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terça-feira, 15 de abril de 2014

Brigas de casal – como lidar.

Os Filhos tem horror de verem os pais brigando, (pavor, pânico, medo). Muitas crianças têm pavores noturnos, pesadelos e a causa é que presenciaram um pequeno bate boca dos pais. A criança, com a violência atual fica muito insegura, e não sabe avaliar as consequências de uma briga do casal.

Se o que queremos é a felicidade no lar, não devemos torturar os filhos com as nossas brigas. Na família os adultos somos nos, crianças não se casam, logo, nós temos que dar o exemplo a eles, não brigando na frente deles.

Vamos brigar sim, muitas vezes, mas até para brigar tem que ter ciência: longe das crianças, sem gritos, sem agressões verbais e sem fazer dos filhos nossos reféns.

Caso não consigamos agir dessa forma correta, e brigarmos diante deles, temos que dizer-lhes que nós brigamos, mas que já nos entendemos, e que já passou. Aos poucos os filhos vão perceber que somos humanos, (eles nos imaginam deuses), e por isso temos as nossas imperfeições que nos levam a essas pequenas brigas, para apararmos nossas diferenças.

Perdoar um ao outro, sempre é necessário, fazer um esforço para saber onde errou, e mesmo com a certeza de que não erramos ter a humildade de com um jeitinho desculpar-se pela discussão. Não precisamos sempre pedir desculpas, mas é bom, ajuda a praticarmos outras virtudes, como a da humildade e da temperança.

É importante, numa discussão cuidar do espelho de aumento nas divergências, brigas; as ofensas e as palavras dos outros nos ferem muito. Costumamos dar um enorme valor ao que nos ofendeu ou magoou e não avaliamos o quanto podemos ter ofendido o outro, na hora de reclamar ou brigar pelos nossos direitos.

Sejamos mais pacientes uns com os outos, as nossas diferenças pessoais podem causar, muitas vezes, atritos desnecessários. Cada um tem um ritmo de ser. Custa para a jovem mãe acorda durante a noite dez vezes? Sim, mas torna-se fácil com o tempo. Para o pai será um inferno, durante muito mais tempo. Ai é que precisamos ajustar e  respeitar o ritmo de cada um.


Se um apoia o outro, se um pensa no bem estar do outro, com certeza as brigas diminuirão. Passamos a ser mais generosos,  usando o nosso tempo ajudando o outro.

Não é uma questão de quem tem mais tempo pra cuidar das coisas, porque todos temos pouco. A questão é de tamanho. Qual o tamanho do meu coração? Como posso fazer isso?

O primeiro passo para evitarmos as desavenças é não sendo carga pesada para o marido ou para a mulher, o segundo passo é não sendo um baú sem alça, e o terceiro é não fazer muita manha nem criar muita dependência e, por fim,  ajudar  mesmo a servir, a ser útil.

Adiantar-se a alguns desejos do cônjuge, o qual vai se descobrindo aos poucos – tem aqueles que tem ciúmes do carro e outros não gostam que mexam no carro. Por exemplo: a mulher pode deixar o carro para o marido no portão, ver a água, o óleo, (nem sempre, mas como um agrado). O marido pode, ao chegar do trabalho, contar uma história para as crianças, para que a mulher termine o jantar, pode se oferecer para terminarem juntos a confecção da refeição.

Se o marido é um viciado em trabalho, sugerir um happy hours diferente, abrindo mão de alguma visita familiar, e fazer o programa de que ele tanto gosta: Ir pescar!

Velho ditado oriental: “quem não sabe sorrir não abre uma loja”, quem sabe sorrir sempre, transforma situações difíceis, longas, em algo melhor e trás segurança para todos. Veremos que a vida vale a pena, é uma jornada difícil, mas segura.

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