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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Madame Curie - um exemplo de mulher

O Google homenageou a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, e não somente um, pois mereceu dois diferenciados, em física e química. Marie Curie dividiu o prêmio de física com seu marido Pierre Curie e Henri Becquerel em 1903, levando sozinha, o de química, rm 1911. Por isso, comemorando o centenário da premiação, este ano foi escolhido o Ano Internacional da Química.

A página do mecanismo de buscas exibe um desenho especial – conhecidos como "doodles" - no qual ela aparece sentada em uma mesa cercada de frascos com substâncias químicas. Há também uma homenagem especial a ela na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Curie ficou conhecida por seus trabalhos na área da radioatividade, tendo identificado dois novos elementos,Rádio e Polônio. O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm, foi assim nomeado em honra do Casal Curie. Ela nasceu em Varsóvia, Polônia, a 7 de novembro de 1867, indo estudar em Paris, onde se licenciou em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne. Foi a primeira mulher a lecionar nesse conhecido centro de excelência.

Casou-se em 1895 com Pierre Curie, professor de Física, tendo então adotado o nome de Marie Curie. Em 1896, Becquerel incentivou-a a estudar as radiações, por ele descobertas, emitidas pelos sais de urânio. O casal, então, dedicou-se, sem nenhum patrocínio, a não ser um velho e decadente galpão na própria universidade, a um exaustivo trabalho de pesquisa, conseguindo finalmente, em dezembro de 1898, anunciar a descoberta do Polônio (nome dado em homenagem à terra natal da cientista) e do Rádio.

Marie Curie morreu na França, em 1934, de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu pela mãe o segundo Prémio Nobel da Química, em 1935, que lhe chegou no ano seguinte à sua morte. Seus restos mortais foram transladados em 1955 para o Panteão de Paris, sendo a primeira mulher a ser sepultada lá.

O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado como título póstumo, é considerado um dos documentos principais e básicos dos estudos relacionados com a Radioatividade clássica.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, que originou o filme de mesmo título, "Madame Curie", com Greer Garson no papel principal, em 1943.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma mini-série francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991). Madame Curie foi uma grande mulher, cientista brilhante e humana, que não abdicou de seu papel de mãe e esposa, com grande empenho.

Um comentário:

Patricia disse...

Que bela homenagem a uma bela mulher completa.

Um modelo de MULHER FEMININA DE VERDADE, sem precisar de outra bandeira a não ser o seu trabalho no qual desenvolveu os talentos dados por Deus, sem negligenciar a família.

Li algumas biografias de Marie Curie quando eu ainda era adolescente, e ela nunca deixou de ser uma inspiração para mim, de dedicação e coragem das quais uma mulher é capaz.

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