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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Relação de confiança numa família

Os filhos esperam que os pais os julguem bem e confiem nas suas boas intenções. Um pai desconfiado, pessimista e amargo é triste e sua atitude azeda faz ver tudo sob suspeitas. Porque o Joãozinho  bateu em Mariazinha, o pai logo diz que ele será um malandro. Porque errou no troco, diz que será ladrão.

A justiça nas relações obriga-nos a confiar, e a confiança obriga a pessoa a corresponder; se ela falha, fica envergonhada e, muito provavelmente, vai querer voltar a merecer o antigo respeito.

Evitemos usar frases como: “Você é sempre assim”, “Já era de se esperar”, “Você não muda”. O melhor é sempre dizer: “Isso não é próprio de você”. E se o filho merece correção, seja firme, mas não deixe de também elogiar as coisas boas que ele fizer.

Os filhos esperam de nós a veracidade. Se não podem confiar na palavra dos pais, parece que o mundo vai desabar. Se vamos sair, e o garoto de quatro anos começa a chorar, não devemos dizer uma mentira, só para que fique quieto. Precisamos dizer a verdade. Por mais que a criança vá chorar, ela irá aprender a confiar na sua palavra.

Os filhos espelham as nossas atitudes. A verdade é sagrada para a boa educação dos nossos filhos, por isso não podemos: falar mentiras ao telefone, pois eles certamente estarão ouvindo; dizer, por exemplo, que Coca-Cola faz mal à saúde e eles verem você tomando; inventar que sorvete faz mal, quando não se tem dinheiro para comprar; ou até mesmo afirmar que não temos dinheiro, e, em seguida, comprar algo.

Eles esperam ser levados a sério e têm direito a isso. Conforme vão crescendo, cresce também sua autonomia, seus critérios sobre o que é certo e errado. Devemos ouvi-los e contestá-los se preciso, sempre com seriedade.

Os filhos esperam que seus pais o ensinem a exercer a liberdade, que será sempre a escolha de um bem, às vezes até em detrimento de outro bem. À medida em que crescem, cada vez mais temos que ir confiando nas decisões que tomam. Como a escolha da carreira a seguir, das roupas a vestir, do cuidar da casa na nossa ausência.... E assim por diante.

Um comentário:

Patricia disse...

Que texto bonito, puro, convidativo à melhorar!!!

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