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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Gravidez na Adolescência

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Não sei o que é RSS?

por Liana Clara Oliveira

Como as buscas que trazem muitos dos leitores a este blog, são na maioria pelo tema gravidez na adolescência, resolvemos abordar este tema, tão complexo, um pouco mais a fundo aqui hoje.

1ª Parte: O que fazer antes?

A nossa primeira preocupação como pais, deve ser vislumbrando o futuro dos filhos. O que queremos que sejam quando crescer? O que esperamos que sejam para serem felizes?
Precisamos orientá-los bem, desde pequenos, com bons princípios, boa formação humana.


Vamos começar com um exemplo:

Uma amiga com 2 filhos, um casal, se rotula como legal, amigona dos filhos, veste-se igual, tem os mesmos amigos, freqüentam as mesmas baladas e com isso acha estar fazendo o melhor pelos filhos. Na hora de orientá-los ela diz: " O que você acha? Ta bom pra você? Então faça".
Aos olhos dos amigos dos filhos ela é A Mãe, genial, descolada! Aprova tudo, concorda com tudo. Até o dia em que sua filha veio contar que estava grávida menina de 15 anos do atual “ficante” da mesma idade, sendo que pairava uma dúvida de quem de fato seria o pai, porque aconteceram alguns “ficantes” neste período.

Neste momento a coisa ficou preta. Minha amiga veio a mim, desesperada contar o ocorrido e fazendo uma pergunta: “O que eu deixei de dar a minha filha”?”“ Porque ela fez isso?". A conversa foi longa.

Continuando dentro do tema vejamos o que é preciso fazer antes de se chegar a isso:
1 - Transmitir princípios básicos naturais para o ser humano ser respeitado como indivíduo.
2 - Acreditar no que diz, ir contra a maré da liberdade sem limites
3 - Ensinar a serem PERSEVERANTES - nas pequenas coisas, como: Começar e ir até o fim mas coisas que escolhem fazer, tipo, o vôlei, a natação, o futebol, o curso de línguas, etc., coisas que na primeira dificuldade deixam de lado e partem para outra atividade. Perseverar nas coisas boas, que levem a bons resultados.
2ª Parte: O que fazer durante?

Quando nos encontramos no olho de um furacão, costumamos fechar os olhos e esperar que tudo se acalme e nos seguramos em qualquer coisa sem ver e até podemos nos afundar mais deste modo. Porém numa situação como esta não é possível se dar ao luxo de agir assim.
Passado o primeiro impacto da notícia é preciso traçar um plano de ação, criar um "gabinete de crise":
1 - Acolher a filha grávida com carinho
2 - Cuidar, levando aos médicos necessários, fazendo um bom pré-natal
3 - Comprar o enxoval do bebê
4 - Conversar - recuperar o diálogo entre pais e filha, procurar entender o ocorrido e avaliar as condições destes dois jovens e ver as possibilidades de arcarem com as responsabilidades de seus atos.
5 - Dar apoio sem esquecer-se de continuar educando esta filha que ainda não é adulta.

3 Parte: O que fazer depois?


Bebê nascido, todos bem de saúde, cada coisa de volta ao seu lugar. Alto lá! Cada coisa em seu lugar, mesmo?
Nesta hora é preciso muita firmeza e ver como deve encaixar cada peça deste novo quebra-cabeça.

1 - O filho é da filha, não é nosso filho - portanto deixar que ela cuide do bebê, assuma a responsabilidade, por mais que nos doa, ela precisa passar por tudo para avaliar melhor na hora de decidir futuramente. Aqui funciona bem a 3ª lei de Newton: "Para toda ação existe uma reação oposta e de mesma intensidade".

2 - Os cuidados com a criança não podem ser esquecidos, higiene, amamentação, banhos de sol, horários, idas ao pediatra, plano de saúde, etc.

3 - O jovem pai também precisa ser reorientado, reavaliado nos seus conceitos, pois nesta nossa sociedade em que vivermos eles saem ilesos, descompromissados e ainda gabam-se de seus feitos como troféus. Este garoto precisa de uma orientação mais firme, para que assuma responsabilidades também; como trabalhar um período do dia para prover este novo ser de alguns bens materiais necessários a sobrevivência. Só assim ele vai crescer e amadurecer e pesar seus atos antes que os hormônios falem mais alto.

4 - Os cuidados com os jovens pais não podem ser abandonados, muito pelo contrário, deverão ser redobrados - atuar agora nas coisas que não foram suficientes antes.

Tudo isso pode acontecer em qualquer lar ou tipo de família, apenas usei um exemplo conhecido para poder ir colocando os fatos. O importante é não descuidar da formação diária dos filhos. E se mesmo assim as coisas acontecerem, não desanimar e correr contra o prejuízo e tentar de novo acertar, agora em dose dupla.

Resgatar valores aos jovens pais é muito importante para que no futuro saibam exercer seus lugares de chefes de suas famílias com consciência, amor verdadeiro e respeito um pelo outro.

Concluindo gostaria de acrescentar o deslumbramento das amiguinhas adolescentes ao saberem da gravidez da colega, para isso também é preciso um trabalho dos pais. Mostrar o quanto esta jovem mãe está queimando etapas da sua juventude, deixando seus estudos adiados, abrindo mãos das festinhas de adolescentes, dos papos descompromissados e muitas outras coisas. E em troca estarão passando um bom tempo por uma corda bamba desconhecendo o que será dela sem o apoio de um chefe de família a seu lado.

Um video para pensar: http://netfilter.wordpress.com/2009/05/11/mais-um-video-da-serie/

Leia mais em: www.negociosdefamilia.com.br

3 comentários:

Anônimo disse...

Cá estamos a ver o que fazer com nossa garota gravida sem marido e apavorada. O aborto não seria uma solução? Procuro apoio.

Liana Clara disse...

Caro amigo anonimo, o Aborto NUNCA é solução.
Além de matar uma vida, não resolve a vida da sua filha.
Esta nunca será uma maneira de ensinar algo aos adolescentes.
Porque o inocente deve pagar? O que esta criança que vai nascer tem de culpa?
Pense em dar soluções para o fato concebido. Agora é ajudar com esta nova criança e dar a sua filha responsabilidades de mãe. Ajudar, mas nunca sibstitui-la nas obrigações de mãe.

Anônimo disse...

Aborto pode ser a solução para muitos agora, mas não se pode esquecer que estará matando sangue do seu sangue e que este ato deixará sequelas profundas na sua filha para sempre...
Pode-se arrepender depois...Aí será tarde demais...

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