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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Filhos doentes, como não ficar nervosos?

Como não ficarmos desesperados quando um filho adoece seriamente? Nesses últimos dias pude acompanhar a saga de uma grande amiga com sua filha caçula, doente, internada e desesperadoramente mal. Todos, amigos, parentes, irmãos, pais, todos sem exceção nos polarizamos para o caso, e cada um, dentro dos seus limites, fez algo por eles.  As orações vieram de todas as partes dos continentes, amigos, muitos conhecidos e de alguns que nem os conheciam, por uma cadeia de pedidos, para que Deus, na sua infinita misericórdia fizesse um milagre e curasse a jovem tão doente. E, depois de uns dez dias de incansável luta a menina apresentou melhoras significativas que deram novas forças a seus pais e irmãos, hoje já completamente restabelecida.

Isso me levou a lembrar do quanto nós pais sofremos quando temos um filho doente, seja a menor febre, ou uma pequena dor de dentes. Tudo faz com que percamos noites de sono e muitas vezes perdemos a paz e o controle interior.

Pai e mãe fazem de tudo para que seus filhos estejam sempre bem, saudáveis e no momento em que tem algum problema de saúde, acabam abrindo trincheiras e brigando entre si pelos cuidados do filho doente. Essa seria a ocasião para unirem-se mais ainda, mas, infelizmente cada um começa a achar que sabe fazer melhor, ou que o outro não esta fazendo o melhor para a criança.

Toda doença tem um ciclo e por mais que façamos a febre só irá embora ao momento em que os remédios começarem a agir, ou o vírus concluir seu tempo.

Lembro-me de toda vez que algum de meus filhos pegava uma doença, meu marido queria que eu esterilizasse tudo em casa, para que os outros não acabassem pegando também. Ledo engano o dele. O fato de cuidarmos ainda mais da higiene da casa e de seus utensílios, não fazia com que os outros menores também não viessem a ter a mesma doença, principalmente quando eram viroses. Era o momento em que começavam as pequenas brigas domésticas. A doença dos menores, em si não era o maior problema, tudo piorava com as trocas de culpas que nós colocávamos.

Precisamos buscar mais calma nesses momentos, tentar achar o equilíbrio que vai nos ajudar a ver melhor o que esta acontecendo e quais recursos devemos usar para melhorarmos o mais rapidamente possível o filho doente. As brigas só dividem nossas forças, que deveriam estar polarizadas para a mesma direção: o bem maior da criança. Eles precisam nos ver tranquilos, confiantes, para também sentirem calma e a recuperação ser mais rápida.

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