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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dica de leitura: Meu Deus! Como voltei para Deus

Por Rafael Carneiro Rocha

Gostei de ver no site da Quadrante o lançamento do livro: "Meu Deus! - Como voltei para Deus", do jornalista alemão Peter Seewald. O autor é responsável pelos livros de entrevistas com o Papa Bento XVI, "Sal da terra" (quando Joseph Ratzinger ainda era cardeal) e "Luz do mundo" (lançado no ano passado). O título do novo livro de Seewald me chamou a atenção, porque na introdução do livro "Sal da terra" consta que o jornalista era agnóstico. De fato, a entrevista era tão instigante, porque Seewald fazia perguntas que qualquer pessoa bem informada, mas não necessariamente cristã, poderia fazer à Igreja.

Segue abaixo o texto de divulgação:

“Quando voltei a pensar em Deus, comecei por ter a impressão de que estava diante de uma aventura desafiadora. Mais ou menos como um estimulante que nos leva a encontrar novamente certa emoção no cotidiano. Confesso que sou exigente: gosto do que é louco, ilimitado. A partir de certa altura, uma vida sem fé passou a parecer-me não apenas estreita demais, mas também demasiado modorrenta e vazia, algo assim como uma versão reduzida ao mínimo da existência humana. Como explicá-lo?”

O leitor não deve esperar encontrar aqui um relato convencional de conversão, uma crônica ordenada e cronológica dos acontecimentos que levaram o conhecido jornalista alemão Peter Seewald – coautor de três livros ao lado do Papa Bento XVI – a voltar para o seio da Igreja. Cada capítulo parte da situação em que o autor se encontrava no momento em que escreveu o livro, e repassa em flashback impressões as mais variadas, reflexões que o ajudaram a avançar num ponto ou noutro, coisas que o fizeram pensar, algum episódio mais marcante – como a conversa de cinco dias com o cardeal Ratzinger no mosteiro beneditino de Monte Cassino –, diálogos importantes, tudo isso contado em frases quase impressionistas, incisivas, caleidoscópicas e soltas.

Este livro “conversa” com os contemporâneos céticos do autor, adotando muitas vezes a sua linguagem e o seu modo de ver; mas também para um católico representa uma experiência renovadora, porque põe em foco episódios da vida de Cristo ou aspectos da fé católica vistos como se fosse “de fora”. Assim ressalta em toda a sua unicidade e grandeza a figura do Senhor, sem cair em explicações que já soam gastas de tanto terem sido ouvidas.

2 comentários:

Stella disse...

Vou renovar nossa assinatura do Círculo de Leitura AGORA! Seu blog só tem coisa boa, Liana! Diga a sua colaboradora fiel, Tetê, o quanto gostei da palestra em Mira-Serra. Voltei com renovado espírito de serviço! Um beijo, S.

Liana Clara disse...

Pode deixar, Stella, darei seu recado.
Eu já renovei o meu círculo!! Estão sempre chegando livros muito bons.
Beijos e Feliz Natal!

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