A família é uma manifestação expressa da vontade de Deus, que estabeleceu a união entre o homem e a mulher, com a consequente procriação e educação dos filhos. E bem sabemos como educá-los é uma tarefa heroica e cotidiana. Por que, então, não recorrer com mais freqüência, juntos, ao Amor, à razão maior da existência do nosso conjunto familiar?
“Há práticas de piedade – poucas, breves e habituais – que sempre se viveram nas famílias cristãs, e entendo que são maravilhosas: a bênção da mesa, a recitação do terço em conjunto (...), as orações pessoais ao levantar-se e ao deitar-se. Serão costumes diversos conforme os lugares; mas penso que sempre se deve fomentar algum ato de piedade, realizado conjuntamente pelos membros da família, de forma simples e natural, sem beatices.”
“Dessa maneira conseguiremos que Deus não seja considerado um estranho, a quem se vai ver uma vez por semana na igreja, ao domingo. Que Deus seja visto e tratado como é na realidade, também no seio do lar, porque, como disse o Senhor, “onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Esta é uma indicação bem clara e prática, retirada do livro Questões Atuais do Cristianismo, nº103, de S. Josemaria Escrivá. É um guia específico para facilitar essas práticas, de modo que, de geração em geração, elas fluam sabiamente, despertando os corações jovens para Deus, e congregando estes aos mais maduros, numas só alma, a da família.
Sabe-se que é difícil juntar o pessoal todo, mas podemos fazê-lo em pequenos grupos, quando não for possível reunir todos. Com boa-vontade, é possível formar um hábito que, em si mesmo salutar, poderá funcionar como elo fortificante das relações entre os membros do “clã”, pois o tempo subseqüente pode ser uma tertúlia.
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