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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Cinco dicas para mudar a rotina das crianças

Por Ana Carolina Balan

É muito comum, nessa época de férias, as crianças e os pais ficarem um pouco perdidos com a mudança de rotina. Muitas vezes também vamos fazendo as coisas de uma forma que não é muito adequada, mas não conseguimos pensar em como reverter essa situação e fazer a rotina diária de uma maneira diferente. Essas dicas que listei já me ajudaram em alguns momentos e espero que possam ser úteis para você também!

1. TER ROTINA. Parece um pouco redundante sugerir rotina quando o título do texto é dicas para mudar a rotina. Mas o fato é que crianças precisam ter rotina! Elas precisam que o seu dia tenha uma programação mínima e isso é ideal desde que são bebês. Não há necessidade de horários fixos, se sua família não se adapta bem a isso, mas ter uma sequência de acontecimentos faz muita diferença. Quando a criança realiza as suas  atividades sempre no mesmo horário, ela já vai se acostumando a se preparar para o que virá. Por exemplo, sempre após o almoço a criança brinca no quarto, em seguida vem uma soneca, acorda e brinca no quintal, toma lanche, depois banho. Não precisa haver um horário rígido, mas seguindo sempre a mesma sequência a criança já sabe o que virá em seguida, fica mais tranquila para o que está realizando e para o que virá depois. Isso também funciona com os mais velhos, tendo uma sequência de atividades, eles se organizam melhor e fica mais fácil para os pais controlarem o que eles fazem, como o tempo que ficam na TV ou computador, por exemplo.

2. PESQUISE o que você quer para seus filhos. Para direcionar essa pesquisa, comece descobrindo quais são as habilidades esperadas para a idade deles e procure atividade que ajudem a desenvolver essas habilidades. Em seguida, pense no que você gostaria que seus filhos tivessem acesso. Por exemplo, se você quer que seu filho tenha um bom conhecimento musical, procure opções de atividades que envolvam a ampliação de cultura musical. Se quer que ele aproveite as férias para desenvolver o aprendizado em idiomas, procure aplicativos e sites que tenham atividades em outras línguas.

3. FAÇA UM CARTAZ com a rotina. Essa dica é um suporte para a dica número 1. Após definir a rotina da sua casa, apresente-a para seus filhos de maneira bem visual utilizando um cartaz. Se a criança não souber ler, faça desenhos ou procure figuras que representem cada ação. Coloque o horário de cada atividade, ou a sequência em que deverão ser realizadas. Eu não sou muito boa com horários definidos, então no meu cartaz, separei as atividades por períodos: manhã, tarde e noite, fiz uma coluna para cada dia da semana e escrevi as atividades na sequência que devem ser realizadas. Consulte o cartaz junto com seus filhos e os incentive a fazer o mesmo.

4. FALE SEMPRE A VERDADE. Adultos tendem a subestimar a capacidade de entendimento das crianças. Explique a seus filhos o porquê da mudança, diga claramente o que espera dele. Você não precisa justificar suas escolhas se é você quem dita as regras, mas saber o que está acontecendo e, principalmente, o que esperamos dos nossos filhos, é fundamental para eles saibam como agir. Se for início de férias, você pode dizer que traçou um plano para essas semanas, para que possam aproveitar o tempo da melhor maneira possível e que o que vai valer para esses dias são essas regras que você vai dizer. Faça isso mesmo que seja criança bem pequena, ainda que ela realmente não entenda, você se acostumará a fazer assim e ela já crescerá com o mesmo costume.

5. ITEM SURPRESA. Quem não gosta de surpresas e novidades? Crianças gostam muito e nada melhor do que chamar a atenção delas de maneira positiva para conseguir fazer uma alteração com mais leveza e suavidade. Por exemplo, se você quer que seu filho deixe de usar mamadeira, não coloque o foco disso na mamadeira, nem fale sobre ela! Compre um copo bem bonito (uma vez comprei copos simples e colei um adesivo brilhante, fez um sucesso imenso e gastei bem pouco!), faça todo um suspense para a entrega desse copo, diga que é um copo especial, que ele serve para tomar leite, que é um copo tão especial que é só dele e ninguém pode usar e mais um monte de histórias. Vá sempre oferecendo o copo e não dê a mamadeira. Se a criança insistir muito, tente negociar o uso uma vez ao dia. Tendo algo que chama a atenção, é mais fácil que a criança acabe cedendo à novidade. Se forem crianças mais velhas, você pode providenciar um jogo de recompensas, para cada atividade realizada, a criança ganha um ponto, quem juntar a quantia combinada, ganha uma surpresa (um doce no fim de semana, um passeio que ela escolhe etc.).

Todas as ideias que sugiro são, em geral, baseadas na minha experiência e sei que funcionam bem com crianças de menos de 10 anos. Para quem tem filhos adolescentes ou pré-adolescentes não sei bem o quanto dariam certo!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O vaso entupiu, e aí?

Nossa colaboradora Maya nos deu uma ótima dica sobre como resolver este problema de entupimento de vaso sanitário, nas nossas casas.

É comum o vaso entupir, principalmente quando temos crianças em casa. Eles gostam de colocar papel demais ou até mesmo outros objetos, para deixar nossos dias mais atribulados.

A Maya usou em sua casa o método do saco de lixo, que encontrou na internet, testou e funcionou.
Coloca-se um saco de lixo no vaso, como se estivéssemos vestindo o vaso. É bem simples! Não deixando escapar o ar, abaixa a tampa, senta em cima e da descarga.. Tem que aguardar  um pouquinho.. Deste modo a pressão cria um vácuo e desce tudo.

Temos que ter o cuidado de não deixar nenhum espacinho para o ar entrar, podemos colocar um pano de chão entre o saco e a tampa, para vedar melhor. Vai funcionar direitinho e não vai sujar o banheiro.

Só precisamos ter certeza de que o que foi jogado não é algo sólido como um esquadro, porque com isso, só retirando o vaso do lugar para sair. Aconteceu aqui em casa quando a criançada era pequena.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Missão cumprida?

Nossa nona filha completou 15 anos ontem, e isso nos dá uma grande alegria. Quando ela nasceu todos diziam: “você já pensou que vai estar velha quando ela crescer?”. Velha, sim! Porém viva e com saúde para poder organizar uma festinha, e assistir com muita alegria, a felicidade nos olhos dela, por chegar a essa idade dourada.

Depois de tudo isso, podemos nos perguntar se nossa missão está cumprida. Ela nunca termina: criar, formar, educar, ainda seremos úteis para: ouvir, dar conselhos, estar presentes nos bons e nos maus momentos, dos nossos filhos.

