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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Crônica de amor

Esta crônica veio após um bom debate no tópico “Quem procura acha” de 23/10. Seria uma resposrta? Cada um vai julgar por sí. O texto é uma pespectiva do matrimônio sob a visão masculina.

Texto de: Rafael Carneiro Rocha

A espiritualidade de Santa Gianna Beretta Molla. A beleza da jovem Jacqueline Bisset.
A sensibilidade e a inteligência de Adélia Prado. Minha mulher ideal teria todas essas qualidades. Eu poderia incluir os dotes culinários de uma "cozinha maravilhosa da Ofélia", mas não sou tão exigente assim.

Quando pensamos em alguém ideal, não devemos nos levar a sério. Caso contrário, estaremos fadados a um fracasso retumbante. Procuro rir das carências de todos nós, principalmente das minhas, quando me dou conta de que é bastante provável que eu não encontre alguém, sequer, com uma única qualidade similar àquelas que mencionei: a santidade absurda daquela italiana, a beleza magnetizante daquela atriz e as virtudes poéticas da nossa compatriota.

Mas, pelo lado contrário, é mais engraçado ainda que em nossa época, o modelo mais bem acabado de homem santo, boa pinta, inteligente, atlético e sensível foi o Papa João Paulo II, e não um desses sujeitos ordinários que optam por se casar e ter filhos.

Obviamente, é possível ser mais santo no lar do que no sacerdócio, mas a própria verdade da fé cristã certifica que o matrimônio seria uma opção "menor". Cristo exigia que os seus verdadeiros seguidores se desprendessem das pessoas do lar e São Paulo recomendava o matrimônio para aqueles que não conseguiam amansar os ímpetos da sexualidade.

Pessoalmente, me percebo mais vocacionado para o matrimônio, porém eu penso ser muito recomendável para qualquer um guardar no coração a verdade que guia as pessoas vocacionadas para a vida religiosa. Um dos meus primeiros fascínios de adulto foi descobrir que um padre pode amar várias mulheres. E amar muito, mesmo em estado de pureza. Para qualquer jovem que às vezes se confunde com um coração dividido, a ideia de que é possível amar a tantas mulheres e ainda ser sincero consigo mesmo é arrebatadora.

Mas é um tipo de coerência existencial também possível no matrimônio. Eu me recordo de um filme, Amor à tarde, dirigido pelo genial cineasta católico Eric Rohmer. No prólogo, acompanhamos algumas fantasias do protagonista. Ele é casado, mas observa as mulheres que encontra nas ruas e nos cafés. Por vezes, se deixa admirar por algumas delas, mas sua voz em off afirma que em cada um desses deslumbramentos, ele percebe a beleza de sua própria mulher.

Infelizmente, pela fraqueza humana, é possível que nos questionemos de nossas escolhas matrimoniais e o mundo moderno é inconsequente o suficiente para nos sugerir as piores saídas, como o abandono do lar, o divórcio e o adultério sem culpa. É um mundo que desconhece a fortaleza e que confunde o amor com um prazer fugidio ou um sentimento oscilante.

O porto seguro da fé e o apego ao matrimônio como sacramento são as alternativas mais confiáveis para o estabelecimento da fortaleza. Amor é inteligência e vontade irmanadas. Sabemos que só assim poderemos ser livres das carências e das fragilidades das quais somos tão suscetíveis.

26 comentários:

Marcos Josias disse...

Acho o texto muito complicado e dúbio.
"Obviamente, é possível ser mais santo no lar do que no sacerdócio, mas a própria verdade da fé cristã certifica que o matrimônio seria uma opção "menor". Cristo exigia que os seus verdadeiros seguidores se desprendessem das pessoas do lar e São Paulo recomendava o matrimônio para aqueles que não conseguiam amansar os ímpetos da sexualidade."

A visão do Matrimônio como um remédio para os ímpetos da sexualidade é uma visão pobre que não traduz com fidelidade a doutrina do apóstolo das gentes.

Rafael disse...

Marcos, é sempre interessante quando me afirmam que um texto não está claro. É um desafio para aprimorar a escrita. Em relação ao seu comentário sobre o trecho, eu não penso que São Paulo tenha formado uma sólida doutrina sobre o matrimônio. Até porque, se quiséssemos empreender esse tipo de leitura, concluiríamos que a doutrina paulina sobre o matrimônio seria, sim, uma recomendação relacionada aos ímpetos da sexualidade. O discurso de São Paulo sobre o matrimônio, mais do que uma consolidação de doutrina sobre o tema, se demonstra em comentários esparsos, como aqueles presentes no capítulo 7 de sua epístola aos Corintíos, onde ele recomenda o celibato para as solteiros e as viúvas, de onde conclui que aqueles que não puderem se "conter", que se casem, porque é melhor casar do que "abrasar-se".

Atenciosamente,
Rafael

Lourdes Maia disse...

Eu gostei do texto. Muito bom.
Fico imaginando onde você Rafael, vai encontrar uma mulher com estes pré requisitos. Atualmente esta muito difícil!!
Só mesmo em sonho e sem se levar a sério!
Mas concordo quando o Marcos diz que a visão do matrimônio não pode ser tão pequena: de onde viriam os castos, se não houvesse o matrimônio?

João Alberto disse...

Rafael eu acho que o título deveria ser: Crônica da utopia!!

Bem, brincadeiras a parte, penso que quem quer casar atualmente precisa mesmo ter sonhos altos, para poder chegar a alguém um pouquinho melhor, como por exemplo ema moça que não se embriague, não se drogue e não esteja na vida, isto é muito rodada.
O matrimônio não é um remédio, é uma solução para quem quer ter uma família, mulher e filhos.
Mas existem muitos que não se casam mas também não vivem esta tal castidade. E aí, o que dizer a estes?

Helenice disse...

Eu acho que estão levando muito para o lado religioso algo que é bem natural e faz parte da natureza humana - o casamento. Porque você complicou tanto? Será porque até hoje não encontrou sua cara metade? ou porque a outra banda da laranja não se encaixou bem com você?
Pra mim o texto esta muito dúbio e mostra uma forma de dizer sem dizer e um escorregar do assunto, banalizando algo que é realmente divino.
Estar junto do seu oposto faz parte da natureza humana e sem essa de que Deus dá um pequeno valor a isso. Ele conta com estes casais, homens e mulheres, juntos, para formarem a natureza humana. Sem esse casal, só com castos, nada de homens e mulheres no mundo por Ele criado.
Vamos pensar melhor sobre o assunto e dar o seu devido valor ao casamento.

Rafael disse...

Helenice, acho que eu sou tão dúbio como você. Você critica que a discussão está sendo muito levada para o "lado religioso", mas por outro lado teme a banalização de algo que é "realmente divino".

Mas a ideia é justamente essa! Paradoxos são engraçados e fazem parte da vida, dos amores... Pena que me faltou um senso de humor mais apurado, mais católico e mais "chestertoniano" pra dar conta do que eu queria com esse texto.

Atenciosamente,
Rafael

P.S.: Eu não me importo, mas quando se troca ideias é bom que se evite comentários como:
"Porque você complicou tanto? Será porque até hoje não encontrou sua cara metade? ou porque a outra banda da laranja não se encaixou bem com você?"

É o tipo de coisa que pode gerar conflitos desnecessários, além é claro de construções falaciosas. :]

Liana Clara disse...

Aqui no nosso Blog as pessoas podem comentar e dialogar a vontade, porém eu fico atenta para que não tenham agressões pessoais.
Simplesmente porque dentro da nossa casa (aqui considero a casa dos Negócios de família) não podemos permitir que as visitas se sintam mal recebidas.
Nós buscamos temas pertinentes a família e tudo que se relacione a ela. Assim sendo o tema de hoje é muito importante e merece ser tratado com todo respeito por nós todos. Eu pessoalmente gostei muito e publiquei por achar que possa acrescentar algo aos que pensam construir uma família em boas bases.
Obrigada Rafael pela sua presença e por suas respostas aqui neste espaço.
Como você mesmo diz é bom que existam opiniões diferentes para podermos deixar o assunto ainda mais exclarecido. Mas que tenhamos todos mais delicadeza ao falar.
Como não conheço as outras pessoas que escreveram não me refiro a cada uma em particular. Mas sintam-se em casa e conversemos como amigos.

