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terça-feira, 31 de março de 2015

Reflexão para fazermos em família

Nesta semana santa que estamos vivendo agora, devemos aproveitar para refletir sobre a reconciliação, e o perdão. Coisas muito importantes em uma família.

Para mudar é preciso compreender.  Ninguém muda estando absolutamente satisfeito consigo mesmo.  A autossuficiência nos leva à estagnação.  Não podemos estar satisfeitos conosco; temos que reconhecer nossos erros.  Se a pessoa acha que não tem que mudar é porque se acha perfeita.  Temos que ser mais, e mais, e mais.

 Li numa biografia, de Michelangelo, como o Papa Júlio II fez planos para a Capela Sistina.  Buonarroti pintou-a como deveria ser pintada, intelectualmente pensada.  Michelangelo obedeceu, mas não era isso o que queria pintar.  No dia em que foi descansar numa Taverna que servia o melhor vinho de Roma, provou o vinho e não gostou, mas não se atreveu a dizer nada, pois diziam que era o melhor da cidade.  Alguém na mesa ao lado comentou que o vinho estava azedo, e o taberneiro provou e teve que concordar.  “Está azedo!” Destruiu o barril e jorrou toda bebida vermelha pelo chão.

Michelangelo encheu-se de coragem, voltou à Capela e pintou por cima das figuras dos profetas.  Quando Júlio II  chegou, ficou horrorizado, mas Miguelangelo explicou que antes não estava bom o bastante.

Vivemos muito preocupados com nossos gostos, deixamos de fazer muitas coisas pelos outros, porque não arrumamos tempo... , e assim vamos nos afastando de Deus, ficando numa vida morna.

Precisamos tomar conhecimento das nossas fraquezas e limitações,  para nos transformarmos e reconhecermos nossos erros e lutarmos para corrigi-los. Que época seria melhor do que essa para fazermos isso?

Nos estudos psicanalíticos o que se deseja é que a pessoa reconheça o que está no fundo, que ela não quer ver, e provoca perturbações.  Não se supera aquilo que não se reconhece; temos que reconhecer os nossos defeitos!

Podemos e devemos ajudar uns aos outros em casa, com o propósito de tanto melhorar-nos como melhorá-los, os nossos irmãos e marido ou mulher. Vamos tentar ver nossos erros e perdoar-nos e perdoar nossos entes queridos.

Saber pedir perdão, saber perdoar.   Um ótimo momento para mudanças radicais, metamorfoses, uma mudança profunda.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Silêncio e exemplo

Por Verônica Lunguinho

Esses dias me peguei pensando sobre as coisas que aprendi com minha mãe. Fiz um grande esforço, por alguns minutos, para me lembrar de uma frase que fosse dela. Mas não lembrei. Não que ela não me deu conselhos, ela dava sim e dá até hoje.

Agora, quando fiz o mesmo exercício, desta vez tentando lembrar os conselhos do meu pai, logo me vieram vários à mente! “Roupa velha tira a feição da pessoa”, “Você tem que aprender a obedecer em casa porque depois vai ter que obedecer o chefe”, “Não há vitória sem luta”, “Só fale o necessário”... E muitos outros.

Isso não quer dizer que aprendi mais com o meu pai do que com minha mãe. Ambos me ensinam muito até hoje. Acontece que meu pai sempre foi mais calado. E minha mãe sempre mais comunicativa. Com ele aprendi a pôr em prática os conselhos. Com ela, sigo seus exemplos.

Hoje eu sou mãe e sempre ouço/leio que a melhor forma de educar é o exemplo. Isso é tão forte e verdadeiro que chega a ser assustador! Eu me vejo na minha mãe em várias situações do dia a dia. Repetindo discursos (“Máquina de lavar não limpa barra de calça nem colarinho de camisa. Tem que esfregar!”), cozinhando o que ela cozinha (Melhor parte!), brincando com meu filho como ela brincava comigo...

Já os conselhos do meu pai me fizeram concluir que quem pouco fala, quando abre a boca é ouvido com atenção. Cada vez que ele vinha conversar algo pessoal comigo eu sempre parava e pensava: deixa eu ver o que meu pai tem a dizer. Afinal, isso não era tão comum. Sempre conversamos muito sobre política, cultura, religião. Mas quando ele dizia: “Minha filha...” Eu sabia que as próximas palavras eram de grande importância. Então eu parava atenta como se dissesse: “Sou toda ouvidos”.

