Aproveitamos o título do poema tão conhecido para fazer uma homenagem a grandes e profundos amores, que vêm sendo testados em anos de convivência. São amores que originaram famílias, alicerçadas pelo compromisso renovado de continuar juntos, apesar dos "perigos desta vida". A paixão não acabou, se tornou forte e agregou filhos, parentes e amigos. Ver o que deu certo para muitos pode suscitar novas idéias para revigorar os laços do casal e da família.
Vejam a nossa sétima entrevista:
O casal não será identificado pelos nomes, para evitar uma exposição maior.
O Casal S. e L F responde:
1) Como você conheceu sua esposa (seu marido)? Demorou muito para começarem a namorar?
Eu e meu amado L. F. nos conhecemos no carnaval e logo começamos o nosso eterno namoro ( claro, namoro até hoje) .
2) Quando se casaram e como foram os primeiros tempos de casamento?
Os primeiros tempos de casados não são tão simples, primeiro porque eu, em apenas três anos, casei , vim morar no Rio, tive dois filhos... Ufa, foi tudo rapidinho. Então tive minhas dificuldades até ter meu grupo de amigos, estar mais adaptada à cidade. Para LF. tinha a adaptação da vida de casado, dava muitos plantões, mas fomos caminhando. O dinheiro era curto, ou melhor, estreito. Tínhamos (temos) uma grande meta: ficarmos juntos para sempre, isso vai ajudando nas dificuldades que iam surgindo.
3) Como você se definiria como esposa - suas qualidades e no que você pretende melhorar?
Sou sincera, nunca escondi nada do meu marido, aprendi a cozinhar, a fazer muitas coisas. Reconheço meus erros e estou sempre disposta a mudar (primeiro a gente faz um charme depois se muda. não pode dar mole) Sou alegre, agito a casa e sempre quis continuar o meu namoro com L.
Posso falar das qualidades dele: paciente com minha TPM sincero, alegre, gosta de estar comigo, me deixa falar muito, não gosta de brigas.
4) O que vocês fazem para alimentar e melhorar o relacionamento nestes anos de matrimônio?
Acho que todo relacionamento precisa de diálogo, esse negócio de ficar de cara feia e sem se falar não dá certo, vai minguando a relação. Se algo não está bom, tem que sentar e conversar, só assim acontece o crescimento do casal e a relação torna-se madura. Sempre muito diálogo entre os dois e lembrando que todo casal precisa sair, ficar a sós, mesmo que seja para tomar um picolé na padaria (se o dinheiro estiver curto , do contrário é maldade pura ) , não pode ficar todo dia igual TV, jornal nacional , ela com a novela das oito e acabou , precisa dar uma saidinha e respirar .
5) Dizer os anos de casados.
Olhando para trás (depois de 29 anos de casados, o último comemorado em Paris), percebemos que tudo valeu à pena, construímos uma vida de família juntos e que cada luta teve a sua vitória.
domingo, 16 de maio de 2010
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3 comentários:
aposto que sei quem é esse casal...
Engraçadinha!! Estão só as iniciais! Mas como você é de casa, sabe bem quem escreveu a entrevista.
Um casal amigo muito querido e simpático.
Achei esta esposa muito derretida... E chique - comemoração em Paris não é pra qualquer um, não! Eu só comemorei na Praça...Paris,né?!
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