Liana Clara disse...

Desculpem pelo erro de grafia:
ESCLARECIDO , era isso que quis dizer acima.

Clara disse...

Concordo plenamente com o Rafael e Liana, que o clima deveria ser mais ameno aqui, todos podem expor suas impressões sem agredir ninguém. Cada um tem todo o direito de discordar e concordar, é só saber escolher bem as palavras na hora de apresentar um argumento.

Interessante a visão masculina sobre o amor e casamento... Algumas mulheres acham que os homens nem param para refletir muito sobre isso, ao contrário da maioria delas que já nasce pensando no casamento...
Realmente é cômico estipular qualidades ideais para a futura esposa, mas algumas são indispensáveis.
Engraçada essa descoberta do autor, que os padres podem amar diversas mulheres... Acredito que os homens todos podem amar diversas mulheres com um amor puro. Assim como as mulheres podem amar vários homens com um amor ingênuo também. Uma vez li um texto, que agora não recordo o autor, em que ele dizia que "provavelmente vamos encontrar pessoas interessantes depois de estarmos casados, porque pessoas bonitas, inteligentes e agradáveis vão estar ao nosso redor sempre". E não devemos nos preocupar com isso, não devemos repensar o casamento nunca por isso. Temos que ser fieis sempre a nossa primeira escolha. O amor tem níveis, intensidades diferentes. O amor se constrói. O amor entre um casal pode crescer de forma ilimitada, mas um amor entre um homem e uma mulher fora do casamento tem limitações.

Rafael, você pensou que não ia ser tão polêmico quanto o meu texto, lembra? Acho melhor escrevermos assuntos mais light da próxima vez. Hahaha...

João Felipe disse...

Gostei muito da combinação que o Rafael fez das três grandes figuras femininas! =)
Pelo visto, o texto suscitou polêmicas, o que não deixa de ser algo positivo, ainda mais quando se trata da visão masculina do casamento, relacionamento, algo que é muito pouco explorado, e, quando explorado, visto como algo grotesco e banalizado. O homem também tem sonhos e ideais quando se trata de amor e matrimônio, acho que o Rafael soube passar isso no texto.

Liana Clara disse...

João é exatamente isso que senti ao ler o texto: A visão do homem sobre as expectativas do casamento.
Um outro João acima diz que o título devia ser " A crônica da Utopia" - vendo as três mulheres que ele sugere eu também chego a achar utópico encontrá-las numa só mulher. Mas ainda existem, eu sei que existem!!

Paula Serman disse...

Rafael, parabéns pelo texto e pela coragem de expor o que muitos homens não têm coragem ou, até mesmo, nem sequer param para pensar.

Acho importante lembrar que São Paulo qualificou o matrimônio como "sacramentum magno", o que significa que ele sabia exatamente o seu valor. O trecho da carta do apóstolo que foi colocado precisa ser bem interpretado, levando-se em consideração a mentalidade um pouco machista e "bitolada" da época e que o cerne da questão é que a preservação da castidade era uma preocupação muito viva. Porém, não esqueçamos que podemos ser castos dentro do casamento se este for ordenado para o fim adequado, de acordo com a lei de Deus.

Penso ainda que Deus reserva uma pessoa muito especial para cada um de nós e não acho que é utopia desejar que a nossa cara-metade seja da forma como imaginamos. Ele, quando dá alguma coisa para nós (nesse caso, a pessoa da nossa vida), não economiza em dons, pois não se deixa vencer em generosidade! Existem muitas pessoas de valor nesse mundo e são pessoas normais, reais, de carne e osso! Só que, às vezes, o nosso par não é "de cara" como imaginamos e precisamos ter paciência e vontade de encontrar o tesouro do coração dele!

Vamos enriquecer as discussões e fazer uma rede de bons contatos!

Esse blog está cada vez melhor! Parabéns, Liana!

Rafael disse...

Clara e Paula:
Eu pedi para a Liana que a minha próxima colaboração seja uma inocente crônica provinciana sobre alguma iguaria da culinária goiana. Mas parece que algumas pessoas, como a srta. Paula Serman, gostam de ver o circo pegar fogo e atiçam a nossa querida editora chefe pra manter a linha polêmica do site.