Somando os dois, acho que encontrei a fórmula perfeita para educar os filhos: falar pouco + dar o exemplo. E amar muito... muito mesmo! São as lembranças que formam o ser humano. E vejo muito amor nessas lembranças. Que possamos ter amor próprio. Pois com amor próprio conseguiremos ser exemplos para os nossos filhos.

domingo, 29 de março de 2015

Uma viagem pra família – Portugal – parte 2

Estou contando aos pouquinhos sobre cada lugar em que passei, e que recomento visitarem. Uma excelente viagem para fazermos em família. Para ler a parte 1 clique aqui.

Uma boa dica, para começar é alugar um carro e decidir a rota a percorrer. Portugal é um país pequeno e em quinze dias dá para ver muitas coisas e muitas cidades diferentes, percorrendo quase todo o país.

Sair de Lisboa rumo ao norte do país, passando pelo interior, não podemos deixar de ir a Fátima. Um local de oração e de uma fé viva, que transparece nas pessoas que ali se encontram; não dá para passar por ali sem se emocionar ou sem sentir a presença do sobrenatural em cada pedacinho daquele chão.

Milhares de fiéis passam pela cidade diariamente, atrás de conseguir uma graça, um milagre ou simplesmente para agradecer a Virgem Maria de todo o bem alcançado.Eu cheguei lá cheia de pedidos anotados no meu bloco de notas, para não se esquecer de nenhuma necessidade, tanto de amigos quando de familiares. Caminhei com prazer por todo o santuário, e assisti a missa na igreja nova, ela é imensa e moderna, um contraste com a cova da Iria e o antigo santuário, mas não há choque, nada tira a concentração das pessoas e tudo leva a oração.

A cidade é muito próxima de Lisboa, são 125 km que se faz com segurança em 01h15min, com uma estrada de dar inveja a qualquer brasileiro que por ali passa, e saindo por volta das 9 horas dá para se chegar lá antes da missa das 11h. Passando antes nas lojinhas de suvenires para comprar os terços, e símbolos cristão, para presentearmos os amigos na volta, levando-os todos bentos após a missa.

Depois do culto a Virgem, um bom almoço cai bem, e se pensarmos num pequeno almoço, um lanche rápido, podemos comer no restaurante Adegas – ali come-se um delicioso bacalhau com natas, despretensioso, que dá para dividir para duas pessoas, caso não estejam famintas, a um preço bem razoável, sem machucar o bolso.


Depois de Fátima, seguindo para o norte, passar em Braga é uma boa pedida. Para visitar sua universidade famosa de onde saem ilustres doutores em várias ciências. Ali também se come um delicioso leitão, no Rui dos Leitões, e se bebe um ótimo vinho da casa.

Depois podemos passear pela cidade e ver algumas obras de arte dos séculos passados, como a Sé de Braga muitas outras igrejas e conventos.

Continuarei em breve contando mais sobre Portugal.

sábado, 28 de março de 2015

Quando os filhos formam suas famílias

Nossos filhos não permanecerão pequemos para sempre. Rapidamente crescem, num piscar de olhos estão adultos e, um dia, constituirão suas próprias famílias. Por essa razão temos mais um dever para com eles: ser exemplo de família.

A tarefa de servir de exemplo é inerente a nossa vontade, quer queiramos ou não seremos o modelo para cada filho nosso, podendo assim espelhar nossos erros e nossos acertos em sua vida matrimonial. Muitas vezes o filho quando se casa levantam a bandeira de que fará tudo diferente, claro, estará se casando com alguém de uma família completamente diferente das suas, mas, ambos, farão de seu lar um somatório de tudo que aprenderam na vida de solteiro ou de solteira.

Quando nosso lar é pautado pelo cultivo de bons costumes, como honestidade, sinceridade, generosidade, o filho ao casar fará do seu novo lar um reduto dessas virtudes, independente da maneira como decidirão cada detalhe na sua nova casa. Ambos decidirão como será o respeito mútuo, como criarão os futuros filhos, como gerenciarão a casa, mas terão gravados em suas mentes que tudo será feito dentro da formação sólida que receberam nas suas famílias de origem.

Esta pode parecer uma questão boba, mas na verdade costuma ser o pivô de muitas brigas e desavenças no novo lar, quando um foi criado numa família que valorizava as virtudes, e o outro veio de um lar onde o egoísmo e a falta de caráter era uma constante.

