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Por isso, precisamos esclarecer as mais jovens e contrapor outros modelos às mais velhas, estabelecendo paradigmas de beleza, modéstia, elegância, modernidade sem vulgaridade. É perfeitamente possível ser atraente no bom sentido, sem descer ao nível do que a moda dita cegamente, ou do que muitos inimigos da mulher, travestidos de "personal stylists", costureiros, e afins determinam como lei. A melhor roupa é uma personalidade sólida, bem formada, que não se envergonha dos princípios que aprendeu e que defende.
E vamos começar pelas crianças bem pequenas, ensinando-lhes respeitando-lhes o pudor, o cuidado com a exposição do corpo, guardando-lhes a inocência. Não podemos vestir as pequeninas como “mini-periguetes”, desculpem o termo atual, para depois não conseguirmos segurar seus descaminhos e inclinações tortas. A liberdade se conquista desde cedo e com muita lucidez e prudência por parte daqueles a quem compete ensinar e dar exemplo. O resultado será felicidade e uma relação saudável com a própria sexualidade, não pedofilia, pornografia, estupro, e todos esses desvios. As crianças e jovens clamam por seus direitos.
2 comentários:
Que beleza de artigo, Tetê!
Parabéns às moças e filhas que já receberam desde cedo essa orientação, pois não é mesmo nada fácil ir contra a corrente, especialmente na altura da adolescência.
Abraço,
Patricia
Querida Patrícia
É muito importante mesmo receber essas orientações desde cedo. E mesmo assim é difícil seguir na linha, com tanta apelação que se vê pelo caminho.
Abraço
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