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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Esposa e Mãe – em equilíbrio

Para um equilibrista são imprescindíveis alguns fatores como: um ponto de mira, um bastão.  É impossível manter-se de pé no cabo sem estas duas coisas. Com eles, pendulará de um lado para o outro e não cairá. É um aprendizado longo, e cada apresentação um novo desafio, um novo e constante aprender. É assim na nossa vida.

Passados os primeiros meses de casamento onde já há esse aprendizado do outro (com profundidade), abre-se uma nova perspectiva: ser mãe. Com a maternidade que é um prêmio de Deus para as mulheres, temos esta experiência única de gerar, e trazer ao mundo uma nova vida. Sabemos quanto isto é maravilhoso, (mágico, difícil de entender). Isto faz com que passemos a dedicar muita atenção ao filho e não está errado, é o que toda mãe deve fazer.

Nosso bastão do equilíbrio entra agora.

O que não podemos esquecer é que em 1o lugar na ordem familiar vem o marido. Porque é aquele que com toda liberdade, escolhemos para ser nosso ser complementar. Quando nos casamos fazemos uma opção de exclusividade - que é única e definitiva.  É também uma entrega, uma doação total daquilo que somos. Não damos só a nossa “mão em casamento”, damos também o que somos. Como podemos então, depois de casadas, não dar a devida atenção a esta escolha que fizemos?

Ao mesmo tempo a maternidade com todas as suas responsabilidades nos reclama, nos exige e sentimos uma grande atração por dedicar-nos aos nossos filhos e muitas vezes esquecemo-nos dos nossos maridos.

Cada uma de nós conhece bem o marido, e com isso deve haver um firme propósito de enriquecer o amor dos dois, de modo que a relação se torne sempre mais livre e mais profunda. Mesmo que o dia tenha sido duro, (no trabalho e no lar), o marido não deverá ser o “muro das lamentações”.  Eles precisam chegar a casa, e encontrar uma esposa alegre, sorridente, disposta, mesmo estando cansada. Aí tem que entrar o nosso EQUILÍBRIO.

Saber que temos que dar muito carinho, mas também receber, mostrando ao nosso cônjuge quando precisamos de ajuda e estamos de fato com uma grande sobrecarga. Aí entra o equilíbrio de guardar o orgulho feminino e pedir ajuda. Como pedir? Pedindo com educação, doçura e clareza: homem não tem bola de cristal. Reconhecer que precisamos do outro. Coisas para se ter claro na vida.

O marido vem em 1o lugar, os filhos à medida que crescem, (e crescem rapidamente) precisam menos de nós. Os maridos parecem que precisam cada vez mais de nós. À medida que o tempo passa e vamos envelhecendo juntos. Para eles estamos sempre lindas, mesmo que tudo não esteja mais como no início do casamento.

Os filhos não são de cristal, papel ou porcelana, portanto podemos contar com pessoas para ajudar-nos a ficar com eles, para sairmos com o marido sozinhos, periodicamente.

Deus nos livre se de repente o marido quiser contar com outra para cuidar dele. Não esquecer o que dizia S.JoséMaria Escrivá: “a mulher bem posta tira o marido de outra porta”. Bem posta - fisicamente bela na medida do possível, bem humorada, enamorada.

Um comentário:

Unknown disse...

São JoseMaria sempre tão sábio e vc tbm Liana! Difícil demaaaaaaaaaaaais manter esse equilíbrio e o foco na vida familiar, especialmente quando os filhos são pequenos! Mas, acredito que à medida que eles crescem e, naturalmente, vão se afastando de nós, é tão lindo essa reaproximação que o casal têm sem que se perceba! Você sabe muito melhor do que eu como tudo isso acontece e obrigada por compartilhar conosco mais essa "lição" de vida! Muitos beijos!

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