A missão de pais é divina, e assim como a de Deus não termina nunca a nossa também não. Até no final de nossas vidas estaremos ensinando coisas novas, como a desenvolver a virtude da paciência, permitindo que cuidem de nós, nos nossos desvelos da velhice. 

Meu pai, nos seus últimos dias de vida ensinou-me muitas coisas, e agradeço a Deus estar com ele lúcido, algumas horas antes da sua cirurgia que o levou de nós. Contou-me muitas coisas do seu passado, histórias, anseios, mostrou o valor de se ter uma grande família. Até hoje me recordo de seus ensinamentos. 

Vamos seguindo a vida, com os filhos crescendo, e não perdendo nunca as oportunidades de sermos úteis aos nossos filhos, sem atrapalhar seus caminhos para que constituam suas novas famílias.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Mão de bebê não é pra ser beijada.

Vocês já repararam como as pessoas que vão visitas nossos filhos pequenos adoram beijar as mãozinhas gostosinhas e fofinhas dos nossos bebês?

Não existe coisa mais desagradável do que ver isso e não poder, por educação, dizer nada na hora. A vontade que temos é pedir, por favor, que não peguem nas mãos do bebê, muito menos beijá-la. Nossa saliva está cheia de bactérias nocivas a esses seres ainda tão indefesos. Nossas mãos também são fontes de micróbios e impurezas que não devem chegar nem perto dessas mãozinhas recém nascidas.

Os bebês não tem a mesma imunidade que os adultos, e quase sempre costumam levar a mãozinha a boca, com frequência. 

Essa deveria ser uma regra de etiqueta bem propagada entre os parentes e amigos, antes de fazerem visitas aos recém nascidos. 

Um beijinho, sem babas, cai bem na carequinha do bebê, ou de preferência nos pézinhos fofinhos.

Nós vamos visitar as crianças, não só para conhecê-las, mas também para agradar a mãe e o pai; e só agradaremos se fizermos a visita dentro das regras de um bom visitante.

Lembrando disso temos que ter em mente que quanto menos tempo melhor. Mesmo que a família demonstre estar gostando do papo e da presença, nunca ficar mais do que o necessário. Principalmente no primeiro mês de nascido.

domingo, 26 de julho de 2015

Uma dica para diversão - "MINHA QUERIDA DAMA"

Por Patricia Carol Dwyer

Hoje vai o comentário sobre um filme que adorei, cheio de valores de família, e maus comportamento de pais que levaram tristeza aos filhos, e como esses filhos conseguiram "dar a volta por cima"; perdoar e encontrar o amor de suas vidas, ao invés de desistir por desânimo de procurar sua "cara metade".

"MINHA QUERIDA DAMA" (Direção: Israel Horovitz /França, Inglaterra, EUA, 2014) - "My Old Lady" . Acho que os 14 anos da indicação para o filme pode funcionar para adolescentes mais maduros, mas por mim  acho que é muito sério a maior parte do tempo... Todos saímos do cinema meditando! Fez-me um bem enorme ver aquela "dissolução/reavaliação/volta ao AMOR VERDADEIRO, numa família disfuncional. Saí e fiquei feliz durante a tarde toda, relembrando!   
Mathias Gold, (Kevin Kline) desembarca em Paris quase sem dinheiro no bolso. No bairro do Marais, procura a mansão herdada do pai. Lá, encontra a intrépida Mathilde Girard, (Maggie Smith), que tem um contrato para permanecer como inquilina até morrer. O protagonista se vê numa roubada logo que a conhece. Além de deprimido, tem de pagar aluguel para a velha senhora; entra em atrito com a filha dela, (papel de Kristin Scott Thomas), e precisa descolar grana urgentemente para sobreviver.

As belas locações na capital francesa e o deslocamento de câmera pelo cenário principal fazem fluir a simpática mistura de drama, humor e romance. No embate entre os personagens, vêm à tona casos do passado para que, no presente, os relacionamentos ganhem afeto e harmonia. Deixa na gente um sentimento muito intenso, quando se pode comparar parte de alguns dos problemas deles, tipo, discórdia por herança, e a tentativa de colocar o amor antes do interesse material.  

Vale demais a pena essa reflexão sobre situações de família, quando se esforçam por pensar no outro.

sábado, 25 de julho de 2015

Uma visão sobre o filme - "SAMBA":

Por Patricia Carol Dwyer

Na pele do personagem do título, um senegalês que mora ilegalmente em Paris há dez anos, o ator (Omar Sy, de Intocáveis) faz bicos em restaurantes e acaba sendo preso por agentes do departamento de imigração. Na outra ponta da estória está Alice (Charlotte Gainsbourg), executiva que está de licença médica, cujo novo trabalho é colaborar com uma ONG que tenta regularizar a situação dos clandestinos no país.

O destino se encarrega de promover o encontro entre os dois. Enquanto ele tem energia contagiante (muito semelhante à de seu papel em Intocáveis), a moça se encaixa num quadro depressivo.
Os realizadores usam a mesma fórmula de antes: uma combinação de drama e humor com uma pegada de alto astral.

Muito bom também, o ator Tahar Rahim, de origem argelina, quase sempre visto em papéis sisudos, interpreta um brasileiro e rouba a cena ao ensaiar um strip tease ao som de PALCO, de Gilberto Gil.

Direção: Olivier Nakache e Eric Toledano(França, 2014). Recomendado para 12 anos, mas eu acho um pouco pesado, por isso, antes de uns 14/15 anos não acho que os adolescentes deveriam assistir.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Atividades para fazer com seus filhos nas férias (e sempre)

Por Carol Balan
Existem algumas atividades bem simples e prazerosas que podem ser feitas quando as crianças estão em férias, mas que também podem entrar para a rotina diária ou semanal. Faço aqui em casa com os meninos e todos gostamos muito!

1. LEIA PARA seus filhos. Ler para as crianças traz muitos benefícios, favorece a imaginação, desenvolvimento da fala, estimula a leitura e muito mais. Separe um tempo por dia e leia um bom livro para seus filhos. Não precisa ser aqueles livros infantis, com muito desenhos e pouca história. Dê preferência para clássicos, para aqueles livros que eles, por enquanto, não lerão sozinhos. Quer fazer o tempo render ainda mais? Escolha um livro que você tenha interesse em ler! Aqui em casa fazemos isso, para os meninos dormirem, meu marido está lendo para eles "As crônicas de Nárnia", que já faz tempo que ele quer ler, mas não encontrava oportunidade e eu leio, durante o dia, "Moby Dick", que tenho vontade de ler há muito tempo. Para essa leitura, a regra é que eles podem brincar em silêncio, prestando atenção à história. Leio entre 45 e 60 minutos, dependendo da atenção deles. Após a leitura, sempre faço algumas perguntas, uma conversa informal, para saber como eles estão acompanhando.

