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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Filtros solares - múltiplas escolhas!

Por Maria Teresa Serman

Há até pouco tempo, podem muitos não acreditar, nem se imaginava o que era um filtro solar. Uma geração - que não é a minha, sou garota - se entranhava de sol com ajuda de uma mistura de sementes de urucum amassadas com óleo infantil, que fazia a pele descascar em tiras de pele, mas deixava um bronze de dar inveja a qualquer índio apache de faroeste americano.

Bom, falando de agora, a indústria cosmético farmacêutica nos proporciona cada vez mais opções de filtros solares, em graus de proteção e textura. Vamos ver, então.

Os filtros em spray - meus preferidos, detesto me sentir gosmenta, pois mesmo os de "toque seco" melam com o calor - são ideias para dias mais quentes, fáceis de aplicar, de rápida absorção e realmente secam. Há versões esportivas, resistentes à água e o suor, o que não poupa os usuários de renovar a aplicação a cada duas horas.

Outros queridinhos são os de ação anti-idade, ricos em vitaminas C e E, que combatem os radicais livres e previnem rugas. Encontram-se entre estes os apropriados para peles oleosas, com alto FPS e composição que evita o brilho e a produção de óleo da pele. Recomendo os da Clarins, da Vichy e da Dermage. A primeira marca tem também um especial para a área dos olhos e da boca. Aliás, a mucosa labial é sempre carente de proteção e hidratação. Há batons específicos para a praia ou piscina, com cor ou naturais. Não deixem de usar!

Para o dia a dia, existem os fantásticos protetores com cor, que funcionam (um pouco) como base. Depois de ler uma entrevista com uma jogadora de vôlei de praia, passei a usar, por cima do creme com filtro solar, uma base também com proteção, é uma dupla barreira. Mas quem não precisa ou deseja uma cobertura mais leve, pode optar por estes, há um muito bom da Àvene. Ao testar o tom, vale o mesmo recurso da base comum: nada de passar no dorso da mão ou no ante braço, pois o primeiro sempre tem tonalidade mais escura e o segundo mais clara do que a pele do rosto. É aí mesmo que deve ser feito o teste.

Finalizando nos dois sentidos, para acentuar o bronze sem torrar, um gênio (certamente foi uma gênia!) inventou o autobronzeador, para depois do sol. Os de boa qualidade hidratam. Cuidado ao aplicar, deve se espalhar uniformemente, lavando as mãos depois. O pé é um  ponto delicado, pois precisa de pouco e de não aplicar na  lateral do calcanhar, fica manchado. Também não esqueçam as axilas, senão vai parecer artificial. Use no colo, mas não no pescoço e no rosto. O pescoço não deve tomar sol, é pior para envelhecer do que o rosto, e o mesmo funciona para as mãos, filtro solar FPS 60 nos dois, renovando sempre a cada hora, pelo menos - lei geral para todo o corpo. Para tonalizar pescoço e rosto, há os melhores produtos, os pós bronzeadores, os quais já indicamos em outro texto.

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