“Desempenhei o magistério público mun
icipal, durante 25anos, e não me sinto financeiramente recompensada, por tantos anos de dedicação. No Brasil, infelizmente, não há recompensa digna a este profissional. Geralmente, o mestre deve ter vários empregos para que possa obter um melhor salário, o que é profundamente estressante.
Para o desempenho desta função, são requisitos básicos, bons conhecimentos científicos, históricos e culturais a capacidade de ensinar e passar, através de sua conduta, valores tais como: respeito, honestidade e responsabilidade, que resultarão na formação de cidadãos úteis a sociedade, e a si próprios.
Cabe à família a orientação profissional, no sentido de mostrar ao filho, a realidade: colocação no mercado de trabalho e remuneração que possa proporcionar uma vida digna. N
ote-se que este aconselhamento não deve representar uma imposição ou, como é comum acontecer, uma “realização” dos pais, procurando que o filho aja de acordo com as aspirações paternas, o que poderá torná-lo coagido ou castrado.Tenho um filho professor, que mantém um bom padrão de vida, porque é bastante competente e leciona num dos melhores colégios do Rio de Janeiro, mas esta não é a realidade de todo mestre!”
É importante que o jovem tome conhecimento da “vida após a faculdade”, para que tome sua decisão com bases firmes.

2 comentários:
Profissionais das 3 funções específicas do estado tiveram os salários aviltados nas últimas décadas. Médicos, policiais e professores acumulam empregos e vivem estressados. Mesmo tendo vocação, nem todos conseguirão postos bem remunerados, porque são raríssimos.
Com certeza Stella. É uma situação muito difícil e que deixa os nossos profissionais, muitas vezes, sem condições para prosseguirem em suas posições.
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