2. LEIA COM seus filhos. Crianças têm bastante facilidade para cumprir regras, desde que nós sejamos insistentes em aplicá-las. Determine um tempo de leitura particular. Cada um escolhe o que quer ler (livro, gibi, revista) e durante o período de tempo determinado todos devem ficar em silêncio, lendo. Depois que o tempo acabar, cada um pode contar o que leu. Também é uma excelente oportunidade para tirar alguns minutos todos os dias para colocar em ordem uma leitura que já está parada há bastante tempo. É preciso ser muito realista com relação ao tempo. Crianças pequenas talvez não fiquem por muito tempo, 5 ou 10 minutos. Na idade dos meus (7 e 5 anos), conseguimos facilmente de 30 a 60 minutos.

3. COZINHE com seus filhos. Crianças gostam bastante de cozinhar. Além de favorecer a independência delas, ensinando a preparar pequenos lanches e, quando mais velhos, refeições simples; o momento na cozinha pode favorecer muito aprendizado. Se estamos fazendo pão podemos falar sobre o fermento, se vamos fatiar legumes podemos falar sobre formas, cores, texturas. Crianças de 1 a 3 anos podem ajudar a colocar os ingredientes, misturar, contar o número de colheres. Crianças a partir de 4 anos já podem ajudar a cortar, ralar, montar lanches, fazer preparos simples (cortar fruta e colocar granola, por exemplo).

4. FAÇA PASSEIOS de pesquisa. Tudo que envolva ciência e mistério é muito interessante. Se sua cidade tiver museus, faça uma visita. Faça uma breve pesquisa sobre o que tem no museu e converse com eles no caminho, quando chegarem lá, ficarão ainda mais interessados ao ver aquilo sobre o que você falaram. O passei também pode ser ao ar livre, mostre alguns tipos de folhas em uma rápida pesquisa na internet, depois vão à uma praça ou parque e peça para que procurem as folhas que vocês viram na pesquisa.

5. VISITE A BIBLIOTECA pública. Muitas cidades possuem bibliotecas, faça uma visita, incentive a criança a observar os livros, a pegar livro emprestado.

6. DECOREM poemas. Criança tem muita habilidade para decorar. Escolha uma poesia ou trecho de um livro, leia e peça que eles repitam, logos eles já conseguem dizer de memória toda a poesia ou trecho do livro.

7. OUÇAM MÚSICA de qualidade. Música clássica, músicas folclóricas. Peça que prestem atenção aos instrumentos, procurem o nome e o som dos instrumentos e peça que eles os identifiquem durante a música. Acostume-os a brincar em silêncio enquanto ouvem música, é também uma maneira de tranquilizar e estimular a concentração.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O amor filial

Encontrei entre os guardados que eu tinha do meu avô materno, um pequeno texto muito interessante,  traduzido por ele, sobre o Amor filial. Transcrevo aqui porque vale uma reflexão. Não sei a autoria.

O amor filial  - dedicado a mamãe

Haverá um sentimento mais belo e mais doce que o amor filial? É o primeiro sentimento que faz bater nosso coraçãozinho no berço.

Mamãe, poema duma juventude infinita, mista de amor e de carinhos, é a primeira palavra que dizemos. Qual o gozo de uma ou daquela de nossas mães, quando nos embala cantando? 

Ela se acha recompensada do tormento que sofreu, por um só sorriso deste pequenino ser, que para ela é uma joia, a vida.

 Nós somos para os nossos pais o raio de sol que dá perfume à flor, esperança do futuro. Quantas vezes curvadas ao trabalho, eles dobram seus esforços pensando na felicidade de seus filhos!

Como devemos nós pagar um tão grande amor e tão inumeráveis sacrifícios? Não devemos os amar com este amor puro, que distingue a criança do asno? Como o botão se transforma em flor, assim se transforma o amor filial engrandecido em urnas de essências, e se transbordam no tabernáculo do lar.

A missão de filho é bela.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Nossa fada madrinha

Mês passado a minha madrinha fez aniversário e ao telefonar para ela recebi algumas bronquinhas por não ligar com mais constância, por não ser uma boa afilhada sabendo que ela já está velhinha, e precisa de mais cuidados. Fui logo me justificando, falando da vida agitada, da correria do dia a dia, dos filhos,( quem já me conhece sabe que tenho 9 filhos), mas depois fiquei pensando na necessidade de priorizar o tempo, e selecionar as coisas importantes e as difíceis, e dedicar um tempo a elas, semanalmente.

Minha sogra gostava de dizer: “ minha filha velho não espera”. Assim, deste modo, mostrava que o tempo para as pessoas mais idosas era algo cada vez mais escasso.

A madrinha de batismo é uma figura importante, quando ficamos grávidas; uma das coisas mais preocupantes para nós pais é escolher quem batizará o nosso bebê. Alguém que de fato venha a  nos substituir numa eventualidade, tanto humanamente quanto espiritualmente. Aquela pessoa que levará a diante a função de educadora na fé, para este filho que vem ao mundo.

Depois de exercer por tanto tempo a função de madrinha, cuidando de rezar por seu afilhado, a cada dia, nada mais justo que o afilhado ou afilhada lhe dê um mínimo de atenção, por gratidão e carinho. Procurar nos aniversários, visitá-la ao menos uma vez ao ano, arrumar um tempo a cada mês para telefonar e saber da sua saúde, ouvir um pouco das suas queixas e alegrias. 

Os afilhados também tem um dever com quem os acompanhou no sacramento, após chegar a idade adulta: o dever de rezar por essa pessoa que nos acolheu quando eramos pequeninos e indefesos, e o dever de dar carinho sempre que pudermos.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Filme para o casal - Meu Verão na Provença

Por Patricia Carol Dwyer

Comédia Familiar (com alguns conflitos bem resolvidos): "Meu Verão na Provença"
Contrariados por sair de Paris durante as férias de verão, os irmãos adolescentes, Lea e Adrian, mais o caçula surdo-mudo Theo, são levados pela avó para passar dois meses na companhia dela e do avô, que eles não conhecem.

A chegada numa remota fazenda na Provença é cheia de tumultos. Sem deixar de lado o celular e o laptop, os jovens não conseguem embarcar no modo de vida rústico do ermitão Paul, um cultivador de oliveiras.

 Aos poucos, o humor desponta nos contrastes entre os caipiras do interior e os protagonistas da capital. O sol e as cores ardentes da estação também aquecem os sentimentos. A trama, antes com um acento de drama familiar, ganha contornos suaves em romances idílicos e reconciliações comoventes. Achei admirável a atuação do garotinho Theo, surdo mudo... Cenas de uma sensibilidade ANGELICAL entre netinho e avô!

