logo

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

“Paz na terra aos homens de Boa Vontade”.

A paz do Natal deve ser a primeira coisa que nós começamos a sentir, quando nos aproximamos do menino Deus. Se nos achegamos com sinceridade, e de verdade, então, começamos a sentir uma paz muito grande.

Jesus Cristo, essa criança deitada no presépio ou o adolescente trabalhando na carpintaria, pode ter um diálogo assim conosco:

_ “Qual é a paz que você quer que eu lhe dê?”
_ “Qual é a paz que você busca?”
_ “Qual é a paz que me pede nas orações, que você gostaria de desfrutar nesse Natal?”

A nossa volta existem muitas aparências de paz: tranquilidade, sossego, equilíbrio entre sossego e agitação, todos apoiados em interesses comerciais.  Mas não há a paz de Jesus Cristo. Quem fecha os olhos à realidade, pode se sentir sim, na paz da indiferença. A paz de não assumirmos compromissos não é a paz de Cristo

Muitos anos depois do nascimento, Jesus Cristo usou a palavra “paz” de forma original: “Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha Paz; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe o vosso coração, nem se assuste.” (Jo 14,27). - Não é uma paz qualquer.  Não é a paz do sossego, da indiferença, do Lexotan, do silêncio das armas, ou a Paz da ONU, mas a “Minha” Paz.

Sinal do que significa a Paz de Cristo: Eu vou à tua consciência para aí derramar a minha paz, se você estiver aberto às minhas palavras. Não é só para nos fazer compreender o sentido da sua vida, mas para acolher a paz de Cristo, precisamos cuidar de nossas consciências, limpá-las. Consciência limpa, pura de qualquer aflição em relação ao próprio Deus.

Há quem se confesse, reze, conheça a doutrina, mas ainda tenha aflições; na sua consciência bate aquele escrúpulo: “Será que Deus me perdoou mesmo? Será que o que fiz é pecado? Essa é uma consciência perturbada, inquieta, conflituosa”.

Por quem Jesus Cristo veio ao mundo e morreu na cruz? Pelos pecadores. Então Jesus Cristo nasceu e morreu por cada um de nós. Não é de Deus o que rouba a paz da alma, aquilo que nos deixa aflito, qualquer pensamento que beira o escrúpulo, tira a paz da consciência.

“Não penses mais na tua queda. Esse pensamento, além de pesado, logo se tornará ocasião de próximas tentações. Jesus Cristo te perdoou. Fala com simplicidade e clareza, com teu diretor espiritual e não julgues que é tão mesquinho o coração do Senhor.” - São Josemaria

Deus abre seu coração e nos derrama seu amor misericordioso.  Essa é a paz do Natal. Depois de uma boa confissão e uma boa oração de arrependimento, nossa consciência deve ficar em paz.

A paz do Natal é essa - uma consciência tranquila que vive da certeza de que Deus nos compreende, perdoa, acolhe e quer que vivamos em paz interior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário