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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

FOLCLORE para pequenos e grandes de todas as idades


O Brasil é gigantesco e  bonito como que!   As artes, os  usos e  os costumes de cada pedacinho de nosso país,  bem  misturadinhos , num grande caldeirão, formam nosso  rico  e  belo folclore. Por exemplo:
 
Macaxeira, jerimum, zabumba, farol ...  são palavras que  não usamos aqui no Rio de Janeiro, mas fazem parte da língua portuguesa  e são bem conhecidas  .  “Nana neném.....”,    “Atirei o pau no gato to ....” e “Cai,cai balão ...”são  cantigas de ninar,   de roda e de Festa Junina.    Samba, frevo e forró são ritmos e danças populares.    Feijão tropeiro,  acarajé,  cocada e carne de sol,... quem  já não os experimentou ?  O gaúcho, lá no Rio Grande do Sul, usa bombacha   e toma chimarrão. Saci, mula sem cabeça  e lobisomem  assustam   muita gente ainda hoje . E as histórias? A festa de Céu é uma delas. Lendas, então , há milhares. 

Nossos índios, há muito tempo atrás,   viam o céu, o sol, a lua, as estrelas, as águas e as florestas como um grande mistério. Não havia quem lhes explicasse  a origem de todas essas maravilhas.  Não sabiam  de onde vinham dos bichos e as plantas que os alimentavam, nem as ervas que curavam suas doenças. Como terá  aparecido o fogo que os aquecia?   Criavam , então, histórias  fantásticas para explicar todos esses fenômenos. Os velhos  das tribos contavam essas histórias que depois foram passadas de pais para filhos até chegarem a nós. 

 E, como cada um que conta um conto acrescenta um ponto, as histórias foram ficando um pouco diferentes com o passar do tempo . Vamos dar um exemplo:   Foi o sapo que foi à Festa no Céu  escondido na viola do urubu ou foi o jabuti?   Ninguém sabe, mas não importa. As duas versões    são boas e  divertidas.

Algumas tribos indígenas  acreditavam que a noite  saiu de um coco tucumã onde estava presa com grilos, morcegos e sapinhos. Antes disso só havia o dia. Não havia noite. Era a Cobra Grande que guardava o  coco no fundo do rio.

Outros acreditavam que ,um dia, o Sol e a Lua eram  noivos, mas esse casamento    teria sido impossível, pois o sol queimaria a terra e a Lua de tanto chorar,   apagaria o fogo com suas lágrimas, mas inundaria tudo.  Teria sido  um desastre. A Lua então continuou a chorar de saudades do Sol e tantas lágrimas derramou que acabou formando o Rio Amazonas.

Diziam alguns que os urubus  eram os donos do fogo por muito tempo , mas  que um índio muito esperto enganou-os fingindo-se de morto e roubou uma brasa com que fizeram uma grande fogueira e a partir daí puderam aquecer-se no inverno e cozinhar seus alimentos.

 Na imaginação de muitas tribos, a Vitória Régia, era   uma jovem  índia , muito bonita,que acreditava ser a Lua um belo guerreiro e   sonhava casar-se com ele. Um dia viu o reflexo da lua no rio e pensando que iria enfim encontrar-se com seu  amado guerreiro, mergulhou para não mais voltar.  Foi , então, transformada na mais bela flor das águas do grande Rio Amazonas e suas pétalas se abrem todas as noites de lua cheia para receber o sorriso da Lua.  

Bem, tudo isso é Folclore, mas trovas e trava-línguas também são. Que tal dizer bem rapidinho:
“Quando digo digo,digo digo, não digo Diogo e quando digo Diogo, digo Diogo e não  digo, digo.”   
E quem não conhece a  mais famosa de todas as par lendas: Uni duni tê   
                                                                                                              Salamê minguê               
                                                                                                               Um sorvete colore
                                                                                                               O escolhido foi VOCÊ   
Agnes G. Milley                  

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