Direção: Rose Bosch(Avis de Mistral). França, 2014.
Recomendado para 16 anos em diante. Estreou em 2/07/15.

domingo, 19 de julho de 2015

Um filme imperdível – O impossível

Não costumo assistir filmes muito tristes, nem muito fortes, tenho por princípio ver filmes para diversão, e não me divirto com tristeza. Mas, por insistência de meu filho mais velho acabei aceitando assistir o filme  O IMPOSSÍVEL.

Este filme é emocionante, prende a atenção do início ao fim. Conta a história real de uma família que foi pega pelo Tsunami , nas férias de inverno na Tailândia junto com os três filhos pequenos.

Tudo aconteceu  na manhã de 26 de dezembro de 2004, enquanto curtiam aquele paraíso após uma linda noite de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge o local, arrastando tudo o que encontra pela frente. Separados em dois grupos, a mãe e o filho mais velho encontram situações desesperadoras para permanecerem vivos, enquanto em algum outro lugar, o pai e as duas crianças menores não têm a menor ideia se os outros dois estão vivos. É quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro e misturando os mais diversos sentimentos.

Vale a pena assistir em família e no final fazer algumas observações, mostrando as virtudes que precisaram desenvolver para lutarem até o fim.

sábado, 18 de julho de 2015

Uma receita leve e prática - Tortinha de brócolis

Para variarmos um pouco do brócolis em salada ou com arroz, podemos fazer essa tortinha saborosa e bem light, toda a família vai saborear com gosto essa receita.

Ingredientes:


  • 1 mole de brócolis – picado e cozido e bem escorrido
  • 1 xícara de cenoura picada, cozida e escorrida
  • 3 x de chá de frango cozido e desfiado
  • ½ x de chá de salsinha picada
  • 1 clara de ovo
  • 2 colheres de sopa de requeijão
  • ½ cebola pequena
  • 1 pitada de sal
  • Óleo para untar
Modo de fazer:

Seque bem os brócolis cozido e bata no mixer, acrescentando a metade do frango e a cebola. Junte a clara, a pimenta do reino e o sal e misture bem.

Unte uma travessa refratária e coloque a massa no fundo e a volta e recheie com o restante do frango desfiado, com a cenoura cozida e o requeijão. Por cima coloque o restante da massa.

Leve ao forno médio por mais ou menos 30 minutos. Servir quente. Dá Para quatro porções.

Pode ser feita em formas menores, para porções individuais. Ficam bem bonitas, enfeitadas com alface fresquinha.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cinema em família – a divertida saga!

Por Raquel Suppi

Crianças de férias e a gente correndo atrás para deixar os dias bem movimentados para elas! Combinamos que, pelo menos uma vez por semana, faríamos um programa/passeio diferente, envolvendo gastos – bastante moderados, diga-se de passagem (risos)! Nos demais, iríamos nos divertir de diversas outras maneiras, como comentei em meu último texto (você pode conferir aqui).

No dia que entraram de férias, em uma sexta-feira, nós saímos para comemorar o grande “acontecimento” (risos). Fomos à uma lanchonete que eles adoram, que tem “espaço kids”, e cada um voltou para casa com um brinde – um Minion! Lá mesmo, nós decidimos o que faríamos na semana seguinte: iríamos ao cinema, ver Minions – claro (risos)!

Depois de uma rápida pesquisa por sessões, locais e preços de ingressos, elegemos quando e qual cinema iríamos. Resolvemos ir logo na segunda-feira, por ser um dia promocional, e em um dos shoppings da cidade, por ter mais opções de horários. Assim, esquematizamos e programamos tudo – ou quase tudo! 

Meu marido costuma chegar às 18h, por isso, tentaríamos pegar a sessão das 19h25min. E eu iria me esforçar ao máximo para estarmos todos prontos, quando ele chegasse. Deste modo, poderíamos comer algo no shopping, antes do filme começar. Mas, nem tudo saiu tão “redondinho”, como havíamos organizado! 

Chegamos ao shopping por volta das 18h30min. Tudo certo – era o que achávamos! Mal sabíamos que a grande saga estava prestes a começar (risos)! Então, demos de cara com o tamanho da fila da bilheteria! Nós tínhamos preferência, por conta da Clarinha, de um aninho – que estava fazendo a sua estreia no cinema –, entretanto, diversas outras famílias também tinham. Como ainda iríamos jantar, decidimos ir para a sessão das 19h55min.

Finalmente, chegou a nossa vez de comprar os ingressos e... Tchan tchan tchan tchan... Na pressa, esquecemos de levar os RG das crianças! Inacreditável! Chegamos a cogitar cancelar o cinema, mas quando vimos o rostinho do André, nosso primogênito, de seis anos, resolvemos encarar o desafio!!
Quando retornamos ao shopping, a fila estava três vezes maior e as crianças irritadas e com fome! Haja jogo de cintura para distraí-las! Tivemos que pegar a sessão das 21h30min, mas, pelo menos conseguimos comer, tranquilamente, antes. 

Estávamos um pouco preocupados com o Pedrinho, de três anos. A última ida ao cinema havia sido conturbada. Mas, por outro lado, além de estar um pouco maior e de já se interessar por desenhos, ele era fã dos Minions! Havia até levado toda a coleção que está fazendo, com os irmãos (risos)! A chance de dar certo era enorme e, graças a Deus, foi confirmada (risos)! Ele se portou como um rapazinho e se divertiu muito!

A caçula também curtiu e não deu trabalho algum! Gritava, animada, vendo aquele telão gigantesco! Por causa da hora, acabou dormindo ao longo do filme, mas já contávamos com isso. O mais velho gargalhou do início ao fim! Chegava a se esquecer do sacão de pipocas que havíamos comprado! E nós, os pais, viramos criança!

No final das contas, a noite, cheia de contratempos, teve um saldo super positivo! Só os fortes entendem que essas “aventuras” aumentam a “emoção” e ficam para a história (risos)! A alegria compensou e fez tudo valer muito a pena!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Aniversário de casamento

Por Carol Balan

Na terça-feira comemoramos oito anos de casados. Como estamos economizando, decidimos não comemorar fora de casa e nossa programação ficou: missa à tarde, jantar especial (feito por mim) com os filhos e, para finalizar, assistir ao vídeo do casamento.

Depois da missa, durante a benção, o padre disse que nós havíamos nos mantido juntos até hoje, com tudo de bom e também com todas as dificuldades e pediu a Deus que nos desse forças para sempre nos manter unidos.