Vamos então deixar sulcos no caráter dos nossos filhos, não devemos só ensinar, dar cultura, devemos também dar muitos exemplos na nossa vida diária, como por exemplo: os filhos presenciarem o carinho e a delicadeza entre os pais, o respeito mútuo de exclusividade no casal. Pai e mãe um para o outro; mesmo surgindo ideias opostas, alguma desavença que sempre predomine o perdão e a reconciliação. Eles verão nosso esforço para fazer dar certo a vida em família.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Mais um filme excelente para assistir - "PARA SEMPRE ALICE".

Por Patricia Carol Dwyer

Ontem assisti a um filme com a Julianne Moore, que ganhou o Oscar de melhor atriz, chama-se: "PARA SEMPRE ALICE". É um drama sobre uma professora de Linguística, Alice Howland , muito bem casada e mãe de três filhos(2 moças e um rapaz). Aos 50 anos, sua vida muda radicalmente, ao descobrir que sofre de uma forma muito rara de doença cerebral degenerativa genética. Ela só comunica o fato, mesmo para o marido, ao já ter recebido o diagnóstico final no consultório do Neurologista. Após esse primeiro choque, o casal se reúne com os filhos, e Alice conta sobre a nova situação de vida que ela terá a partir de então, visto que sua memória se esvai aos poucos. Chocados pela perspectiva de sofrimento e perda da mãe, todos também tiveram que enfrentar o fato de que alguns dos filhos poderiam ter herdado a terrível e precoce  doença do seu DNA.

Ainda acontecem vários momentos de ternura entre os membros da família, o marido dedicadíssimo, uma das filhas que não se entendia tão bem com ela, já fazia algum tempo, muda-se da cidade onde vivia, para ficar disponível. Mãe e filha acabam se aproximando. Essa filha podia acompanhá-la no dia a dia, já que o irmão era médico e a irmã mais velha estava grávida de gêmeos.

Alice surpreende seu Neurologista ao contar-lhe que pretende fazer um depoimento numa associação de pessoas sofrendo também de Alzheimer, para passar informações úteis e aliviar um pouco o sofrimento que outros já estavam tendo, antes de perderem completamente a noção de quem eram.
A última cena é brilhante! Vale a pena ver logo antes de sair de cartaz!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Tenha paciência com você - 1

 Por Carol Balan

Estive um pouco afastada do blog porque no fim de janeiro nasceu meu terceiro filho. Um recém nascido em casa sempre é um desafio para a rotina e conciliar com os outros irmãos acaba sendo um desafio extra ou, se formos otimistas, pode ser um facilitador.

Quando nasceu meu primeiro filho eu não tinha muitas responsabilidades: tinha uma faxineira que cuidava da casa, minha mãe cuidou da comida nas primeiras semanas e, como eu morava perto da casa dela, quando precisava, era só atravessar a rua e já podia contar com o apoio dela ou das minhas irmãs.

Quando chegou o segundo filho eu também tinha uma rede de apoio, faxineira para ajudar com a casa e a roupa, minha família veio nos primeiros dias para auxiliar com as demais tarefas e com o filho mais velho (já não moramos tão perto da minha mãe mais).

A chegada do terceiro veio como um teste de resistência: não tenho mais auxilio de funcionária. Apenas uma faxineira a cada 15 dias para limpeza pesada e passar as camisas do marido e só pude contar com auxílio da minha família na primeira semana, a partir daí fomos só nós quatro.

O que poderia ser caso de desespero total, foi totalmente oposto e nossos dias têm sido muito tranquilos (não que eu tenha períodos de ócio, que fique claro!). Meu médico, ao falar do parto, disse que os partos vão sendo mais rápidos porque o corpo vai ficando mais eficiente. Mas não é só no parto, não, eu me sinto uma mãe mais eficiente também.

Durante toda a gravidez eu fui me planejando, observando a minha rotina e fazendo adaptações para quando o bebê chegasse.

Lógico que nem tudo são flores e a rotina que planejei no papel, agora está sendo testada e aprovada ou modificada, mas o que posso garantir é que a chegada do terceiro filho está sendo bem mais tranquila do que foram as anteriores!

Nos próximos dias venho contar o que eu mudei aqui. E se você tiver alguma dica, por favor, me conte, ideias nunca são demais!!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Mãe de Menina: Bonecas, instinto materno e feminilidade

Por Maitê Tosta Camillo

Ser mãe de menina é ser avó bem cedo, de netinhas com os mais diferentes tamanhos, mais diferentes cores de cabelo, mais diferentes cheiros...

