Li num jornal de bairro do
Rio de Janeiro sobre coisas que perderam seu uso, porque seus substitutos as
superaram em agilidade, qualidade e leveza. Outras por sua tecnologia avançada,
proporcionaram lazer e entretimento de melhor qualidade. Podemos citar algumas
coisas a título de exemplo, como: palha de aço e escovão – antes, muitos anos
atrás, eram usados no cuidado com o chão das casas, para limpar e dar brilho. A
PALHA DE AÇO era usada para lixar o assoalho de madeira, tirando o excesso de
cera que prejudicava a beleza e a manutenção do piso. Já o ESCOVÃO,
posteriormente foi substituído pela enceradeira, que hoje perdeu sua utilidade
para vários tipos de pisos que já tem seu próprio brilho. Como: porcelanato, Madeira
com sinteco ou laca, granito, e por aí seguem, sem precisar do uso do escovão
ou da enceradeira. Esta, ainda tem seu uso em grandes ambientes, com outras
funções, mas não vem ao caso do nosso assunto.
Quem se lembra das canetas
tinteiros e seu mata borrão? Podemos até ter alguma, para tirar onda, mas o
mais prático e mais confortável na hora de escrever é uma caneta que cumpra seu
trabalho com ligeireza e higiene, sem manchas e sem sujar nossas mãos.
Quantas coisas vieram para
facilitar a vida e deixar mais tempo
livre? Máquina de lavar roupas, secadoras, ferros elétricos e a
vapor, micro-ondas, máquina de lavar louças, abridores elétricos de latas,
trituradores, fatiadores, mil funções, tudo para agilizar e dar grandes folgas;
diminuíram o número de filhos, tornaram as casas mais práticas e menores,
substituíram as pratas pelo aço inox, e assim por diante, e... o que fizeram
com o tempo?
Aumentaram o trabalho fora
de casa para poderem adquirir mais utensílios domésticos, de conforto e de
diversão. Ficaram mais estressado e cansados, assim precisando de mais médicos
e academias para relaxarem, com isso mais dinheiro para gastar e, por
conseguinte, mais horas de trabalho fora do lar..
Este círculo vicioso leva a
pensar que as modernidades são ótimas, mas nem sempre proporcionam
real felicidade e bem estar. A solução muitas vezes é bem simples,
está na nossa frente: não criar necessidades, saber fazer bom uso do moderno e
medir o custo benefício de cada coisa que adquirimos, para ter o suficiente sem
o supérfluo que só nos faz perder dinheiro e trabalhar além do necessário para obtê-los.
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