João Felipe e Liana:
A combinação das três figuras femininas foi um delírio da imaginação. É claro que é uma utopia. Mas, de qq forma, a credulidade da Liana me chamou a atenção. Ela exclama: "eu sei que existem!". Caramba...

Liana Clara disse...

Rafael
Não só sei que existem como conheço algumas bem no esquema que você fez na sua Crônica.
Mas como você quer, podemos começar a falar das iguarías Goianas.
Estarei aguardando outra crônica, quem sabe menos polêmica , mas de interesse também a todos os futuros casais.

Liana Clara disse...

A realidade é a seguinte: Beleza acaba com o tempo( vejam a Jaqueline Bisset hoje), a santidade é para toda vida, mas corremos o risco de morrer cedo(como a Gianna Molla), mas a inteligência dura a vida toda, a menos que soframos de alzeimer. A solução é a seguinte: Procurar amar a pessoa e buscar o lado bonito, santo e inteligente; é requisito para toda a vida. Tudo o que se constrói junto tem história.
E isso me faz lembrar um filme: A história de nós dois" - lindo e com um fundo moral bem adequado ao nosso tema.

Anônimo disse...

Ótimo texto! Parabéns ao autor. Incrível como um bom texto alimenta bons comentários, não é? Não tenho mais o que falar depois deles, principalmente depois do de Paula Serman e do último da Liana!
Abraços, Fernanda M. B. Siqueira

Pedro disse...

Com muito atraso minha pequena contribuição a esta discussão:
Não me preocupa tanto o fato de o autor ter usado figuras femininas para definir a mulher ideal, seria um pouco curioso, sendo ele homem, que usasse Tom Cruise, Ignacio de Loyola e Einstein.
O que preocupa sim é a visão pequena do Matrimônio citanto uma frase do Apóstolo São Paulo sem a devida interpretação exegética. A visão da Igreja sobre o matrimônio é de algo realmente santo e não um remédio para o apetite sexual.

Com relação ao comentário de uma leitora do blog de que o trecho da 1a Epístola aos Coríntios seria entendido pela visão machista e biltolada da época é bastante ousada e perigosa. Não quero sugerir que a leitora pense isto mas este comentário é compatível com a teologia barata que vê machismo na exigência de ser homem para ser sacerdote.

Mas como diria Levi-Strauss (não disse, mas deveria ter dito :) - Melhor um debate de alto nível como o que temos neste blog que discutir sobre quem a Carla Perez está namorando!

Rafael disse...

Fernanda, obrigado!

Pedro,
Interpretar o texto que escrevi como uma "visão pequena" do Matrimônio é que seria algo bastante ousado e perigoso, não? De qq forma, aceito isso como uma boa provocação. Que eu saiba tornar as coisas "maiores".

Sobre a citação a São Paulo, no contexto que abordei ainda me parece uma citação interessante, mas entendo agora que se trata de um recorte delicado. Parece que vcs se incomodam, pq encaram a minha referência com uma "visão da Igreja" ou algo que não "traduz a doutrina do apóstolo". Definitivamente, não é o caso, mas me serve de alerta.

Obrigado,
Rafael

P.S.: Pelo que eu sei, a Carla Perez já passou da fase de namoro. Hoje, ele é casada com o Xanddy.

Liana Clara disse...

Estou me divertindo... por enquanto, com tudo isso que esta surgindo aqui.
A realidade é que mesmo contestando isso ou aquilo, todos concordam com o Rafael sobre a busca de um ideal , na hora da decisão de casar.
Discutir, dialogar, é bom, enriquece e nos dá mais dados sobre o assunto.

A conclusão a que chegamos é que na hora de buscar o conjuge para casar, tanto homem quanto mulher procuram o seu ideal, de mais puro, belo e capaz.

Assim sendo nós casados, com filhos, precisamos formar melhor nossos filhos para esta busca futura ou em breve.

Formar nossos filhos bem é um dever e um direito de cada um. Para que no momento certo estejam bem preparados para a escolha e para serem escolhidos.
Quanto a Carla P. prefiro não me pronunciar, não vejo aí nenhum exemplo a ser seguido.
Vamos manter nossa conversa em exemplos bons a serem seguidos.

