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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Crises no matrimônio

No início do casamento aprendemos a trocar o eu pelo nós. Conhecemos os gostos e manias do outro, e é aí que vamos  encontrar equilíbrio nas relações conjugais. É uma adaptação difícil. Aos poucos, passando os anos, já há um conhecimento maior, que vai ajudando a se entrar em harmonia, e então chegam os filhos, e os dois passam a ter uma tarefa em comum. Alegrarem-se juntos pelas mesmas coisas e sofrerem pelos mesmos motivos.

Nestes momentos é que podem começar as crises: a dos interesses diferentes - marido quer ver o jogo, mulher quer fazer piquenique; acomodar-se, e pôr os filhos em primeiro lugar; achar que tudo esta seguro; os sonhos que não falamos por vergonha ou imaturidade, e deixamos o tempo passar; a crise do sentimento de estar sendo lesada com infidelidades, consequência da monotonia reinante entre o casal. Também pode ser a de já não termos o mesmo viço do casamento, achar-nos um lixo e ficar com a sensibilidade a flor da pele, por causa  do apelo do lado de fora, das jovens e saradas! Isso nos levam às crises de  insegurança. Aí nos perguntamos: por onde começar a fazer mudanças? Estou disposta a colocar todos os meios para recuperar a solidez do meu casamento?

Os remédios para as crises podem ser: dominar a tendência a controlar e vigiar o outro, ser mais alegre, tratar o outro com mais habilidade e ternura. Gratificar cada mês e cada ano com um dia a dois, ou um presente, isto é, satisfazer um capricho de sua cara metade. Colorir o matrimônio, isso precisa ser com reciprocidade, ambos devem pensar no outro e tentar fazer o melhor para agradar. Ter uma vida sexual sadia, ela é natural e, portanto boa, é mais rica e densa do que os meros contatos corpo a corpo; tirar partido tanto dos aspectos físicos como psicológicos, é o encontro do próprio eu na entrega do outro.


Toda crise precisa ser encarada, num diálogo a dois, e sempre optando por fazer tudo dar certo, sem pensamentos negativos do tipo “não vale a pena”, lutar pela família é começar lutando pelo bem comum do casal, porque quando os dois estão bem, todo o restante estará também. Não devemos desistir nunca das nossas escolhas que fizemos por livre e espontânea vontade, na nossa juventude. As melhores escolhas são as que fazemos com o nosso uso total da razão e sempre inspiradas por Deus.

2 comentários:

Aline Mello disse...

Eu acho que depois de 15 anos de casado meu marido perdeu o interesse em mim. Temos dois filhos de 10 e 13 e tenho medo que ele esteja tendo um caso. Que posso fazer?

Liana Clara disse...

Aline, acredito que uma boa conversa, desarmada, de ambas as partes, aceitando ouvir críticas, possa ajudar e muito ao casal.

Mas sempre é bom lutar, sem desistir, pelo seu casamento. Faça de tudo para que tenham a harmonia conjugal de volta.

Desejo boa sorte na reconquista e sempre que quiser venha nos visitar.

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