A vida é uma luta e engana-se quem pensa que a felicidade é apenas um estado permanente de calmaria. A felicidade sem sangue, suor e lágrimas é uma alegria que se deixou esvaziar pela ausência das lutas. Felicidade vazia não é felicidade.
Nesse sentido, só é possível ser feliz de verdade com uma vida de “conflitos”. Todos nós sabemos que as dificuldades nos fortalecem, mas não ficamos mais felizes apenas porque a vida nos “endureceu” e sim porque somos livres para, simplesmente, escolher a felicidade. O movimento da liberdade só vem se somos capazes de escolher e os “conflitos” são justamente isso.
Escolher a felicidade é orientar o coração para a verdade. A filiação divina é motivo de grande júbilo para qualquer um de nós. Se somos filhos de Deus, nenhuma tragédia será capaz de macular esta alegria primeira. Em nossa vida espiritual, devemos meditar muito sobre a filiação divina. Precisamos, com frequência, orientar nossos espíritos para o agradecimento pela vida.
Quanto mais nos sentimos gratos pela existência, mais nos familiarizamos com a existência vinda de Deus. Isto é um aprofundamento na verdade. É um viver de verdade, que só acentua como é “mentiroso” ou “ilusório” viver com amarguras e pessimismos irreversíveis.
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