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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tenho deficiência em matemática, como resolver?

Uma pergunta frequente feita por pais que tem filhos com dificuldades em matemática é se isto é algo constitucional da criança ou se é algo ligado a preguiça. Vamos tentar mostrar alguns fatos que podem ajudar pais nestas situações.

É um fato que existe uma condição em que pessoas de QI normal ou elevado tem extrema dificuldade com números, operações e problemas matemáticos, esta condição chama-se discalculia. A estimativa mais atualizada da conta de que esta condição afeta de 3 a 6% da população mundial de forma mais ou menos grave.

É também um fato que existem crianças preguiçosas, que diante de uma pequena dificuldade em algumas matérias, evitam estudar aquele tema e passam a outros que lhes são mais agradáveis.

A discalculia é uma dificuldade específica para a matemática e que pode ser melhorada com exercícios específicos para habituar o cérebro a lidar melhor com os valores abstratos, visão espacial e lógica.

Uma providência que os pais podem tomar é conversar na escola no sentido de fazer com que os orientadores educacionais estejam cientes desta dificuldade da criança, também devem dirigir a carreira da criança para áreas distantes da matemática como o Direito, Artes, Letras, Nutrição, Pedagogia, etc. É importante que não deixem a criança usar esta dificuldade como desculpa para não estudar já que para o ingresso na Universidade um mínimo de conhecimento matemático é absolutamente necessário.

Existem também alguns treinos que podem melhorar esta condição, aponto alguns: Kumon, The Number Race (jogo gratuito que tem sido usado em pesquisas científicas para o tratamento de discalculia), Brain Age (um jogo para o Nintendo DS) e apesar de não haver evidências científicas o Sudoku também pode ajudar.



A ajuda dos pais e irmãos também é fundamental para a melhoria do desempenho da criança. É preciso apoiar, sem deixar de ser exigente. Também é útil consultar um neurologista infantil para verificar se a discalculia não é fruto de um TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade).

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