Do mesmo modo que nos preocupamos com as coisas ma
is centrais da nossa rotina, devemos nos atentar também para como usufruimos do tempo de descanso. Cursos de aperfeiçoamento profissional existem aos montes, mas ainda não está disseminada a cultura do descanso bem pensado. É um tanto preocupante que os momentos de folga social sejam preenchidos por bebedeiras, música alta e hedonismos desenfreados.
Se os momentos de descanso significam oportunidades de evasão, dormência e ânsia por fuga da realidade, devemos urgentemente modificá-los. É preciso que as pessoas que se incomodam com a massificação das diversões de baixa qualidade sejam criativas para propor novas formas de confraternização social.
Equipes esportivas ou de viagem que valorizem a
cooperação entre os seus; círculos de leitura, audição musical e cineclubes com focos na formação cultural e humanista; rodinhas de apreciação culinária seguidas de um bom bate-papo; grupos de teatro ou corais entre familiares e amigos... As possibilidades de diversão e relaxamento do espírito são diversas e merecem a nossa atenção.As famílias que valorizam essas práticas têm mais chances de afastar espontaneamente os filhos das diversões problemáticas. Inclusive, os pais que se preocupam com as "más companhias" da prole podem, num determinado momento, se surpreender com a iniciativa dos filhos de conduzir aqueles coleguinhas para as boas confraternizações.
Motivemo-nos!
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