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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Déficit de atenção – Precisa de um bom diagnóstico


É muito difícil atualmente saber ao certo quem tem déficit de atenção e hiperatividade, e de diagnosticar em crianças pequenas. Esta sendo comum dizer que uma criança sem limites, mal - criadas, tem TDAH. É fácil rotular; bem mais fácil ainda que educar.

A psicóloga Ana Cássia Maturano, no Globo, nos diz que o “Distúrbio tem características semelhantes a outros transtornos.Desatenção e hiperatividade são comuns em crianças”.

Já a psicóloga Lyh Teixeira complementa dizendo que “principal origem do TDAH está na hereditariedade e cujas características são a falta de controle sobre a atenção, a impulsividade e a atividade motora”
EXPERIÊNCIA VIVIDA

O que sei sobre o assunto foi viver isso em casa com uma filha e através do tratamento dela pude concluir que se houvesse este tratamento quando eu era criança, também deveria ter o mesmo diagnóstico.Mas sem saber vivi até agora conseguindo levar uma vida satisfatória e feliz.
As dificuldades pelas quais passei, foram úteis e me fizeram aprender a conviver com minha agitação de forma bem produtiva. Sempre fiz duas coisas ao mesmo tempo, sem que isso fosse um incomodo.

Por exemplo: Dirigia o carro, falava com as crianças, brincava, e ainda nos sinais, aproveitava o tempo fazendo as unhas! E mesmo sozinha no carro sempre aproveitei o tempo para ir rezando um terço, só assim me concentrava tanto na direção como no terço rezado alto.
Mas a convivência com um hiperativo com déficit de atenção, nem sempre é um mar de rosas. . Muitas vezes é preciso que sejamos mais exigentes com eles, não permitir que percam as noções dos limites.

Mas pela minha experiência no caso, posso garantir que os com déficit de atenção e também alegres por temperamento, conseguem se sair bem melhor do que os pessimistas e com baixo estima. Aliás, a alegria na forma de viver faz bem a qualquer um e contagia sempre de forma positiva a quem esta a seu redor.

Hoje existe tratamento para o problema, com remédios adequados e já classificam os TDAH em níveis e isto ajuda muito, mas o que mais ajuda é a pessoa se conscientizar de que tem que por empenho, criar artimanhas para se sair bem nos estudos e nas tarefas do dia a dia.

O uso de uma agenda é importante, fazer listas de atividades a cumprir por semana e buscar ordem com seus objetos pessoais também ajuda.
O quadro de TDAH tem características que o definem, mas que podem também ser encontradas em outros transtornos. Uma criança desorganizada, estabanada e que não consegue ficar em uma atividade por um longo período de tempo, passando de uma para outra sem terminar nenhuma, nem sempre será o caso de uma TDAH. Será preciso observar outros fatores também importantes para se ter o diagnóstico certo.

Muitos acham que seu filho ou sobrinho tem esse transtorno. Afinal, ele é tão agitadinho?! Ora, é preciso tomar cuidado na hora de fazer considerações desse tipo. A maioria das crianças que conhecemos tem essas características, principalmente as mais novas. Mas muitas delas o que tem é uma educação sem limites, sem muito afinco por parte dos pais

O mais importante é sempre que tivermos um caso deste na família é levar a um bom especialista, neurologista, que vá fazer uma série de exames para ter o diagnóstico correto e aí sim, iniciar um tratamento de acordo com o grau de deficiência de cada um.

Estou sugerindo um livro, para quem se interessar pelo assunto, que foi de grande ajuda para mim quando comecei a ver o assunto com minha filha.

NO MUNDO DA LUA - Dr Paulo Mattos
O livro trata de crianças, adolescentes e adultos que têm dificuldade de atenção que parecem estar sempre pensando em outra coisa quando se fala com eles, quando estão estudando ou lendo quando estão trabalhando, enfim, em uma grande variedade de situações. Aborda os sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e fornece algumas orientações para quem tem ou lida com este transtorno.

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