Sou avó de uma menininha chamada Raquel, de uma bebê chamada “moranguinho”, e de um “troll” – pelo menos parece um - que minha Bel chama carinhosamente de “bebêzinha”.

Como conviveram com bebês desde cedo (quando Bel nasceu, Esther tinha um ano e meio, mais ou menos, e quando Carol nasceu, Bel é quem tinha um ano e pouco), elas sempre quiseram ter seus próprios bebês, embalando, cantando, e até fingindo “dar de mamar” às bonecas – algumas engraçadinhas, já outras...

Encorajo sempre, mostro como “trocar a fralda”, como se põe o bebê no peito... que se deve segurar firme para o bebê não cair, mas também com delicadeza... e minhas “mãezinhas” gostam de me mostrar como são lindas suas filhas e como estão bem cuidadas.

Engraçado que nenhuma delas “teve” um filho homem... talvez porque não tenham convivido de perto com bebês meninos.

Mais engraçado ainda é vê-las falando com as bonecas usando as mesmas palavras que uso para falar com elas: “vamos papar uma papança gostosa?”; “Vamos ficar sonequinha agora”... elas vão imitar o seu vocabulário específico (imagino eu que toda família tenha o seu – ou será que só eu sou doida e falo com minhas filhas meio tatibitate??).

Carinhosas, embora às vezes de um jeito meio “felícia” (quem assistia desenho animado nos anos 90 vai entender a referência...), meninas são encantadoras, e ainda mais quando encarnam o papel de mães. Irresistível!!!

Para desgosto das feministas, eu trouxe três menininhas ao mundo e estou encorajando, de todas as formas que sei, a feminilidade natural delas. Quero, sim, que gostem de se enfeitar, de cuidar da casa, de cuidar dos filhos. Se elas conseguirem fazer tudo isso e ainda serem CEO’s de empresas multinacionais, palmas para elas! Claro que incentivo nelas o raciocínio, a inteligência... mas entendo prioritário elas desenvolverem plenamente a sua feminilidade. Ser bem-sucedida profissionalmente não significa ter que renegar a essência feminina: a maternidade, seja biológica, afetiva ou espiritual.

Meninas gostam de bonecas! Senhores fabricantes de brinquedos, menos personagens (Monster High, Barbie, Polly, etc) e mais BEBÊS!!!!

Eu dedico esse texto a uma amiga que em breve estará curtindo a sua pequena Valentina, e vivenciando tudo isso que descrevo nos meus textos da série “Mãe de Menina”. Amo esse mundo cor-de-rosa!!!

terça-feira, 24 de março de 2015

Educar os filhos - não é receita de bolo!

Outro dia um amigo quis saber de mim que tenho filhos homens e mulheres, nove, como foi a divisão de tarefas em casa? Queria saber se de alguma forma os filhos executaram tarefas domésticas e se houve alguma diferenciação para os meninos e meninas? Como eduquei meus filhos, os meninos e as meninas.

Quanto a educação dos filhos, acho que aqui em casa as coisas foram bem diferentes do que atualmente vemos nas famílias. Primeiro todos tinham tarefas domésticas, além dos estudos, os meninos e as meninas. Como os mais velhos eram homens eles ajudavam na limpeza e nas lavagens das louças. O que foi bom porque neste mundo de hoje eles não se apertam com tarefas domésticas. Chegamos a ter um quadro de pequenas tarefas para que cada um soubesse das suas atribuições na casa. Isso não mexeu com a masculinidade, nem a feminilidade de cada sexo, só os deixou mais fortes e preparados para a vida.

Sempre fui uma mãe durona, exigente, mas isso não fez mal a nenhum deles. Nossos filhos foram bons alunos, as meninas deram um pouco mais de trabalho, o que eu credito aos colégios, pois eles estudaram num excelente colégio que era só para homens, e as meninas não tiveram a mesma oportunidade. A caçula é bem estudiosa e adora ler, é uma “rata” de livros.

Em resumo nossos filhos homens não foram de brincar na rua. Mas jogavam futebol na escola, e aos sábados, em clubinho para crianças. As meninas também não tinham esse costume, as amigas vinham pra nossa casa brincar. O que me facilitou muito ver com quem andavam. Não havia necessidade de brincar fora de casa, pois vivíamos numa residência grande e com um pequeno quintal, facilitando a seleção do convívio com outras crianças.Viajávamos sempre que podíamos com todos os filhos.