Fiquei pensando bastante nisso. Oito anos juntos é bastante tempo. Tempo suficiente para nos conhecermos, para cada um mostrar quem é verdadeiramente, sem aquela "maquiagem" que usamos no tempo de namoro, quando a nossa convivência com o outro é menor. Também já é um momento em que, se deixamos os problemas crescerem demais, podemos começar a pensar se o casamento realmente compensa ou se é melhor uma separação. Porém, acredito que se o casal estiver decidido a se manter unido, ainda que as dificuldades apareçam, essa união não se dissolverá tão facilmente.

Na verdade, todas as relações apresentam suas dificuldades: quando adolescentes, brigamos com os pais; na escola, discutimos com um colega ou pegamos implicância de um professor; um vizinho que faz muito barulho, acaba por nos irritar. O que precisamos pensar é quanto vale a pena ceder àquela situação ou não. E, ainda mais importante, o quanto nós podemos fazer para que aquela situação se resolva da melhor maneira possível.

O padre que celebrou nosso casamento nos disse que precisávamos entrar no casamento não pensando em nossa felicidade, mas pensando em fazer o outro feliz. Realmente, quando pensamos na felicidade do outro, aceitamos ceder e deixar as nossas vontades de lado por um instante. Se ambos fizerem isso, a chance de se atingir a felicidade é muito maior do que se cada um ficar lutando para alcançar a própria felicidade. Além disso, também existe felicidade em ver o outro feliz. Não é uma delícia ver que as pessoas que amamos estão felizes?

Nesses anos de casamento tivemos muitas coisas boas e muitas coisas ruins, mas o mais importante é que estamos vendo nossa família crescer, estamos amadurecendo juntos e aprendendo a nos respeitar e amar cada vez mais. Estamos só no início da jornada, ainda teremos muitos anos pela frente, se Deus quiser; porém, o que peço e espero é que possamos continuar sempre assim: valorizando o que há de bom e aprendendo com o que acontecer de ruim.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Esposa e Mãe – em equilíbrio

Para um equilibrista são imprescindíveis alguns fatores como: um ponto de mira, um bastão.  É impossível manter-se de pé no cabo sem estas duas coisas. Com eles, pendulará de um lado para o outro e não cairá. É um aprendizado longo, e cada apresentação um novo desafio, um novo e constante aprender. É assim na nossa vida.

Passados os primeiros meses de casamento onde já há esse aprendizado do outro (com profundidade), abre-se uma nova perspectiva: ser mãe. Com a maternidade que é um prêmio de Deus para as mulheres, temos esta experiência única de gerar, e trazer ao mundo uma nova vida. Sabemos quanto isto é maravilhoso, (mágico, difícil de entender). Isto faz com que passemos a dedicar muita atenção ao filho e não está errado, é o que toda mãe deve fazer.

Nosso bastão do equilíbrio entra agora.

O que não podemos esquecer é que em 1o lugar na ordem familiar vem o marido. Porque é aquele que com toda liberdade, escolhemos para ser nosso ser complementar. Quando nos casamos fazemos uma opção de exclusividade - que é única e definitiva.  É também uma entrega, uma doação total daquilo que somos. Não damos só a nossa “mão em casamento”, damos também o que somos. Como podemos então, depois de casadas, não dar a devida atenção a esta escolha que fizemos?

Ao mesmo tempo a maternidade com todas as suas responsabilidades nos reclama, nos exige e sentimos uma grande atração por dedicar-nos aos nossos filhos e muitas vezes esquecemo-nos dos nossos maridos.

Cada uma de nós conhece bem o marido, e com isso deve haver um firme propósito de enriquecer o amor dos dois, de modo que a relação se torne sempre mais livre e mais profunda. Mesmo que o dia tenha sido duro, (no trabalho e no lar), o marido não deverá ser o “muro das lamentações”.  Eles precisam chegar a casa, e encontrar uma esposa alegre, sorridente, disposta, mesmo estando cansada. Aí tem que entrar o nosso EQUILÍBRIO.

Saber que temos que dar muito carinho, mas também receber, mostrando ao nosso cônjuge quando precisamos de ajuda e estamos de fato com uma grande sobrecarga. Aí entra o equilíbrio de guardar o orgulho feminino e pedir ajuda. Como pedir? Pedindo com educação, doçura e clareza: homem não tem bola de cristal. Reconhecer que precisamos do outro. Coisas para se ter claro na vida.

O marido vem em 1o lugar, os filhos à medida que crescem, (e crescem rapidamente) precisam menos de nós. Os maridos parecem que precisam cada vez mais de nós. À medida que o tempo passa e vamos envelhecendo juntos. Para eles estamos sempre lindas, mesmo que tudo não esteja mais como no início do casamento.

Os filhos não são de cristal, papel ou porcelana, portanto podemos contar com pessoas para ajudar-nos a ficar com eles, para sairmos com o marido sozinhos, periodicamente.

Deus nos livre se de repente o marido quiser contar com outra para cuidar dele. Não esquecer o que dizia S.JoséMaria Escrivá: “a mulher bem posta tira o marido de outra porta”. Bem posta - fisicamente bela na medida do possível, bem humorada, enamorada.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Está de repouso? O que fazer? Muitas coisas! Sim! Você pode!

Por Jaqueline Melo

Estou passando por um momento em que me deparei numa situação inusitada na minha vida: ter que fazer uma cirurgia e ter que parar tudo para fazer o bendito repouso que eu estava tanto precisando, já que estou numa fase da vida em que pouco tempo eu consigo dedicar à alimentação, ao sono e ao descanso, aliás, quase nenhum tempo. Então de repente, não mais que de repente, eu tive que puxar o freio de mão da vida e sim, fazer repouso! De início, eu até gostei da ideia, mas quando vi as pessoas falarem que ficam sem fazer nada, eu disse para mim mesma, “eu não vou conseguir”, é, e não consegui mesmo! A ideia de não me sentir útil, de não pode ajudar ninguém, de não prestar para nada... Todas rondando meu íntimo e viviam me aterrorizando.

Então, vocês devem estar pensando, como? Como alguém de pernas para cima o dia todo (literalmente) poderia fazer algo? Ah, minha gente, o que não falta é coisa para fazer! Confesso que o primeiro dia depois da cirurgia, como estava com muita dor, eu não consegui fazer nada mesmo, e aí chegou bater tristeza, briguei com o marido, briguei com as filhas, e o mau humor aliado a dor e a fome me fizeram parar e pensar: “Vou ter de ficar 15 dias em casa assim?”. Mas naquele mesmo dia eu recebi uma série de encomendas de roupas de crochê para fazer. Olha que maravilha! Deus é tão misericordioso que o meu ócio não durou nem 24 horas, Ele, que me conhece como ninguém, sabe que eu não suportaria...

