham uma idéia:

“É surpreendente observar que as palavras mais correntes e importantes do idioma, das quais os homens e as mulheres de todos os países se servem com maior frequência, são as mesmas cujo autêntico conteúdo está menos definido no seu espírito.”

Verdade, as pessoas buscam cegamente a felicidade, mas não cultivam a alegria como deveriam. Isso torna essa procura alienada, em seu sentido mais transcendente e profundo. Na Suma Theologica, São Tomás de Aquino define a alegria como uma virtude, “o fruto de uma virtude”, melhor dizendo como ele. Por ser assim, exige luta, auto- vencimento, desprendimento de nossas próprias limitações e das oscilações de humor.

Soa paradoxal, mas o autor alerta que a verdadeira alegria não se conquista “pelo riso, canto, ou dança (...) Parecerei alegre (o que já é muito, tendo em vista o próximo), mas não ficarei alegre.” Mais uma vez, trata-se de analisar em que pomos o nosso coração, pois ele parodia a frase evangélica que já citamos aqui – “Diz-me onde está a tua alegria e eu te direi onde está o teu amor.” E completa: - Sem amor não há alegria. Parece óbvio, porém está bem longe disso.

Deus é amor; portanto, a fonte perfeita e inesgotável da alegria, continua o autor. E eu paro por aqui, para deixar em suspense e alimentar em vocês a vontade de ler o resto. É uma obra da editora Quadrante, que podem encomendar pela internet, no site da própria, ou escrever para o blog, que daremos endereços de onde adquiri-lo. Vale a pena!

Nenhum comentário:

Postar um comentário