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sábado, 25 de maio de 2013

Mães e pais de primeira viagem - cólicas X manha

Outra vez me dirijo às mães de primeira viagem, àquelas que ainda não sofreram o impacto das novas descobertas com seus bebês. E aos pais, que nunca passaram uma noite insone na vida.

Quando a criancinha chora, durante uma madrugada inteira, e a mãe já fez de tudo para acalmá-la, é a hora dessa mãe sentar e chorar? Com certeza é o que a maioria fará, preocupada em agradar seu neném fofinho que não para de gritar em altos brados. E o pai, acostumado ao sono pesado, vai ficar mais ou menos surdo, e continuará dormindo ou vagamente oferecerá  sua ajuda nos primeiros dias.

Esse é momento em que começam as rusgas e desavenças entre o casal. Cada um tem uma opinião, cada um suportará de forma diferente o mesmo problema: o choro incessante do filho. Um bom pai vai se esforçar para ajudar, e pode querer substituir a mãe, ficando com o filho no colo, andando de um lado a outro, até que ele pare de chorar, ou até que sua (a do pai, bem entendido!) resistência termine e o devolva para mãe, completamente arrasado, achando que só a mãe poderá acalmá-lo.

Os bebês são de um modo geral bem inteligentes, e, desde as primeiras horas de nascidos, aprendem o que é agradável e o que não é. Falo por minha grande experiência com meus filhos, que não foram poucos. O colo de mãe é tudo de bom, tem o cheiro de do leite saboroso, tem o aconchego de útero materno, tem a voz que acalanta e de que ele se lembra; é perfeito, quem pode recusar?

Momentos assim são difíceis para uma mãe de primeira
viagem, pois precisará descobrir o tipo de choro e a que se refere. Um choro de dor, um choro de manha, os dois são bem parecidos; porém, podem ser diferenciados com um bom ouvido materno ou paterno.

Criança limpinha, agasalhada, alimentada, só estará chorando por uma dessas duas opções. E, assim que descobrirmos a diferença, poderemos, com carinho, começar a educá-los, ensinando- os a esperar em seus bercinhos ou carrinhos.

Não digo que não deem colo, devem, sim, dar bastante carinho ao bebê pequenino, isso é fundamental para seu desenvolvimento. Porém, ao mesmo tempo digo que é de pequenos que começamos a ensinar a terem  limites. Para que, aos dois anos não façam espetáculo em público porque querem algo dentro de uma loja de qualquer jeito. A educação dos filhos começa desde que nascem.

Uma jovem mãe precisa saber que é normal seu filho chorar mesmo sem estar sentindo nada, porque apenas quer companhia. Para não se sentir a última das mulheres porque não consegue acalmá-lo. Acontece com todas nós.

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