Então, mãos a obra! Comecei a fazer as encomendas no dia seguinte e passei quase todo tempo do repouso me dedicando a elas! Entreguei um dia antes do prazo, e aí? Fazer o que? Antes que eu pensasse no que fazer, apareceu outra encomenda, graças a Deus! Já iniciei a segunda encomenda que, aliada aos produtos que eu vendo, me permitiram pagar a conta do celular para que enfim, conseguisse voltar à internet que tanto me fez falta e eu não cheguei a ficar sem fazer nada nenhum dia, graças a Deus!

E você que está de repouso aí? Não se entregue, vá à luta! Ainda que esteja deitadão ou deitadona, Deus te deu inteligência e te permite fazer tanta coisa útil então não se permita ser inútil, afinal, sempre há algo q possa fazer para você mesmo e para os seus!  É sério! No meio de tanta gente querida que veio me visitar, uma amiga me deu uma chacoalhada boa! Há muito tempo eu não a via, mas ela quando soube que eu estava acamada, veio logo me visitar! Ela é uma pessoa muito especial, inteligente, meiga, doce e deficiente visual. E o que ela me trouxe? Um livro! Sim, um livro! Ela já era cega de um dos olhos, mas aos poucos está perdendo a visão do outro e não consegue mais ler. E ela pegou dois ônibus sozinha e veio não só para me ver, mas me trazer algo tão fundamental na minha vida, me sentir útil. E eu li aquele livro em quatro dias e antes de escrever esse texto fiz um fichamento dele e li tudinho para ela! Choramos juntas ao nos emocionar com ele! E Deus mais uma vez me provando que não há impossível para Ele.

Falando neste assunto, certa vez, assisti a um filme que muito me chamou a atenção, o nome dele? “O impossível”. Ele fala da tragédia da Tsunâmi da Indonésia e o quanto nós devemos ajudar o outro ainda que estejamos numa situação difícil, já que sempre há alguém que esteja numa situação pior! Lembro-me de uma cena de que a mãe com uma infecção gravíssima por causa da grande quantidade de cortes profundos que ela sofreu com os impactos das ondas gigantes, e, percebendo que ela poderia vir a falecer, disse ao filho quando ele disse a ela que era horrível vê-la sofrendo e não poder fazer nada! Então, ela disse a ele: “Você pode sim! Olha ao seu redor, veja quanta gente aqui sofrendo e você tem obrigação de ajudá-las!” E ele meio sem saber o que fazer, perguntou a ela como ele poderia já que era só uma criança, e ela, na sabedoria que só alguém muito próximo a Deus poderia ter, disse a ele: “Não se preocupe com isso, você vai encontrar!”. Então o que estou tentando dizer é: se coloque à disposição, peça a Deus, reze, reze muito, aproveite seu tempo sozinho, você e Deus e ponha em dia suas orações que no corre-corre diário você tenha deixado para trás! E você vai ver o tanto de coisas que podem ser feitas sempre e em todo lugar!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Li por aí - Por que dividir o filme em partes?

Ana Paula Oliveira 

 Hoje em dia está na moda dividir o último filme da saga/série em duas partes. Harry Potter ( que eu saiba) foi a primeira saga a ser dividida, após veio Crepúsculo e agora também temos os Jogos Vorazes. Eu, particularmente, prefiro ler os livros a assistir os filmes, pois os roteiristas adoram mudar a história dos livros ( o que me deixa muito frustrada), eu sou uma daquelas pessoas que fica durante o filme falando “Isso não está no livro” ou “ “O QUE? ELES CORTARAM ESSA PARTE?! NÃO ACREDITO!”, e também pois eu gosto de imaginar como são os personagens e criaturas  e para mim isso tira um pouco a minha imaginação. Porém, para mim é muito legal ver como seria o livro na vida real, e é isso que esses filmes que são baseados em livros, tentam nos trazer.
 
Os livros são textos muito detalhados e por isso, muitas partes do livro são cortadas, para que o filme não seja tão longo ao ponto de cansar as pessoas. Imaginem como seria o filme da Ordem da Fênix se eles filmassem cada detalhe do livro. Duraria pelo menos umas 6 horas (eu iria assistir até o final, obviamente),porém muitas pessoas iriam reclamar e não iriam recomendar e o número de ingressos diminuiria, causando prejuízo. Com isso eles pensaram em um jeito de ganhar mais dinheiro, de não deixar as pessoas cansadas do filme e também de agradar mais os fãs, dividir o filme em duas partes.
 
Por mim, todos os filmes das sagas deveriam ser divididos em duas partes. Com isso todo mundo sai Feliz. Alguns com menos dinheiro, outros com mais dinheiro, outros mais cansados de tanto atuar, mas todos felizes.

domingo, 12 de julho de 2015

Receita caseira – Requeijão – todos vão amar!

Quem atualmente não busca receitas saborosas e que não engordem, para fazer para a família? Fiz esses dias um requeijão, fácil e prático de se fazer, e ao mesmo tempo bem diet. A receita ganhei de uma amiga que gosta de novidades. Ele pode ser usado no pão, ou como um ingrediente num frango com requeijão, ou em outro prato para dar um sabor mais apurado.

Ingredientes:

150 g de ricota ou queijo cottage
2 colheres de leite em pó desnatado;
150 ml de água fervente;
Sal a gosto.

 


Modo de fazer:

Bata tudo no liquidificador, até ficar tudo bem misturado e cremoso. Depois coloque na geladeira e utilize gelado.

sábado, 11 de julho de 2015

Já está na hora do próximo?!


Se você é mãe, certamente esse pensamento já deve ter rondado sua cabeça em algum momento da vida. Muito cedo?! Muito tarde?! Qual o melhor momento?!

A verdade é que não existe o melhor momento. O que existe é o momento presente. Talvez nunca passemos por um momento ideal de ter o próximo filho. Nossa vida é feita do momento atual seja ele bom ou ruim.

Agora, quando pensamos em filhos, algumas questões vêm à nossa mente:

- Como fica a divisão dos quartos? No nosso caso, temos duas meninas e nossa casa atual tem 2 quartos. Quando pensamos no terceiro filho logo vem à mente: "e se for menino?!" vai dormir junto com as meninas? Até que idade pode? Não seria melhor ter uma casa maior antes de engravidar?!
Dúvidas que nos rondam.

* independência dos filhos mais velhos.

É maia rápido esse processo quando se tem um novo membro pois as necessidades mudam um pouco de foco. Em geral é boa essa mudança, mas é importante cuidar para que os mais velhos não se tornem "pais" do mais novo com tanta responsabilidade nova.