Essa forma de educar não é típica de famílias numerosas. Conheço algumas, que não usam ou não usaram esses nossos métodos, para nossa família foram bons e produziram bons frutos.

Uma coisa que pesou muito na educação dos nossos filhos foi nunca questionarmos o cumprir as obrigações religiosas, demos a doutrina da fé que professamos. Empenhamo-nos em dar a nossa doutrina, e sempre nos acompanhavam nas missas de domingo. Fizeram catecismo, primeira comunhão, crisma.  Tiveram a ajuda da formação do Opus Dei, uma obra católica, e isso foi um divisor de águas.

Outro ponto muito importante foi o exemplo. Não fazíamos o que eles também não deveriam fazer.  Logo, não assistíamos as programações de TV imprópria para menores, e coisas deste tipo. Substituímos as novelas da noite por tertúlia com a garotada. Inventávamos brincadeiras, ou aproveitávamos o tempo para tirar dúvidas escolares.

Um ponto importante foi o do o diálogo, eu levava e buscava todos na escola, e aproveitava o tempo no transito para conversarmos, ou ficava sabendo de tudo que acontecia com cada um assim que chegavam a casa, notícias fresquinhas. Meu marido também fazia o mesmo, aproveitava todas as oportunidades para saber de cada um. Mesmo chegando a casa cansado do dia de trabalho encontrava tempo para ver como iam na escola e tirar dúvidas das matérias.

Nunca cobramos notas máximas, cobrávamos que estudassem, e cada um era avaliado dentro das suas limitações. Hoje já tenho seis formados, e mais duas pra se formar até o fim deste ano. Só a caçula de 14 anos esta no segundo grau. Ensino médio.

Não somos modelo para nenhuma família, cada casal deve combinar, entre si, o que quer para seus filhos. Simplesmente contei o que funcionou no nosso lar. Dou graças a Deus porque conseguimos dar instrução e formação humana a cada um. Eles podem até, um dia, perder o rumo na vida, mas sempre saberão qual deve ser o caminho de volta. O que realmente faz a diferença é acreditarmos no que fazemos e sermos firmes em nossas convicções.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Uma viagem pra família – Portugal – parte 1

Para quem teve seus ancestrais na Santa Terrinha, (e até para os que não tiveram), ir a Portugal é um ótimo passeio.

Em primeiro lugar a facilidade em se falar a mesma língua é um grande incentivo, mesmo com as diferenças em uso de termos tipicamente lusitanos é muito bom entendermos o que nos dizem. Outra conveniência é que ali temos um povo muito cordato, educado e simpático. Sempre pronto a dar informações, e também muito limpo e organizado.  Viajei Portugal de baixo a cima e só encontrei cidades muito limpas, e nenhum lixo nas ruas.

O país exala história, uma aula em campo aberto para nós e para os filhos. É possível ver as diversas colonizações e os povos que por ali passaram e deixaram suas marcas, principalmente na arquitetura de cada cidade.

Gostaria de falar um pouquinho sobre cada lugar em que passei e que recomento que visitem. Começando por Lisboa, bela cidade!

 Ficamos no hotel Sheraton, conseguimos metade das diárias por eu ser mãe de uma funcionária de um dos hotéis da rede. Mas, nem por isso fomos tratadas de forma inferior. Fomos muito bem recebidas por todos os funcionários, bem solícitos. Mesmo com o hotel  cheio eles nos deram toda a atenção. Tive  até uma surpresa do hotel, como brinde nos deixaram champanhe, e chocolates no quarto. Ao retornarmos ao hotel nos deparamos com esse mimo.

Fomos apenas minha irmã e eu, ganhei de presente dela essa viagem, para comemorar meus 60 anos. Foi uma volta as nossas raízes. Sentimos falta da família, mas mesmo assim deu para aproveitarmos bastante.

Um encanto ver o velho junto ao novo, as maravilhas arquitetônicas de um passado longínquo ao atual, e o moderno arrojado e inovador. Uma cidade que merece todo o respeito, por ter mantido o antigo, preservado sua história e os patrimônios da humanidade.

Não podemos deixar de programar um almoço ou jantar no restaurante Pinóquio, com deliciosos peixes e frutos do mar,  ou no restaurante Solar dos Presuntos 

Os shoppings de Lisboa são ultramodernos e com a melhor variedade de lojas do mundo. Um porto reativado, com o Shopping Vasco da Gama e um conjunto arquitetônico esplendido, e restaurante compondo o visual.

