logo

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Quando teremos tempo?

Eu fico me perguntando, quando vou ter um tempo sobrando e o que vou fazer com ele? Passamos num ritmo alucinado a vida toda, em função da família, filhos, maridos, pais... E depois, no momento em que estas ocupações vão diminuindo ficamos com cara de bobos, não sabendo o que fazer com o tempo ocioso. E acabamos perdendo tempo.

Eu procuro ter sempre uma atividade extra familiar, mesmo que me deixe no momento muito mais enrolada, mas para ter algo pra preencher o tempo no futuro. Ficar parada dá uma sensação de velhice, estar em movimento ajuda a sempre se renovar.

Tem hora em que sentimos falta do tempo como se fosse o ar que respiramos. Sentimos falta de nos concentrarmos por 15 minutos que sejam, sem sermos interrompidas pelo telefone, pela campainha da porta ou por solicitações variadas de alguma das pessoas que mais amamos no mundo e com quem vivemos. Não conseguimos sequer imaginar que algum dia teremos tanto tempo para nós, e não saberemos o que fazer com ele...

O que cada um de nós pode dizer que fará pra investir para o futuro, mesmo que ainda bem longe?

Poderíamos pensar em ir à missa com mais frequência, em dividir o tempo entre ler, ver filmes, passear, olhar o mar, fazer yoga ou pilates, aprender. Talvez entrar num curso de cinema, estudar italiano ou espanhol, fazer uma terapia, ou procurar um trabalho, voluntário ou pago. Mas, uma coisa sempre vamos querer: estar sempre em contato com a família e os amigos. E, se formos vovós, vamos tirar, pelo menos um dia da semana, especialmente para receber os netos, oferecer um lanchinho, conversar, jogar e brincar com a criançada.

Temos o dever de formar bem nossos filhos, cumprir com nossa tarefa de mães e educadoras, mas também temos que criar condições para no futuro não sermos um peso para estes filhos e nem ficarmos cobrando deles por tudo o que fizemos.

Minha sogra tinha um bom ditado (aliás, ela adorava ditados populares), ela dizia: “As árvores morrem de pé" - para explicar a nossa posição na vida. Sempre me lembro deste ditado quando penso em desanimar! Temos que ser carvalhos. Ela também dizia que era de “aço inox", e era verdade. Uma mulher de muita fibra. Um exemplo de aproveitamento de tempo a vida inteira. Sempre ocupando seu tempo, sem nunca se sentir sozinha ou desocupada.

Um comentário:

Pat disse...

Boa tarde, Liana!

Bonita visão de como ser feliz e produtiva, fazendo essa programação mental das ocupações necessárias para utilizarmos nosso tempo mais vago no futuro.
FUNCIONA!
Abração,
Pat FELIZ

Postar um comentário