* Ter com quem brincar na infância e alguém com quem contar na fase adulta.

Alguns pais pensam em como será a vida dos filhos no futuro. Com quem contarão?! Que serão os padrinhos de seus filhos?! (rs)

* Outro ponto à se pensar é "pais com mais filhos têm mais pessoas que olhem por eles na velhice" e é verdade. Quem olhará por nossos pais se não tivermos irmãos?

Hoje, em nossa vida têm passado todos esses questionamentos, alguns medos, receios, mas o anseio por nos jogar nos braços do Pai tem falado mais alto em alguns momentos e isso tem nos impulsionado à pedir um coração generoso à Deus para vencer nossos medos e confiar na providência Divina.

Seja qual for a consideração a se fazer, as dúvidas que nos rondam, o importante é termos sempre um coração agradecido e disponível a Deus e a qualquer que seja a Sua vontade em nossa vida.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Criança de férias – criatividade e variedade em ação

Por Raquel Suppi

Se nós procuramos fazer programas diferentes em família, ao longo do ano, imagina só quando as crianças entram de férias! Aí precisamos caprichar ainda mais na diversidade! E diversificar não significa fazer apenas passeios caros ou que envolvam gastos. Mas criar uma rotina de férias, cheia de variedade, que pode estar recheada de brincadeiras diferentes e talvez algumas saídas para conhecer novos locais, por exemplo.

Às vezes os pais não conseguem tirar férias no mesmo período dos filhos e, ainda que sim, nem sempre a família tem condições de fazer aquela viagem dos sonhos. Não importa! A folga pode ser divertida de todo jeito, seja em casa, com viagens longas, curtas ou simplesmente passando um dia fora, em uma praia, serra ou cidade vizinha; basta um pouco de organização, empenho, criatividade e boa vontade!

Manter uma agenda criativa faz um bem enorme para todos! Afinal, não podemos esperar que as crianças fiquem felizes, satisfeitas e quietinhas o dia inteiro, durante semanas! Elas vão acabar “surtando”, e nós também (risos)! Por isso, variar sempre: com brincadeiras dentro e fora de casa, rodízios de joguinhos, arte (pintura, massinhas de modelar, recortar, colar), banho de piscina, TV, historinhas e por aí vai. Sem deixar de levar em conta a faixa etária e os gostos pessoais dos filhos, pois o que distrai um, pode não interessar a outro. Recentemente, montamos uma barraca – há tempos guardada –, em um dos quartos. Foi a grande atração do dia, para os três! Levaram brinquedos, almofadas e fizeram um grande e divertido revezamento de brincadeiras, lá dentro!

É sempre bom ficar de olho nas programações infantis da cidade. Geralmente, nos meses de férias, surge muita coisa legal – e acessível –, como: exposição, teatro, circo, oficinas etc.

Ir ao shopping, colônia de férias, parques (temáticos, de diversão), plays etc., são sempre boas opções, mas pode levar o nosso bolso à falência rapidinho (risos)! Então, para compensar, nada melhor que fazer passeios ao ar livre – que também são ótimos! Parques, praças, praias... Além de simples e baratos (grátis, na maioria dos casos), são programas saudáveis e a criançada adora e se diverte de montão, sem precisar de muitos acessórios! Andar de bicicleta – ou à cavalo – em família, é muito gostoso! Aliás, um dos grandes atrativos de férias pode ser o de alcançar uma meta importante para a criança! Por exemplo: aprender a nadar, andar de bicicleta, sem o auxílio das rodinhas, ou mesmo completar um álbum de figurinhas! Aqui, nós estamos fazendo isso e a empolgação está nas alturas!

Outra coisa legal de se fazer, é combinar de visitar pessoas queridas e que se dão bem com os nossos filhos. Os meus amam quando vamos à casa dos tios, padrinhos, primos, amigos e quando passam o dia ou uma tarde com os avós, por exemplo. Só não vale aparecer de surpresa ou ser inconveniente e abusivo! É sempre bom e educado ligar antes e oferecer algo para levar. Ah! Receber visita também conta! Esses pequenos encontros podem ser maravilhosos! Não só deixam as crianças (e as pessoas grandes) entretidas e contentes, como estreitam os laços.

Cineminha em casa também é uma ótima pedida! Mas tem que ser realmente bacana! Escolher um filme inédito ou que as crianças gostem muito, ter rodada de pipoca, brigadeiro na panela, suco, refri... E fica ainda mais legal quando a gente marca o dia, a hora e o local do “evento”! Tipo: hoje à noite, depois do jantar, às 20h, vai ter cinema na sala, com toda a família! Esses anúncios fazem sucesso, por aqui! A gente se arruma e as crianças encaram mesmo como um “programa diferente”! 

Nem preciso dizer que ir ao cinema “de verdade” também é sucesso, né?! Dificilmente dá para ir com frequência, até porque nem sempre tem uma variedade boa de filme para os pequenos, além de não ser um passeio barato, dependendo do tamanho da família. Mas, com organização, dá para a gente incluir essa programação na agenda das férias. Esta semana, por exemplo, assistimos “Minions”, que os meus adoram! Escolhemos um dia promocional e fomos, os cinco! Super valeu a pena! Nós rimos e nos divertimos muito! E nem ficou pesado para o bolso!

Enfim, opções não faltam para incrementar as férias da criançada! Peguem a agenda e tracem planos que combinem com a sua família e que agradem – especialmente – os filhos. Mesmo que forem ficar em casa quase todos os dias, não precisa ser monótono e chato para ninguém! Pode ser uma boa oportunidade para os pais redescobrirem o quanto são divertidos! E para os filhos perceberem que o melhor e o mais importante  é estarem juntos!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sentir culpa é ruim?

Por Carol Balan

Toda mãe já passou pela situação de se sentir culpada por algo que fez ou que aconteceu com um filho. Isso é muito comum e acredito que faça parte do nosso dom materno. Para evitar esse sentimento, tem se tornado cada vez mais comum o movimento que defende que não devemos nos culpar pelas situações cotidianas da maternidade. Mas será que sentir culpa é realmente ruim?

Eu concordo que seja ruim, mas só em partes. Sentir culpa pode nos desanimar e, ainda pior, nos fazer desistir de determinada situação. Porém, sentir culpa também pode ser o que nos move para sermos pessoas melhores. Ou seja, ao sentir culpa por algo que não está bem, podemos tomar duas decisões:

- admitir que a situação é assim mesmo, que nada pode ser feito e a melhor coisa a fazer é se livrar do sentimento de culpa;

- analisar a situação e buscar uma solução melhor, sem deixar que o sentimento de culpa predomine e leve a desistir.

