As graças que emanam dessa oração compartilhada são incontáveis, sabem-no bem os que praticam esse “esporte” espiritual. Nós, pais, principalmente, saímos fortalecidos e iluminados, porque a Sagrada Família e a Ssma. Trindade, presentes e atuantes nestes momentos, são os melhores pedagogos. O próprio Jesus afirmou que, quando dois ou mais estivessem reunidos em oração, o que Lhe pedissem seria concedido.
As pequenas devoções são as que perduram, sendo transmitidas como um tesouro familiar, felizmente cultivado por muitas gerações: ensinei aos meus filhos a oração do Anjo da Guarda e o oferecimento matinal a N. Sª que aprendi com minha mãe. Embalei-os, e o faço com meu neto, com a música que ouvi da voz materna: -“ Mãezinha do Céu, eu não sei rezar...”, que muitos conhecem. S. Paulo já nos falava da Igreja doméstica dos primeiros cristãos. (1 Cor XV 1,19).
Não sejamos tolos de desperdiçar essa ajuda, prometida literalmente, como acabamos de lembrar. Aproveitemos para agradecer muito, sempre depois de adorar e reconhecer o Pai, o Filho e o Espírito Sto. como sustentáculo de nossa vida. E também podemos aproveitar para, nas nossas conversas íntimas com o Senhor, apresentar nossas dúvidas e dores sobre o marido cansado e distante, o filho doente, a filha rebelde. Ainda, pois há muito o que contemplar junto a Ele, a alegria do lar bem cuidado, da comida saborosa , dos filhos educados e estudiosos, dos avós sábios, da empregada que tanto nos auxilia. Em resumo, falar a Deus do ótimo e do menos bom, do muito e do pouco, de conflitos e acertos. Enfim, do amor.
É importante pedir sempre a intervenção de Maria, Mãe de Deus e nossa, para que o nosso lar seja à imagem do lar humilde, mas perfeito, de Nazaré, onde ela estava sempre pendente do seu Filho, divino e humano numa só pessoa; de S. José, seu amável esposo, e de todos os que certamente acorriam à sua bondade. Ela continua à disposição dos homens e mulheres de boa-vontade.
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