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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cuide dos seus ombros

Por Maria Teresa Serman
Os nossos ombros suportam cargas pesadas, físicas, emocionais e posturais, no cotidiano do trabalho e até do lazer. E assim, sem que percebamos, vamos acumulando tensões e hábitos nefastos, que os condicionam erradamente. E dolorosamente!

O uso intermitente do computador é um dos principais responsáveis por dores nos ombros, braços e dedos. Quanta gente não anda sofrendo de tendinites e LER?! O volante também contribui muito para essa sobrecarga, mais efetivamente se temos o hábito de segurar na parte alta dele. Devemos procurar adequar a postura ao conforto, ao relaxamento muscular, deixando os braços o mais próximo possível de um ângulo reto, para que não se tencione a parte do pescoço e adjacências.

Quanto ao computador, podemos aprender e fazer movimentos que contrariem a posição curvada dos dedos no teclado, como, por exemplo, pressionando-os contra uma parede, ou com a mão oposta, um por um, para trás, invertendo, desse modo, a ênfase anterior. Os braços devem ficar apoiados na mesa, e esta em uma altura que nos sirva adequadamente. A cadeira é importantíssima: de assento firme, no nível certo à nossa altura, com o espaldar reto e observando sempre a nossa própria postura.

Quem fica muito tempo sentado, deve se levantar de vez em quando e andar um pouco, balançando levemente os braços, de um jeito meio polichinelo, para relaxar a tensão. A dona de casa precisa alternar tarefas de limpeza e passagem de roupa com idas à rua, para mudar de atividade física e mental. O trabalho doméstico pode ser mais desgastante, e frequentemente é, nós sabemos, que a rotina do empresário mais exigido. Quando caminharmos, devemos olhar na linha do horizonte, para alinhar a cabeça e os ombros. Mas cuidado com as perigosas calçadas!

Para dormir, tenha um travesseiro na espessura certa do ângulo que sua cabeça estabelece com seu ombro, nem mais, nem menos. E se a dor persistir, procure um médico logo. Não permita que ela se instale e não tente se acostumar com ela, achando que é normal. Não é!

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