“A vida que os filhos recebem por meio da geração humana já não é dos pais.” A vida é dom de Deus. Por isso, nenhuma mulher pode avocar pr

Os filhos se assemelham aos pais. Herdam suas características físicas, emocionais, familiares. Gostam os genitores de reconhecer essa herança genética na sua prole, pois desse modo se evidencia sua paternidade ( e maternidade), sua continuidade nas seguintes gerações.
Acontece o mesmo, em escala muito superior, com a filiação divina. A graça santificante, que recebemos no batismo, é a vida de Deus na nossa natureza humana, sem a constranger o

Abandonar-se nela significa não temer os acontecimentos, como o menino pequeno andando confiante pela mão de seu pai. Significa amar o Pai amoroso, e abarcar nesse mesmo amor todos os homens, nossos irmãos; obedecer como o Filho; perdoar como Ele o fez. É verdade que podemos, em alguns momentos, apesar da nossa luta, sentir que caímos no vazio; que soçobramos à tempestade das paixões, que não conseguiremos a fortaleza necessária. Nesses momentos, devemos dizer, pausadamente, como o mesmo autor nos ensina:
“Faça-se, cumpra-se, seja louvada e eternamente glorificada a justíssima e amabilíssima Vontade de Deus sobre todas as coisas. Assim seja. Assim seja.” (Caminho, nº 691) Então ressurgiremos, retomaremos nossas forças e... em frente! Ajudando e amparando também aqueles que se sentem fracos, porque o irmão apoiado no irmão é como uma cidade fortificada.
“Com os filhos de Deus devemos nos comportar como filhos de Deus.(...) Este é o bom odor de Cristo, que fazia dizer aos que viviam entre os nossos primeiros irmãos na fé: “Vede como se amam!” (É Cristo que passa, nº36)
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