Um exemplo que aconteceu aqui em casa. Um dia eu fiquei muito brava com meu filho mais velho (7 anos), briguei com ele mais do que deveria, percebi que exagerei, mas não podia mais voltar atrás naquele momento. Saí de perto, o deixei de castigo e, claro, a culpa pesou na consciência. Quando saí de perto dele, parei e pensei com mais calma. A bronca já estava dada, não havia como retirar. A lição também precisava ser dada e isso eu já havia feito. Mas eu ainda não estava feliz com a maneira que o abordei, dessa forma, eu o chamei longe de todos e conversamos um pouco. Nessa idade ele já tem mais facilidade para entender certas situações, então eu disse que o que ele fez não foi correto, que ele deveria agir melhor e que eu me preocupo muito com ele. Inicialmente ele nem queria me olhar, tive que falar com firmeza para ele me olhar nos olhos, mas depois de um pouco de conversa, ele já estava muito mais confiante e aceitou “reatar os laços” comigo. Nesse momento, disse que o amava, dei beijos e abraços. Ele saiu para brincar e à noite estava dizendo para o irmão: “Sabe quem é a melhor mãe do mundo? A minha!”

Se eu não tivesse parado para pensar naquele sentimento de culpa que me invadiu, provavelmente não teria agido dessa maneira. A bronca era necessária, educar filhos sem brigar é quase impossível, mas ao refletir sobre a situação, consegui buscar uma saída para aquele momento. A partir de agora, posso refletir em como agir quando acontecer algo semelhante no futuro.

Portanto, o sentimento de culpa pode ser um grande aliado das mães, desde que saibamos lidar com ele de maneira clara, objetiva e, o mais importante, com muita sinceridade.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

É tão bom fazer os outros felizes!

Hoje numa conversa com minha irmã, ela soltou essa frase que me fez pensar: “como é bom fazer com que os outros fiquem felizes". 

Para encontrarmos a verdadeira felicidade vamos sempre precisar servir ao próximo. Essa entrega total nossa, em função de outros nos garante a felicidade. O sorriso no rosto de uma criança, porque demos um doce a ela, nos dá mais prazer do que se o comêssemos. 

O carinho e a atenção que podemos dar a alguém, da qual não vamos esperar retribuição, pode nos garantir um grande bem estar. Uma sensação de encontrar um pedacinho do céu aqui na terra. 

Outro dia um rapaz colocou dois travesseiros e um colchonete ao lado de uma mendiga que dormia na rua. Não parou para ver se usaria. Fez a parte que achou necessária e foi embora. São atitudes assim que nos deixam uma sensação de ter feito o outro, um pouco mais feliz, e ao mesmo tempo nos trás a verdadeira felicidade.

Minha irmã, com sabedoria, conseguiu ver além da sua atitude de proporcionar um bem ao próximo, o bem que a ela mesma proporcionou. 

Bastam pequenas atitudes. Um gesto de amor ao próximo, mesmo aqueles que nem conhecemos, para encontrarmos a alegria de viver e ter uma pequena ideia do que será o céu.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Filme mais para adulto - Enquanto somos Jovens

Por Patrícia Carol Dwyer

Fiquei em dúvida sobre o filme: "Enquanto somos Jovens”... Tem momentos interessantes, mas não faz muito meu gênero. É sim um filme muito bem feito, com lições de caráter e mostrando a insegurança de um casal quando já não se sentem mais "tão jovens” (faixa dos 40 e poucos anos) e que não tiveram ou não quiseram ter filhos. Convivendo com um casal mais moço, e sua turma, quase metade da sua idade; começaram a se questionar, e um ao outro, o casal, sobre se suas escolhas pessoais e profissionais foram boas ou más.

Tentando animar um pouco suas atividades e atitudes, conviveram com um casal jovem em especial, que parecia ser o "modelo" para que eles também se  comportassem como sendo mais jovens, acabassem transformando seu dia a dia  em algo mais interessante e ativo.  Foi imensa sua decepção que quase acabou com seu próprio casamento, mas felizmente, descobrindo o que havia por trás da vida desse tal casal mais jovem e "descolado" com respostas para tudo: é que voltaram ao "normal". Nesse caso, aceitando suas próprias vidas afirmativamente, sem depender da bajulação e meias-verdades do ambiente, e conseguiram reconquistar o equilíbrio que pensavam não estar tendo na sua própria geração.

Esse filme me lembrou um pouco do "estilo Woody Allen", parte improvável e parte o verídico da vida.

Acho que adolescentes não gostariam tanto do enredo, mas para adultos de qualquer faixa, pode ser uma boa distração. Cada um "peneirando" o que acredita ser as melhores escolhas que fariam, é interessante ver.

Atores: Naomi Watts, Ben Stiller, Amanda Seyfried, Adam Driver.
Direção: Noah Baumbach("While We're Young", EUA, 2014, 97 minutos Indicação na VEJA RIO, 12 anos). Estreou em 18 de junho.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A família em torno de uma panelinha

Dizem que o frio une muito as pessoas, e é verdade. É uma época boa para estarmos mais juntos, em família, comendo, conversando e aquecendo-nos com o calor humano.

No inverno, com uma temperatura abaixo dos 18 graus, já é agradável para fazermos  fondue, e unir a família em torno da panelinha mágica que ao mesmo tempo nos aquece. e faz um saboroso prato de origem suíça .

O original mesmo é o de queijo, uma mistura de queijos, que derretidos juntos tem um sabor todo especial, comido com pedacinhos de pão Francês. Nós aqui em casa gostamos muito de fazer o de carne em cubos também, fica mais uma opção para irmos degustando enquanto conversamos, contamos os fatos do dia, ou da semana, e nos divertimos uns com os outros procurando o nosso garfinho, na panela de óleo fervente. Depois mergulhamos o pedaço de carne frita numa pastinha ou molho que fizemos para acompanhar, fica delicioso! Para os adultos colocamos um bom vinho tinto, e para os menores um mate gelado. Tudo regado a muita conversa, muita alegria. A noite passa rápido, sem sentirmos.

Quando a fome acaba vem a vontade da sobremesa, e aí, nada melhor do que um fondue de chocolate com frutas. As uvas, os morangos, o abacaxi em cubos, as bananas em rodelas, as tangerinas em gomos, ficam deliciosas com o chocolate derretido envolvendo-as.

Depois de toda essa diversão gastronômica, nada melhor do que uma cama bem quentinha e um sono reparador. Assim a família se diverte e compartilha suas alegrias, e todos terminam o dia felizes, com todo esse aconchego.