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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Experiência doméstica – contratar empregada

Nestes meus 37 anos de casada, tive algumas experiências neste assunto e resolvi colocar aqui algumas dicas do que fazer e do que não fazer na hora de arrumar uma ajudante para nossa casa.

1 – Nunca contrate alguém sem antes checar as referências – Uma vez uma tia me mandou uma empregada e eu aceitei logo, porque precisava e porque a mesma tia falou que a moça era conhecida da amiga dela. Realmente a senhora era uma boa empregada e logo de cara agradou, cozinhando e assumindo suas tarefas domésticas, sem precisar ensinar! Um achado! Ficou 15 dias na minha casa. Um dia, saí pra levar as crianças à escola e, ao voltar, a empregada tinha sumido com as jóias que eu tinha, e o dinheiro que estava guardado em casa. Tentei encontrá-la e tudo era falso, o endereço nem existia, fui falar com a tia e soubemos que a amiga da nossa tia pegou esta pessoa passando na rua e procurando emprego. Ressaltando: regra numero 1 – empregada – mesmo quando estamos precisadíssimas, só com boas referências e tudo confirmado antes de colocá-la dentro de casa.

2 – Cuidado com a gravidez delas depois de estarem trabalhando conosco – já passei por esta situação duas vezes.A primeira trabalhava comigo já há dois anos e ficou grávida e nem sabia quem era o pai, acabei ficando com pena e aceitei que ela trabalhasse com a menina morando conosco. Não passaram 8 meses e lá estava ela grávida de novo, de outro .O rendimento dela já havia diminuído há muito tempo, e eu relevava tudo por pena da situação.Por fim, foi necessário mandá-la embora, pois nem caberia em nossa casa mais uma criança com ela. Sem contar que começaram a sumir fraldas, alimentos e várias coisas dos meus filhos. Anos depois, tive outra que, depois de quatro anos trabalhando conosco arrumou um namorado e engravidou. A esta ajudamos também de todas as maneiras: o pai da criança não quis casar, mas, mesmo assim, conseguimos comprar uma casa pra ela, onde foi morar com o rapaz e o filho e vinha trabalhar com o menino todos os dias, outro erro nosso. A empregada, que antes era boa, passou a roubar de tudo, infelizmente levava diariamente coisas para o menino e para o tal rapaz. Vinha para o trabalho com o menino e nós cuidávamos de tudo do garoto, até levar para vacinar era tarefa minha. Regra número 2: não assumam a responsabilidade dos filhos dos outros, é uma fria. Esta, ao ser demitida, depois de constatarmos os roubos, resolveu colocar-nos na justiça, porque trabalhava com o filho!
Essa foi demais! É claro que não ganhou nem um tostão a mais, pois tínhamos todos os recibos de pagamentos e carnês em dia.

3 – Sugiro que, ao contratar uma ajudante para o lar, antes coloque bem claro suas necessidades, o que você oferece e o que não aceitará.

4 – Outra coisa é o uso do telefone – é preciso colocar um limite para isso, principalmente se é de outra cidade ou estado. Caso contrário, a surpresa com a conta será imensa.

5 – Quanto ao serviço – logo, nos primeiros dias vemos quem tem jeito para aprender e quem não sairá da sua ignorância invencível – aí é o momento de decidir sair fora da pessoa e buscar outra. Para isso, existe o período de experiência de X dias que temos que usar, ao assinar a carteira de trabalho. Ninguém nasce sabendo, e neste nosso país todo mundo se diz capacitado em algo, sem nenhuma experiência no assunto.
Logo, temos que nos imbuir de muita paciência e ensinar as coisas, do nosso modo, com jeito e calma. Pensemos que, se a pessoa fosse mais qualificada, com certeza estaria trabalhando em outro lugar.

6 – Agora uma regra antiga, para se manter a empregada por muito tempo: vista grossa, deixar muita coisa passar. E como diria uma sábia tia: “ Catemos o arroz no prato”!

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