Vale a pena fazer uma pesquisa antes, para aproveitar bem o tempo que passar na cidade. Dividindo para cada dia um local a explorar.  Pensar que um carro é bem vindo para visitarmos alguns lugares mais afastados, porém, para visitar o bairro da Alfama e seus arredores bem antigos, nada melhor do que um bom tênis e disposição para caminhar. 

Considerando como parte de Lisboa, Cascais é uma maravilha da natureza, com suas praias e seus rochedos de deixar-nos de queixo caído.Não podendo deixar de visitar.

Termos curiosos:
  • Gira – quando querem dizer que algo ou alguém é muito bacana ou meio louco.
  • Área de serviço – São os nossos postos de combustíveis e as lojas de conveniência
  • Gafanha – lugar onde se paga o Gafar. Esta palavra é árabe e significa um tributo, que se pagava pela passagem de qualquer ponte do estado, ou rio, em barco para esse fim posto ali. Vamos encontrar vários lugares com essa palavra antes do nome do local. 
  • Febras – bifes de porco
  • Prego ou bitoca – bifes (Carne de peito de boi) - é um prato típico português. Consiste em um bife pequeno de vaca que se come normalmente em sanduíche.

domingo, 22 de março de 2015

Aprendendo a usar o canudinho!!

Por Maya

Quando os bebês aprendem a usar o canudinho facilita muito, porque ai a gente não precisa carregar copinho o tempo todo.

Com o meu mais velho eu não sabia como ensinar, eu colocava o canudinho na boca e ele mordia, assoprava, tudo menos tomar, hahahaha.

Uma amiga me deu a dica de comprar uma água de coco de caixinha e apertar bem devagar, para ele perceber que tinha algo lá; e assim fiz umas duas, três vezes e ele aprendeu!! Espero que essa dica te ajude.

sábado, 21 de março de 2015

Sugestões para brincar a noite com as crianças

A garotada costuma ter uma energia sem fim, quando sai de férias ou em pequenos passeios de fim de semana. Brincam, brincam e o “gás” não acaba. Precisamos ter muita imaginação para cansá-los sem nos cansar demasiadamente.

Após o jantar, caso ainda queiram brincar, uma boa dica é fazer uma caçada. Colocar metas a brincadeira, como ganha quem trouxer uma pedrinha branca, um vaga-lume vivo, um pequeno galho com folhinhas, tudo o que souber que exista no local onde estamos, e que não seja perigoso para procurar e pegar.

Outra brincadeira interessante com os pequenos é a de mímicas – fazendo em duas equipes, cada uma fará uma lista de filmes, de pessoas famosas, desenhos animados ou provérbios. Sorteie os papeizinhos para um participante da outra equipe, este não poderá falar para o resto do grupo o que está escrito.  Vai ter que representar até que o restante do grupo adivinhe o que é.

Determine um limite de tempo para as equipes desvendarem a mímica. Cada acerto valerá um ponto. A cada rodada mude os representantes das equipes. Abuse da criatividade tanto para fazer os gestos quanto para chutar possíveis respostas. Esta brincadeira é bem aceita pelos maiores também, assim sendo vamos aumentando o grau de dificuldades para o grupo que tiver mais idade. Assim todos poderão se divertir juntos.

Mais uma brincadeira divertida e que ajuda passar o tempo é a de “vamos inventar história” – fazemos uma roda e cada um deve dizer uma frase para construir uma história, combinando antes se a história deve ser divertida, ou de suspense, ou triste, etc.

Definir algumas regras como: não colocar o nome dos presentes como personagens, sem ofensas pessoais, um tempo para cada um, a história deve ter continuidade, ir seguindo uma lógica dentro do que o anterior sugeriu.
Podemos começar com – “Era uma vez...”, e deixar a imaginação e a criatividade de cada um fluir e seguir contando.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Sinceridade de criança

Quer uma resposta sincera? Então, pergunte para uma criança. Mas, antes, tenha certeza que está preparado para o que vai ouvir!

André, meu filho mais velho, na época com três anos, começava a ter aula de inglês às sextas-feiras, no colégio.  Ele estava muito empolgado e se mostrava bastante interessado! Passava dias repetindo as palavrinhas novas que aprendia.