Maria Teresa Serman disse...

Muito interessantes os comentários! Não concordo que S.Paulo fosse machista e bitolado, porém. Ele compara o amor do marido pela esposa com o de Cristo pela Igreja, querem amor mais perfeito do que este?! Grande santo, homem brilhante, profunda definição!
Quanto a encontrar a cara metade, isso não é possível, pois as metades vão se aprimorando com a graça do sacramento e se harmonizando. O outro se torna a metade com constante e vigilante investimento. A santidade é um presente do Pai para os que perseveram. Mas, para começar, precisa "dar liga", ter química, que se mantém enquanto os cônjuges se cuidam, de corpo e alma, um para o outro.

ANINHA disse...

Procurar a mulher ideal como se estivesse esculpindo uma obra de arte,é realmente o caminho errado. O dia em que vc realmente encontrar a mulher certa,verá que ela poderá ser completamente diferente deste esteriótipo montado em sua imaginação,mas mesmo assim vc a verá com olhos diferentes das demais pessoas, e até pensará que ela é aquela imaginada anteriormente. O amor só nos é realmente apresentado quando somos pegos de surpresa por cupido, e às vezes esta pessoa já estava a nossa volta há muito tempo sem que nós nos apercebêssemos que ela é a nossa metade.Concordo com vc,quando diz que hj é un pouco difícil encontrar moças confiáveis,quanto às aventuras amorosas vividas por elas,mas esta tb é a realidade que as moças vivem,em relação aos rapazes...Pode estar certo que ainda existem tanto moças quanto rapazes dignos de serem amados, é só procurar aqueles que tem os atributos que realmente são importantes para vc, e não um manequim de capa de revista, uma grande cozinheira,ou uma inteligência inigualável,como vc deixou transparecer no seu texto.

ANINHA disse...

Quando digitei a palavra ESTEREÓTIPO,cometi um erro,desculpem-me;é o calor do debate...

Rafael disse...

Aninha,

Parece q vc e outras pessoas interpretaram o texto de uma forma q não era a minha intenção. Se eu deixei a entender q os atributos mencionados são muito importantes para mim, acho que a minha comunicação com parte dos leitores fracassou. Eu quis brincar, mas parece que não deu muito certo. De qq forma, eu só tenho a agradecer.

Atenciosamente,
Rafael

ANINHA disse...

Não creio ser oportuno falar em fracasso,Rafael. O importante foi o debate suscitado! Vc está de parabéns,pois foi um sucesso.Desculpe-me a interpretação errônea ,mas foi o que entendi...Agora, aguardo uma nova crônica de sua autoria intitulada: Como Encontrei A Mulher DE Minha vida!Abraços

Anônimo disse...

Prezado Rafael:

Concordo com seu texto plenamente.
Acredito que todos pelo menos alguma vez na vida tenham idealizado ou sonhado com o namorado ou a namorada ideal, vislumbrando uma felicidade que só seria completa, partilhando o resto da vida com essa pessoa. E penso que os jovens de hoje também sonham com isso; porém, vitimados pela cegueira moral dessa nossa infeliz sociedade hedonista, se perdem no caminho e o relacionamento homem-mulher, para eles, acaba se resumindo, em última análise, na sexualidade sem compromisso.
Como a Liana disse, ainda existem jovens compromissados com valores exigentes
para a vida a dois. E é a dedicação dos pais entre si e aos filhos o caminho mais seguro para termos jovens assim.
Não é à toa que o matrimônio é um sacramento. E além disso, mais um dos diversos caminhos para a santidade.
Francisco Siqueira

Liana Clara disse...

Francisco, este tópico foi o que deu mais "IBOPE" na Blog, até agora. E aprovietando toda esta conversa animada que aconteceu aqui e no outro que fez surgir este(quem procura acha), resolvi criar um novo tópico para a próxima terça(dia para os solteiros)com um apanhado geral de tudo que concluímos aqui nestes dois. Veja que pelo menos no Blog estes tópicos já geraram um outro.
E concluo dizendo que: Existe sim tanto rapazes como moças bonitos, santos e inteligentes, basta olha pelo o lado certo da lente.
SEja bem vido e poste sempre que quiser.

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