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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para que todos sejamos Santos

Por Rafael Carneiro Rocha

Hoje a Igreja celebra a Solenidade de Todos os Santos. Somos convidados na liturgia a levantar nossos olhares para a comunhão que é a própria divindade. Conhecemos, pelo nome terreno, apenas uma pequeníssima parte daqueles que estão no firmamento de Deus. Além de São Pedro, São Paulo, São Francisco de Assis, Santa Catarina de Sena, Santa Teresinha e todos os santos da devoção mundial, a comunhão dos santos é formada por piedosos anônimos, gente da nossa própria família aqui na terra que também tem a glória de morrer e de renascer.

Há alguns anos, numa homilia do dia 1° de novembro, o Papa Bento XVI dizia que devemos louvar os santos, porque ao contemplarmos o exemplo luminoso deles, desperta-se em nós "o grande desejo de ser como os santos: felizes por viver próximos de Deus, na sua luz, na grande família dos amigos de Deus".

Somos todos convidados à santidade, ainda que nossas vidas não sejam marcadas por eventos extraordinários e não sintamos em nossos corações um grande fervor místico. O plano de vida para a santidade é feito de gestos pequenos, algumas quedas e uma saudável teimosia em fazer a coisa certa. Em última instância, pode-se morrer santo tendo feito apenas um gesto grandioso ao fim de uma vida desgraçada. Este é o sinal do Deus que não desiste nunca dos homens.

A amizade com Cristo que nos faz santos é envolvida por uma intimidade especial. Quando entramos na casa do Nazareno, é a Mãe Dele que nos recebe. Neste dia, devemos pedir a Nossa Senhora que nos ajude a caminhar dignamente com Ele e que Ela, a Rainha da Misericórdia, interceda pelas almas dos falecidos.

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