“Ball é bola em inglês, mamãe!”, “Sabe como se diz cachorro em inglês? Dog!”, “Happy quer dizer feliz!”, “Dia em inglês é day!”, “Sabe quem faz miau? O Cat!”, dizia ele, todo contente!

Quando, então, começou a aprender os nomes das cores, ficou ainda mais eufórico! Dizia que tinha que “paticá” (praticar) muito, para não esquecer. E assim fez! Era tão fofo, que a sua animação contagiou não apenas a nós – os pais –, como também os avós, padrinhos e tios. Todos queriam ajudá-lo a “paticá”, só para escutar a sua pronúncia. Era impossível não nos admirarmos.

Nessa época, ele costumava passar duas tardes por semana na casa de sua querida e saudosa “tivó” (tia-avó). Ela era completamente apaixonada e bastante envolvida nas coisas dele. Como era de se esperar, estava animadíssima com o progresso do sobrinho-neto no inglês. Certa vez, aproveitando que estariam juntos, ela resolveu “paticá” um pouquinho também. Começou a apontar para vários objetos de cores distintas, esperando que ele respondesse em inglês. E ele acertou tudo: “Isso é blue (azul)!”, “O lápis é black (preto)!”, “Essa flor é pink (cor-de-rosa)!” e assim em diante.

Depois de um “intervalo” para algumas brincadeiras, a “aula” continuou. Eles estavam escovando os dentes quando minha tia perguntou:

- Dedé, qual é a cor dos meus dentes?

Depois de uma boa olhada, ele respondeu sem medo:

- Yellow (amarelo)!

Mesmo esperando outra resposta, ela não teve como ficar séria e, claro, levou tudo com bom humor! Veio nos contar dizendo que pensava em fazer um clareamento, pois estava achando seus dentes meio amarelados, e que agora não restava dúvida! E ainda fez questão de comentar o restante do diálogo entre os dois:

- Yellow? Não seria white (branco)? – perguntou a tivó.

- Não. – respondeu ele, muito convicto.

- Mas white é branco, em inglês... – ela tentou explicar.

- Eu sei! – cortou o André.

- A gente costuma dizer que a cor do dente é branca, white. Está vendo? – continuou a tia, apontando para os próprios dentes.

- White? – questionou ele e, olhando novamente os dentes da tia-avó, continuou. – Mas eu estou vendo (enxergando) yellow!

Quem mandou perguntar? (Risos).

quinta-feira, 19 de março de 2015

Moda para o outono - no Brasil

Com essa onda de patriotismo ativada por todo o Brasil, selecionamos umas sugestões para animar as famílias a usar e abusar dessas cores, durante o outono que se aproxima.


Vamos usar do bom gosto e do pudor para vestir-nos na moda e dar exemplo a nação, de que podemos lutar pelos nossos direitos, com bom gosto, e simplicidade.

Nem que seja num pequeno toque nas unhas, já estaremos mostrando o patriotismo e levando este outono revestidos de beleza pura.

Podemos aproveitar peças que já estão no nosso armário, e misturar no visual simples ou arrojado. Usando e abusando do verde/amarelo, nos complementos e acessórios.

Completando o visual vamos vestir nossos pets, também com nossas cores.

Um alegre outono para todas as famílias!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Para brincar com os filhos - GEOGRAFIA

Em um dia desses eu conversava com uma pessoa mais simples, e explicava a ela onde se localizava a Alemanha, acabei pegando um mapa e mostrando. Foi aí então que percebi a grande dificuldade dela por entender, não tinha nem noção do que era o azul no desenho. Uma pessoa adulta que como muitos brasileiros, ainda desconhece o que existe ao seu redor.  Assim sendo pensei nesta brincadeira que já fizemos muitas vezes com nossos filhos e colegas deles. Brincar de Geografia.

Nesta brincadeira  fazemos uma roda com os participantes, ou sentamos espaçados, de forma que um veja o outro . O primeiro a  jogar falando o nome de uma cidade, província, estado ou país. O seguinte deve falar o nome de outro lugar que comece com a última letra da palavra dita pelo primeiro e assim sucessivamente.

Por exemplo: se a primeira pessoa disser “Brasil”, a segunda poderá dizer “Londres”, a terceira “São Paulo”, etc.

O jogador que errar será eliminado e vence quem ficar por último. Use dicionários e mapas para ajudar a tirar dúvidas de ortografia e sobre a existência dos lugares.

Dica: para deixar o jogo mais emocionante, determine um tempo curto para as respostas – 30 segundos, por exemplo.

