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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

“O Aprendizado das Diferentes Conjugações do Verbo AMAR

Por Maria Teresa Serman

O livro Família – Conflitos & Realizações , de D. Rafael Cifuentes, é uma obra máxima sobre o assunto. Dele destacamos este item, que nos pareceu especialmente pertinente aos dias de hoje – e aos de sempre. O autor enfatiza alguns pontos dessa conjugação amorosa.

1- RESPEITAR AS CARACTERÍSTICAS DO OUTRO SEXO: “O homem é, em geral, mais carnal; a mulher, mais afetiva.” Esperamos, sinceramente, que as mulheres continuem mais ternas, para o bem de uma saudável diferença.

2- COMPREENDER: “é querer o bem do outro como ele é. (...) não conseguimos compreender os outros quando estamos excessivamente convencidos das nossas qualidades.” Verdade pura, embora não fique bem clara na maioria das vezes em que um quer que o outro seja sua imagem no espelho. Colocar-se no lugar do outro, com seu temperamento e sua criação, ajuda muito a ver o que nos incomoda nele sob uma ótica mais benevolente.

3- PERDOAR: “(...) perdoemos aos outros como nos perdoamos a nós mesmos.”. Bom, isso resume tudo. Não devemos levar muito à sério nossa dignidade ferida, que é o que sempre nos importa mais. Voltaremos ao tema do perdão em ocasião próxima.

4- ESPERAR: “O amor é paciente, tudo espera (1 Cor.13,45). Cada um tem seu ritmo, dominemos a irritação com a sofreguidão ou lentidão do ser amado.

5- CARREGAR: ajudar o cônjuge a levar suas cargas começa por não sermos nós mesmos uma carga a mais.

6- SERVIR: é preciso servir bem, com trabalho bem feito e acabado com esmero. Servir, só com alegria, sem adotar o perfil de “escrava do lar” ou de “chefe de polícia esgotado”. O serviço assim atrai as pessoas e torna o ambiente agradável, além de ser, por si só, um exemplo.

7- SORRIR: Polidez, bom-humor, “cultivar a arte de ser amáveis”. Realmente, é uma arte, não deve depender das oscilações do dia ou dos hormônios. E o autor não se refere a um sorriso formal, puramente educado, mas ao sacrifício de sorrir ainda que estejamos chorando por dentro. Daí...

8- SACRIFICAR-SE: já vão dizer, “Êpa, querem nos transformar em mártires, essa não!” Encarem a verdade, meus amigos, que a vida nos oferece pequenos ou grandes martírios, e muitos os escolhem voluntariamente, nas academias ou nas cruzes que inventam ou enxergam a cada contrariedade. D. Rafael alude ao sacrifício de não se fazer o centro das atenções; a abrir mão de critérios essencialmente pessoais em prol da paz familiar; a desprender-se do supérfluo para favorecer a vida de família, e por supérfluo entenda-se tempo e dinheiro, que podem ser mais bem aplicados frequentemente.

O livro aborda muitos outros temas vitais para as famílias. É de suma importância e leve de se ler. Recomendamos a todos.

Um comentário:

Patricia Carol disse...

Que bom termos mais um livro do nosso queridíssimo "Amigo de Todas as Horas"!

Onde está à venda?
Muito obrigada pela informação!

Abraço,

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