Podemos criar outras regras para tornar a brincadeira mais dinâmica e ao mesmo tempo cultural. Um diz um local e os seguintes terão que dizer locais do mesmo continente ou país daquela cidade que foi escolhida para começar.Ou, por exemplo quem consegue escrever mais nomes de países da África. Dando um tempo limite.

Esta é uma brincadeira boa para fazermos com os adolescentes. Vamos nos admirar com o que sabem.

terça-feira, 17 de março de 2015

Nossos filhos e seus medos

Eu fui uma criança bem medrosa, tinha medo nem sei do que, e muitas vezes esse medo me deixava horas a fio a noite sem dormir, imaginando coisas, dos barulhos que ouvia. Tudo era razão para ter medo. Isso foi uma coisa que me incomodou por muito tempo na infância, e início da adolescência. O medo do escuro era um dos maiores medos, ninguém se importava muito com isso e recebi muitas broncas por esta razão.

Carreguei comigo tudo isso para a vida adulta, e procurei dar aos meus filhos apoio em seus medos noturnos, e a tentar fazê-los entender que todos eram infundados. O medo é algo que precisa ser desmistificado, com calma e carinho.

Como mãe me considero bem exigente, às vezes até meio durona com as crianças, mas no quesito medo, sempre fui mais complacente.

Deixar a criança ficar na nossa cama, vez ou outra, por conta do medo após um sonho ruim e agitado, não faz mal nenhum para a educação deles. Ter uma luz acesa durante a noite, na casa, para que se sintam mais seguros ao acordar pela madrugada ou até mesmo para pegar no sono a noite pode ser uma pequena coisa, mas com certeza dará segurança e conforto ao filho mais sensível.

Cada filho meu já teve sua fase de medos, e já superaram e seguiram bem em suas vidas. Com certeza bem melhor do que eu na mesma fase da vida. Não critico meus pais, tiveram seu modo de educar, mas não quis repeti-lo com meus filhos. Preferi optar por atendê-los sempre que choravam, por acalentá-los para que dormissem mais calmos, a levantar durante a noite para cobri-los e fechar ou abrir uma janela, caso estivesse calor ou frio demais.

Tudo isso deu trabalho, mas a noite sempre foi um tabu para mim, e não queria que fosse o mesmo para as crianças. Talvez, com isso, eu tenha até passado um pouco dessa ansiedade para alguns deles. Só sei que conforme iam crescendo,  abdicavam da luz acesa, e para minha surpresa preferiam a escuridão para dormir melhor.

Ainda tenho uma menor que ainda não lida tão bem com seus medos, e vez ou outra aparece em nossa cama para se sentir mais segura e dormir melhor. Vamos trabalhando com ela as razões desta insegurança e, a luz do dia conversamos mais sobre isso. Ela é muito sensível, coisas que para muitos não importa, para ela faz toda a diferença, como assistir um filme violento ou de terror, ou ler um livro que contenham assuntos surreais e macabros, leitura esta imposta pela grade curricular da escola. Como se essa leitura fosse essencial para sua formação intelectual mais profunda.

Comecei a escrever sobre este assunto, justamente por sugestão dela, o propósito seria para que eu falando aqui ajudasse a outras mães a ver com mais atenção esses detalhes de seus filhos. Como conheço muitas mães, jovens, com filhos pequenos, resolvi deixar essa pequena reflexão, para que cuidassem com mais atenção dos choros dos seus bebês, não se importassem tanto em torná-los independentes desde tão tenra idade, com métodos educativos impostos por uma nova leva de profissionais da área, mas que deixassem seus corações e suas intuições falarem mais alto. Coração de mãe precisa ser aberto e receptivo sempre.

Quem já não teve seus medos?

segunda-feira, 16 de março de 2015

Banho Divertido

Por Maya

Toda criança passa por uma fase “cascão”, o meu filho tem dias que não quer entrar no banho por nada.

Seguem  alguns truques funcionam por aqui:

 Brinquedos - levar alguns pra ele dar banho.

 Usar o balde para o banho -  eu comprei um balde flexível de 72 L meu filho esta com 1m de altura e ainda cabe com todos os brinquedos dentro dele.

 Água colorida - comprei fora umas pastilhas para tingir a água do banho são da munchkin e por aqui é um sucesso.

 Giz de cera para azulejo- comprei fora também, e é super divertido, o único problema é que mancha o rejunte.

O último truque é: muita paciência!!!!